Del juego radiofónico al juego sonoro: ecos y sintonías en la pedagogía del teatro
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644465330Palabras clave:
Discapacidad visual, Juego radiofónico y juego sonoro, Juego teatralResumen
Las experiencias escénicas virtuales que han sido desarrolladas en Brasil por grupos de personas con deficiencia visual en el ciberespacio, tituladas por ellos como audionovelas o montagens, instigan a la reflexión sobre los procesos creativos escénicos y el teatro contemporáneo en simbiosis con los nuevos medios, considerando, así, formas alternativas de copresencialidad y recepción. Llevado al contexto escolar y articuladas a juegos de improvisación, tales experiencias fueron la base de los procesos de creación artística de tres talleres de teatro desarrollados en una escuela pública de Natal/RN, en 2018, con una clase de 8º grado de primaria, compuesta por veinte alumnos de entre 13 y 17 años, con y sin deficiencia visual. La observación del movimiento construido en la investigación tuvo lugar en la transición del eje de la presencia en la escena teatral, y, por tanto, de la visibilidad, al eje de la audibilidad, incurriendo en la perspectiva de lo que estamos designando como juego sonoro. Así, admitimos que dicha incursión puede instigar una búsqueda de nuevas formas de recepción, a partir de un itinerario que provoque la imaginación creadora a través de un proceso de escucha, conduciendo a una reflexión teórica sobre estas prácticas pedagógicas en la enseñanza del teatro. Tal aproximación tiene en cuenta, a su vez, los abordajes que recuperan las matrices de la tradición oral aliadas al storytelling (ZUMTHOR, 2007; BUSATTO, 2013), tomando como referencia los radioteatros desarrollados por Bertolt Brecht y Walter Benjamin a partir de 1929, desde la perspectiva de una cultura de la escucha y resignificando el propio concepto de cuerpo que deviene voz, redimensionado en estos procesos centrados en el poder de la palabra oral.
Citas
AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas/SP: Papirus, 1993.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2017.
BAVCAR, Evgen. O corpo, espelho partido da história. In: NOVAIS, Adalto (Org.). O homem-máquina. A ciência manipula o corpo. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. /135-142.
BENJAMIN, Walter. Rua de mão única:Infância em Berlim por volta de 1900 – Imagens do pensamento. São Paulo: Brasiliense, 1995.
BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Ed. Duas Cidades e Ed.34, 2002.
BENJAMIN, Walter. A Hora das Crianças - Narrativas Radiofônicas. São Paulo: Nau, 2015.
BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1993.
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade - Lembrança de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
BRECHT, Bertolt. O voo sobre o oceano. In: Teatro Completo, v.3. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1988.
BUSATTO, Cléo. A arte de contar histórias no século XXI: tradição e ciberespaço. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
BUSATTO, Cléo. Práticas de oralidade na sala de aula. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2010. (Coleção Oficinas aprender fazendo).
CASTRO, Maria Margarida. Entrevista concedida a Thiago Cerejeira. São Paulo, 2017.
DESGRANGES, Flávio. A pedagogia do teatro: provocação e dialogismo. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 2017.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Walter Benjamin: os cacos da história. São Paulo: Brasiliense, 1982.
KASTRUP, Virgínia. Circuitos inventivos na pesquisa com cegos. In: KASTRUP, Virgínia. Cegueira e invenção: cognição, arte, pesquisa e acessibilidade. Curitiba: CRV, 2018.
KOUDELA, Ingrid. Brecht: um jogo de aprendizagem. São Paulo: Perspectiva e Edusp, 1991.
LARROSA, Jorge. Linguagem e educação depois de Babel. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2014. (Coleção Educação: experiência e sentido).
McLEISH, Robert. Produção de rádio: um guia abrangente de produção radiofônica. São Paulo: Summus, 2001.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
PAULA, Leon de. Por dentro da caixa dos sonhos: procedimentos artísticos em radioteatro. 2015. Tese (Doutorado em Teatro) - Centro de Ciências Humanas e da Educação, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.
PUPO, Maria Lúcia de Souza Barros. Alteridade em cena. São Paulo: Revista Em Pauta, v. 12, n. 1, jun. 2012, p. 46-57.
Rosso como il cielo. Filme. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Rosso_come_il_cielo>. Acesso em 16 nov. 2022.
SCHAFER, R. Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 2011.
SPOLIN, Viola. Jogos teatrais na sala de aula: um manual para o professor. São Paulo: Perspectiva, 2007.
WIZISLA, Erdmut. Benjamin e Brecht: História de uma amizade. São Paulo: Edusp, 2013.
ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. 2. ed. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Educação (UFSM)
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0)
Declaramos o artigo _______________________________ a ser submetido para avaliação o periódico Educação (UFSM) é original e inédito, assim como não foi enviado para qualquer outra publicação, como um todo ou uma fração.
Também reconhecemos que a submissão dos originais à Revista Educação (UFSM) implica na transferência de direitos autorais para publicação digital na revista. Em caso de incumprimento, o infrator receberá sanções e penalidades previstas pela Lei Brasileira de Proteção de Direitos Autorais (n. 9610, de 19/02/98).
_______________________________________________________
Nome completo do primeiro autor
CPF ________________