Pais ouvintes e filhos surdos: o lugar das famílias em propostas educacionais bilíngues

Autores

  • Viviane Lameu Ribeiro Universidade Paulista, Assis, São Paulo
  • Raquel Lazzari Leite Barbosa Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Assis, São Paulo
  • Sandra Eli Sartoreto Oliveira Martins Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Marília, São Paulo http://orcid.org/0000-0002-4247-1447

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644435150

Palavras-chave:

Linguagem, Surdo, Família

Resumo

A partir do final do século XX, pesquisas intensificam as discussões sobre o papel fundante da Língua de Sinais no desenvolvimento educacional da criança surda. No Brasil, a Língua Brasileira de Sinais - Libras foi reconhecida, oficialmente, como a primeira língua da comunidade surda, e seu uso e divulgação garantidos por documentos legais que, no mesmo sentido, preveem que a educação do surdo ocorra em contexto bilíngue. As crianças surdas que nascem em lares de pais surdos interagem em Língua de Sinais, naturalmente, como os ouvintes, na língua oral-auditiva. Por conseguinte, crianças surdas, filhas de pais ouvintes, enfrentam dificuldades para se relacionar com os membros da família, caso não haja oportunidade de apropriação da Língua de Sinais, no tempo adequado, o que interfere, negativamente, em seu desenvolvimento linguístico e educacional. Embora o papel da família seja claramente estabelecido em documentos legais e de orientações específicas do Ministério da Educação e da Secretaria de Educação Especial, explicitando a importância da aprendizagem desta língua pelos familiares, pouca ação tem sido dirigida para esse fim, nas escolas brasileiras. Nesse sentido, este estudo tem por objetivo discorrer sobre tais implicações, ampliando a discussão sobre a necessidade da oferta de ações destinadas à família, em programas educacionais bilíngues que, dentre outros aspectos, defendam o direito da criança surda interagir no mundo na/pela Libras. Diante do exposto, acredita-se que o programa norueguês Se mitt språk (Veja minha língua) pode se constituir como relevante referência para futuras e urgentes ações nesse sentido, o que foi possível constatar, a partir de análise qualitativa de observações e registros, por meio de Diário de Campo, bem como por materiais de divulgação e relatório sobre o programa, colhidos durante visita de grupo de estudos ao referido país, patrocinada pela fundação Rotary International.

Biografia do Autor

Viviane Lameu Ribeiro, Universidade Paulista, Assis, São Paulo

Graduada em Letras pela Universidade Estadual Paulista - UNESP, campus de Assis (2004), Mestrado em em Educação pela Universidade Estadual Paulista - UNESP, campus de Marília (2007), Especialização em Interpretação de Libras - Língua Portuguesa (UNIP) e Certificada em Proficiência no Ensino de Libras pelo Programa Nacional para Certificação de Proficiência no Ensino da Língua Brasileira de Sinais (PROLIBRAS). Atualmente, é professora titular na Fundação Educacional do Município de Assis - FEMA e na Universidade Paulista - UNIP e é coordenadora pedagógica no Colégio Rui Barbosa - Anglo/Xereta. Tem experiência na área de Educação, atuando, principalmente, nos seguintes temas: Leitura e Escrita; Língua Brasileira de Sinais; Inclusão Educacional; Formação Continuada; Educação de Surdos; Cultura Surda.

Raquel Lazzari Leite Barbosa, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Assis, São Paulo

Graduada em Fonoaudiologia pela PUC-SP. Fez Mestrado e Doutorado em Educação, respectivamente, na PUC-SP e na Unicamp e fez Livre-docência em Didática pela UNESP. Atualmente é professora adjunto na Faculdade de Ciências e Letras-UNESP-Assis/SP e Professora Orientadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Filosofia e Ciências -UNESP-Marília/SP. Coordena o ?Grupo de estudos e pesquisas sobre linguagem, ensino e narrativa de professores, GEPLENP, UNESP-Assis/SP, certificado pelo CNPq. Dedica-se ao ensino e pesquisa em Educação com ênfase em formação de professores,avaliação educacional e práticas de leitura

Sandra Eli Sartoreto Oliveira Martins, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Marília, São Paulo

Pedagoga e Doutora em Educação. Professora assistente doutora do Departamento de Educação Especial e do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista, Campus de Marília. Fez Pós-doutorado no Programa de Linguística da UFSCar. É coordenadora do Laboratório de Linguagem e Surdez - LaLis/Unesp e do projeto de pesquisa em rede financiado pelo Observatório em Educação OBEDUC/CAPES - Acessibilidade no Ensino Superior (Edital No. 49/2012). É responsável pelo Anexo de Acordo de Pesquisa Internacional entre o Programa de Pós- Graduação em Educação da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista -Campus Marília/ Brasil e Faculdade de Psicologia da Universidade de La Republica do Uruguai/UR (Processo No. 418/2014). É membro da Red Interuniversitaria Latinoamericana y del Caribe sobre Discapacidad y Directos Humanos – UNPL/Argentina e do Comitê Acadêmico de Discapacidad y Accesibilidad, vinculado à Associação do Grupo de Universidades de Montevideo – CAyAD/AUGM. Demonstra produção de conhecimento nas áreas: Políticas Públicas, Educação Especial/Inclusiva, Formação de Professores, Educação Superior e Surdez. É vice-líder do grupo de pesquisa GEPDI/Cnpq (Grupo de Estudos e Pesquisa em Deficiência e Inclusão).

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Publicado

2019-07-15

Como Citar

Ribeiro, V. L., Barbosa, R. L. L., & Martins, S. E. S. O. (2019). Pais ouvintes e filhos surdos: o lugar das famílias em propostas educacionais bilíngues. Educação, 44, e55/ 1–27. https://doi.org/10.5902/1984644435150

Edição

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Artigo Demanda Contínua