La centralidad de la didáctica en la formación docente y los aportes de la didáctica sensible
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644489343Palabras clave:
Didáctica, Didácticas específicas, Didáctica sensible, Formación de profesorResumen
El artículo tiene como objetivo analizar la centralidad de la Didáctica Sensible en la formación de profesores a través del dispositivo del Taller Didáctico, discutir el papel de la Didáctica General y las didácticas específicas en la formación docente, abordando los reflejos de su desvalorización en los currículos y en la educación, y evidenciar la contribución de la Didáctica Sensible a la formación de profesores universitarios mediante las resignificaciones promovidas en la experiencia de los Talleres Didácticos. La motivación de su escritura proviene de la constatación del papel que ha sido subsumido por las Didácticas específicas. A pesar de que la Didáctica es central en la formación docente, esta asignatura científica ha sido invisibilizada, cuando no desaparecida, de los planes de estudio de los cursos de pregrado. En este interregno, es interesante acercar los aportes de la Didáctica Sensible a la formación docente, un enfoque innovador, basado en el supuesto de la integralidad de la constitución de los seres humanos (cuerpo-mente-emociones) que necesita ser movilizada y respetada en los espacios educativos, ya sea en la enseñanza básica o superior. Para el artículo en cuestión, traemos el ejemplo de los Talleres Didácticos (TD), un dispositivo formativo dirigido a profesores universitarios, basado en la Didáctica sensible. Metodológicamente, se realizó una investigación-formación apoyada en una encuesta electrónica, interpretada mediante análisis de contenido temático organizado en tres categorías: Didáctica Sensible, Formación Docente y Resignificaciones. De los resultados de la investigación con docentes involucrados en el TD se dedujo no solo su contenido innovador, sino también importantes resignificaciones sobre la formación docente y el papel de centralidad de la didáctica sensible en ella.
Citas
ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate (org.). Processos de ensinagem na universidade. 5. ed. Joinville - SC: Univille, 2003.
ANTHONY, Laurence. Laurence Anthony’s AntConc. [S. l.], 2022. Disponível em: https://www.laurenceanthony.net/software/antconc/. Acesso em: 26 dez. 2023.
AUSUBEL, David Paul. Adquisición y retención del conocimiento: una perspectiva cognitiva. Barcelona: Paidos Iberica Ediciones S A, 2009.
BABBIE, Earl R. Métodos de Pesquisas de Survey. Belo Horizonte: Ed UFMG, 1999.
BALL, Stephen J. Educação global S.A. : novas redes políticas e o imaginário neoliberal. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2022.
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP no 2, de 20 de dezembro de 2019. Brasília, 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP no 2, de 22 de dezembro de 2017. Brasília, 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/Cp no 4 de 17 de dezembro de 2018. Brasília, 2018.
BRASIL. Ministro da Saúde. Resolução N. 510 de 07 de abril de 2016. Brasília, 2016.
CANDAU, Vera Maria F (org.). A didática em questão? 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
CURTAIN, Colin. QualCoder. versão 2.9. Australia: [s. n.], 2022. Disponível em: https://github.com/ccbogel/QualCoder/wiki. Acesso em: 25 dez. 2023.
D’ÁVILA, Cristina. Didática Sensível: Contribuição para a Didática na Educação Superior. São Paulo, SP: Cortez, 2022.
D’ÁVILA, Cristina. Planejamento do processo de ensino e aprendizagem: uma abordagem crítico-construtiva. In: D’ÁVILA, Cristina; MADEIRA, Ana Verena (org.). Ateliê didático: uma abordagem criativa na formação continuada de docentes universitários. Salvador: Edufba, 2018. p. 67–89.
D’ÁVILA, Cristina. Razão e sensibilidade na docência universitária. Em Aberto, Brasília, v. 29, n. 97, p. 113–118, 2016.
D’ÁVILA, Cristina; MADEIRA, Ana Verena (org.). Ateliê didático: uma abordagem criativa na formação continuada de docentes universitários. Salvador: Edufba, 2018.
D’ÁVILA, Cristina; MADEIRA, Ana Verena; GUERRA, Denise. Diário on-line e pesquisa-formação com docentes universitários. In: D’ÁVILA, Cristina; MADEIRA, Ana Verena (org.). Ateliê didático: uma abordagem criativa na formação continuada de docentes universitários. Salvador: Edufba, 2018. p. 149–171.
DAMÁSIO, António. O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A Nova Razão do Mundo: Ensaio Sobre a Sociedade Neoliberal. São Paulo: Boitempo Editorial, 2016.
DUARTE JÚNIOR, João-Francisco. O Sentido dos Sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba, PR: Criar Edições, 2004.
FERREIRA, Lúcia Gracia. Histórias de aprendiz: memórias, narrativas e formação docente. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, [s. l.], v. 10, n. 4, p. 1234–1249, 2015.
FREIRE, Paulo. Conscientização. São Paulo: Moraes, 1980.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 16. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: A Teoria na Prática. Porto Alegre: Penso, 1995.
HAN, Byung-Chul. Psicopolítica: O neoliberalismo e as novas técnicas de poder. 10. ed. Belo Horizonte: Editora Âyiné, 2023.
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Petrópolis: Editora Vozes, 2017.
JOSSO, Marie-Christine. A transformação de si a partir da narração de histórias de vida. Educação, [s. l.], v. 30, n. 3, p. 413–438, 2007.
JOSSO, Marie-Christine. As narrações centradas sobre a formação durante a vida como desvelamento das formas e sentidos múltiplos de uma existencialidade singular-plural. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 17, n. 29, p. 17–30, 2008.
JOSSO, Marie-Christine. Cheminer vers soi. Lausanne, Suisse: L’Age d’Homme, 1991.
LAVAL, Christian. A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público. 2. ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2019.
LENOIR, Yves. Médiation cognitive et médiation didactique. In: CAILLOT, M; RAISKY, C. Au-delà des didactiques, le didactique. Débats autour de concepts fédérateurs. Bruxelles: De Boeck e Larcier, 1996.
MAFFESOLI, Michel. Éloge de la raison sensible. Paris: La Table Ronde, 2005.
MATURANA, Humberto R.; VARELA, Francisco J. A árvore do conhecimento. Campinas: Psy, 1997.
MINEIRO, Márcia. Pesquisa de Survey e Amostragem: aportes teóricos elementares. Revista de Estudos em Educação e Diversidade - REED, Vitória da Conquista, v. 1, n. 2, p. 284–306, 2020.
MINEIRO, Márcia; FERREIRA, Lucia Gracia. Ludicidade e Neoliberalismo: compreendendo interrelações pela perspectiva de B. C. Han. Campinas: Pontes, 2024.
MINEIRO, Márcia; SILVA, Mara A. Alves da; FERREIRA, Lúcia Gracia. Pesquisa Qualitativa e Quantitativa: imbricação de múltiplos e complexos fatores das abordagens investigativas. Momento - Diálogos em Educação, Rio Grande, v. 31, n. 03, p. 201–218, 2022.
MORIN, Edgar. Sur l’esthétique. Paris: Robert Laffont : FMSH éditions, 2016.
NOVOA, Antonio. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: Educa, 2002.
PIAGET, Jean. La Psychologie de l’intelligence. 8. ed. Paris: Collection Armand Colin, 1965.
VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
WINNICOTT, Donald Woods. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
ZABALZA, Miguel A. Diários de Aula: Um Instrumento de Pesquisa e Desenvolvimento Profissional. Porto Alegre: Penso, 2004.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Educación

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0)
Declaramos o artigo _______________________________ a ser submetido para avaliação o periódico Educação (UFSM) é original e inédito, assim como não foi enviado para qualquer outra publicação, como um todo ou uma fração.
Também reconhecemos que a submissão dos originais à Revista Educação (UFSM) implica na transferência de direitos autorais para publicação digital na revista. Em caso de incumprimento, o infrator receberá sanções e penalidades previstas pela Lei Brasileira de Proteção de Direitos Autorais (n. 9610, de 19/02/98).
_______________________________________________________
Nome completo do primeiro autor
CPF ________________

