Discursivation of indiscipline and not behaving’s aches on the educational medicalization view
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644483843Keywords:
Education, Indiscipline, MedicalizationAbstract
School indisciple has been theme of a lot of relevant discussions on educational area, mainly when it has being associated with medicalization on the learning process. This study aims to understand how four elementary students, known as undisciplined ones, your teachers and the school principal handle indiscipline and not behaving’s questions in classroom, so it accomplished in a public school from São Paulo’s countryside. The results indicate three parts of analysis: “senses about indiscipline and not behaving’s aspect in classroom on the students and school’s voices”, that it gets those senses assigned to school indiscipline and not behaving’s questions; “ the traditional and homogenizing learning perspective: accountability, blaming and punishment about the no behaving yourself”, that part discusses about the process of normalization of behavior and the way in which the school seeks to blame the student as the only one responsible for situations of indiscipline; and discursivizing labels and stigmas about students: implications for the diseases of not behaving", dealing with the labels and stigmas refracted by the school about the learner, which contribute to the strengthening of the discourse about the aches of not behaving. Finallly it not only hopes to contribute for a larger discussion about the senses of indiscipline, on situations that you may get connected to the not behaving’ aches, but also it can produce a better comprehension about that cases by health and educational professionals beyond the evils of the medicalization process of education.
References
ALVES, F. C. Do C.; BRANDÃO, M. B. F.; JÚNIOR, A. J. B. A medicalização da infância na contemporaneidade: revisão integrativa. Mentes, Barbacena, v. 13, n. 24, jul./dez. 2021.
AQUINO, J. G. (org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1996b.
BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BEZERRA, P. Polifonia. In.: BRAIT, B. (org.). Bakhtin: conceitos-chave. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2014.
BRAGHINI, S. Medicalização da infância: uma análise bibliográfica.2016. 103f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2016.
BRAIT, B. Bakhtin e o Círculo. São Paulo: Contexto, 2015.
BRITO, C. A indisciplina escolar na atualidade. In.: BRITO, C. (org.). Indisciplina escolar: antigo problema, novas discussões. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2012, p. 17-27. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2001.
COLLARES, C. A. L.; MOYSES, M. A. A. Preconceitos no cotidiano escolar: ensino e medicalização. São Paulo: Cortez, 2011.
ESTRELA, M. T. Relação pedagógica, disciplina e indisciplina na aula. 4. ed. Porto: Porto, 2002.
FARACO, C. A. Linguagem & diálogo: as ideias linguísticas do Círculo de Bakhtin. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
FREITAS, M. T De. A. Nos textos de Bakhtin e Vigotski. In.: BRAIT, B. (org.). Bakhtin: dialogismo e construção de sentido. Campinas: Editora da Unicamp, 2005.
GARCIA, J. A gestão da indisciplina na escola. In.: COLÓQUIO DA SECÇÃO PORTUGUESA DA AFIRSE/AIPELF. 11, Lisboa. Atas. Lisboa: Estrela e Ferreira. 2001. p. 375-381.
GARCIA, J. Indisciplina na escola: questões sobre mudança de paradigma. Contrapontos, Itajaí, v. 8, n. 3, p. 367-380, set./dez. 2008.
GARRIDO, J.; MOYSÉS, M. A. A. Um panorama nacional dos estudos sobre a medicalização da aprendizagem de crianças em idade escolar. In.: CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DE SÃO PAULO. (org.). Medicalização de crianças e adolescente: conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doenças de indivíduos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011, p. 116-126.
GIROTO, C. R. M. A parceria entre o professor e o fonoaudiólogo: um caminho possível para a atuação com a linguagem escrita. Orientador: Sadao Omote. 2006. 256 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, SP, 2006.
GIROTO, C. R. M.; ARAUJO, L. A De.; VITTA, F. C. F De. Discursivização sobre “doenças do não aprender” no contexto educacional inclusivo: o que dizem os professores de educação infantil? RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. esp. 1, p. 807-825, abr. de 2019.
GIROTO, C. R. M.; BERBERIAN, A. P.; SANTANA, A. P. De O. Salud, Educación y Educación Especial: principios y paradigmas guías de lasprácticasensaludenel contexto educativo inclusivo. In: GIROTO, C. R. M. et al. (org.). Servicios de apoyoenEducación Especial: una mirada desde diferentes realidades. Alcalá de Henares/Espanha: Servicio de Publicaciones de laUniversidad de Alcalá de Henares, 2014, v. 01, p. 115-138.
LEONTIEV, A. N. O desenvolvimento do psiquismo. São Paulo: Moraes, 1978.
MAGALHÃES, M. C. C.; OLIVEIRA, W. Vygotsky e Bakhtin/Volochinov: dialogia e alteridade. Bakhtiniana, São Paulo, v. 1, n.5, p.103-115, 1º semestre 2011.
MEDVIÉDEV, P. N. O método formal nos estudos literários: introdução crítica a uma poética sociológica. Tradução de Ekaterina Vólkova Américo e Sheila Camargo Grillo. São Paulo: Contexto, 2012.
MOLL, J. No fio da navalha: o direito à inclusão e à singularidade no contexto escolar como elementos para a reinvenção do presente. REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 28., 2005, Caxambu. Anais... Caxambu: ANPED, 2005.
MOYSÉS, M. A. A. A institucionalização invisível: crianças que não aprendem-na-escola.
PARRAT-DAYAN, S. Trad. Silvia Beatriz Adoue e Augusto Juncal. Como enfrentar a indisciplina na escola. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2011.
PIROLA, S. M. F.; FERREIRA, M. C. C. O problema da indisciplina dos alunos: um olhar para as práticas pedagógicas cotidianas na perspectiva de formação continuada de professores. Olhar de professor. Ponta Grossa, PR, v. 10, n. 2, p. 81-99, 2007.
PROBST, M.; GARCIA, J. Sobre infância e (in)disciplina escolar: alguns apontamentos. Revista Contemporânea de Educação. Rio de Janeiro, v. 9, n. 18, p. 232-245, jul./dez. 2014.
REGO, T. C. A indisciplina e o processo educativo: uma análise na perspectiva vigotskiana. In: AQUINO, J. G. (org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1996.
REGO, T. C. Educação, cultura e desenvolvimento: o que pensam os professores sobre as diferenças individuais. In.: AQUINO, J. G. (org.). Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998.
Revista Contemporânea de Educação. Rio de Janeiro, v. 9, n. 18, p. 232-245, jul./dez. 2014.
SIGNOR, R De. C. F. O sentido do diagnóstico de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade para a constituição do sujeito/aprendiz. Orientador: Ana Paula de Oliveira Santana. 2013. 359 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. Florianópolis, SC, 2013.
SOBRAL, A. Ato/atividade e evento. In.: BRAIT, B. (org.). Bakhtin: conceitos-chave. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2014.
SOUZA, V. L. T De; ANDRADA, P. C De. Contribuições de Vigotski para a compreensão do psiquismo. Estudos de psicologia. Campinas, SP, p. 355-365, jul./set., 2013.
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Organizadores Michael Cole... et al. Tradução José Cipolla Neto, Luís Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
VIGOTSKI, L. S. Aprendizagem e desenvolvimento na idade escolar. In: VIGOTSKI; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 10. ed. São Paulo: Ícone; Edusp, 2006. p. 103-117.
VOLOSHINOV, V. (Círculo de Bakhtin). Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Tradução de Sheila Grillo e Ekaterina Vólkova Américo. São Paulo: Editora 34, 2017.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Education

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Declaration of originality
We declare that all articles present in the journal Educação (UFSM) are originals and were not submitted for publishing on any other publication, as a whole or a fraction. We also declare that, after being published by Educação (UFSM), a paper will not be submitted to another journal within two years. After this time, our journal transfers the publishing rights to the authors, with a permit granted by the Editorial Council.
We also acknowledge that the originals’ submission to Educação (UFSM) implies on a transference of copyright for physical and digital publishing to the journal. In case of noncompliance, the violator will receive sanctions and penalties predicted by the Brazilian Copyright Protection Law (n. 9610, dated 19/02/98).
Attribution 4.0 International (CC BY 4.0)
This license lets others remix, transform, and build upon the material for any purpose, even commercially, and copy and redistribute the material in any medium or format.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0)

