O USO DE SIMULADORES TECNOLÓGICOS NA DISCIPLINA DE ANATOMIA HUMANA
Palavras-chave:
Anatomia, Simuladores, Realidade Virtual, Ensino.Resumo
O objetivo desta pesquisa foi identificar a percepção dos professores de Anatomia Humana, de instituições de ensino superior do estado de Santa Catarina, sobre a dinâmica das aulas, sobretudo quanto ao uso de simuladores tecnológicos. Nesse contexto, debateu-se sobre os referenciais do Ensino Prático da Anatomia Humana no Ensino Superior e da Realidade Virtual como Metodologia ao Ensino da Anatomia. O caminho metodológico escolhido segue as características da abordagem qualitativa. Ao todo, seis docentes participaram do estudo, respondendo a um questionário semiestruturado. Dois deles afirmaram não conhecer a tecnologia por simuladores de anatomia humana. Os que conhecem afirmaram ser uma excelente ferramenta de apoio aos estudos, mas não substitutos dos cadáveres humanos. Esta pesquisa se mostrou como contribuinte ao tema abordado, pois estimulou os professores pesquisados a pensar sobre a utilização de estratégias de ensino inovadoras em suas aulas práticas de anatomia humana.Downloads
Referências
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
ANDRADE FILHO, Eládio Pessoa de; PEREIRA, Francisco Carlos Ferreira. Anatomia geral. Sobral, CE: INTA, 2015.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF: Presidência da República, 2002. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm. Acesso em: 28 ago. 2020.
BRASIL. Lei nº 8.501, de 30 de novembro de 1992. Dispõe sobre a utilização de cadáver não reclamado, para fins de estudos ou pesquisas científicas e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1992. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8501.htm. Acesso em: 28 ago. 2020.
BURDEA, Grigore C; COIFFET, Philippe. Virtual reality technology. 2nd. ed. New Jersey: John Wiley & Sons, 2017. E-book. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=hMQ8DwAAQBAJ&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 16 out. 2020.
CARVALHO, Jânio Araruna. Oftalmologia e realidade virtual. Revista Brasileira de Oftalmologia, Rio de Janeiro, v. 71, n. 1, p. 40-47, jan./fev. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-72802012000100008. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbof/v71n1/08.pdf. Acesso em: 28 ago. 2020.
CÂMARA, Michele. Anatomia e Fisiologia Humana: técnico em enfermagem. Bahia: Instituto Formação, 2014.
COCCE, Ana Luiza Remanose et al. O ensino da anatomia nas escolas de enfermagem: um estudo descritivo. Arquivos de Ciências da Saúde, v. 24, n. 4, p. 08-13, dez. 2017. DOI: https://doi.org/10.17696/2318-3691.24.4.2017.818. Disponível em: http://www.cienciasdasaude.famerp.br/index.php/racs/article/view/818. Acesso em: 28 ago. 2020.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (Rio de Janeiro). Parecer nº4/2007. Rio de Janeiro: COFEN, 04 abr. 2007. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2012/03/PARECER%2004_2007%20Ultiliza%C3%A7%C3%A3o%20de%20cad%C3%A1veres%20nas%20aulas%20pr%C3%A1ticas%20de%20enfermagem_0.PDF. Acesso em: 29 out. 2020.
COSTA, Rosa Maria; RIBEIRO, Marcos Wagner (org.). Aplicações de realidade virtual e aumentada: livro do pré-simpósio: XI Symposium on Virtual and Augmented Reality. Porto Alegre: SBC, 2009. Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/578635/1/Proci09.00206.pdf. Acesso em: 27 out. 2020.
COSTA, Rosa Maria; KAYATT, Pedro; BOGONI, Tales. Hardware. In: TORI, Romero; HOUNSELL, Marcelo da Silva (orgs.). Introdução a realidade virtual e aumentada. Porto Alegre: SBC, 2018. cap. 5, p. 112-139. Disponível em: http://www.de.ufpb.br/~labteve/publi/2018_livroRVA.pdf. Acesso em: 20 set. 2020.
DIHL, Leandro et al. Processamento Gráfico. In: TORI, Romero; HOUNSELL, Marcelo da Silva (orgs.). Introdução a realidade virtual e aumentada. Porto Alegre: SBC, 2018. cap. 12, p. 295-394. Disponível em: http://www.de.ufpb.br/~labteve/publi/2018_livroRVA.pdf. Acesso em: 20 set. 2020.
FERREIRA, Joana Rita Santos. Realidade aumentada: conceito, tecnologia e aplicações: estudo exploratório. 2014. Dissertação (Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial) - Universidade da Beira Interior, Covilhã, 2014. Disponível em: https://ubibliorum.ubi.pt/bitstream/10400.6/5907/1/3930_7645.pdf. Acesso em: 15 out. 2020.
FRIEDRICH, Claudine Freiberger. 15 fatos sobre cadáveres que você nem fazia ideia que eram reais. Revista Arco, Santa Maria,15 out. 2019. Disponível em: https://www.ufsm.br/midias/arco/15-fatos-sobre-cadaveres-que-voce-nem-fazia-ideia-que-eram-reais/. Acesso em: 9 out. 2020.
GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. 8. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. Disponível em: https://www.ufjf.br/labesc/files/2012/03/A-Arte-de-Pesquisar-Mirian-Goldenberg.pdf. Acesso em: 20 set. 2020.
LUNCE, Les. Simulations: Bringing the benefits of situated learning to the traditional classroom. Journal of Applied Educational Technology, v. 3, n. 1, p. 37-44, Spring/Summer, 2006. Disponível em:
http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.93.8969&rep=rep1&type=pdf. Acesso em: 26 out. 2020.
MARQUES, Veruska. Transformação digital no ensino em saúde: simuladores de anatomia. In: ENG. Blog Tecnológico. São Paulo, 05 jun. 2018. Disponível em: https://www.eng.com.br/artigo.cfm?id=6200&post=transformacao-digital-no-ensino-em-sa%C3%BAde:-simuladores-de-anatomia. Acesso em: 3 nov. 2020.
MTI TECNOLOGIA. Simulador 3D de anatomia garante autorização do MEC para sete novos cursos de medicina no País. São Paulo, 2017. Disponível em: https://www.mtitecnologia.com.br/simulador-3d-de-anatomia-garante-autorizacao-do-mec-para-sete-novos-cursos-de-medicina-no-pais/. Acesso em: 15 out. 2020.
OLIVEIRA, Ítalo Martins de et al. Análise de peças anatômicas preservadas com resina de poliester para estudo em anatomia humana. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Rio de Janeiro, v.40, n.1, p. 76-80, jan./fev. 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-69912013000100014. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912013000100014&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 28 ago. 2020.
SILVA, Guilherme Rodrigues da et al. Métodos de conservação de cadáveres humanos utilizados nas faculdades de medicina do Brasil. Revista de Medicina, São Paulo, v. 95, n. 4, p. 156-161, 30 dez. 2016. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/120651. Acesso em: 28 ago. 2020.
TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2008.
ZANELLA, Liane Carly Hermes. Metodologia da pesquisa. 2. ed. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC, 2013.
ZHANG, Xiaoqin et al. Modeling and simulation of an anatomy teaching system. Computação Visual para a Indústria, Biomedicina e Arte, v. 2, n. 8, p. 1-8, ago. 2019. DOI: https://doi.org/10.1186/s42492-019-0019-4. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/334907612_Modeling_and_simulation_of_an_anatomy_teaching_system. Acesso em: 29 out. 2020.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.