Crise ambiental, ensino de biologia e educação ambiental: uma abordagem crítica
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236130817921Palabras clave:
Problemática ambiental, Ensino de biologia, Educação ambiental, Abordagem críticaResumen
Em meio o cenário delineado pela problemática ambiental, que se manifesta através da destruição sem precedentes dos recursos naturais, dos altos indices de poluição que vem causando grandes males à saúde humana, a escassez de alimentos, o aumento das desigualdades sociais, entre tantos outros efeitos catastróficos da problemática ambiental; as ciências sociais têm desempenhado um papel importante na coscientização dos efeitos maléficos de determinados comportamentos humanos relacionados ao meio ambiente. Esse artigo objetiva discutir a crise ambiental e seus desdobramentos para desse modo através de uma abordagem crítica compreender o papel da Biologia na promoção da Educação Ambiental. Sendo assim, para além do mero ensino de práticas de preservação dos elementos constituintes da flora e da fauna, o ensino de biologia necessita apresentar um caráter de criticidade frente à problemática ambiental possibilitando aos alunos compreender a complexidade da problemática ambiental bem como sua amplitude e seus efeitos globais.Descargas
Citas
ACSELRAD, H; MELLO, C. C.A; BEZERRA, G. N. O que é justiça ambiental. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
ARAUJO, M.I.O.; BIZZO, N. O discurso da sustentabilidade, educação ambiental e a formação de professores de Biologia. Enseñanza de Las Ciencias. 2005; Número extra. VII Congreso: 1-5.
BARBIERI, J.C. Desenvolvimento e Meio Ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21. 12 ed. Petrópolis: Vozes; 2011, p. 9-41.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências Naturais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1998.
CAVALCANTI, C. Uma tentativa de caraterização da economia ecológica. Ambiente & Sociedade. 2004; 149-158. Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414753X2004000100009&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 29 de março de 2015.
FOLADORI, G.; TAKS, J. Um olhar antropológico sobre a questão ambiental. Revista Mana. 2004; 10 (2): 323-348. Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
Acesso em: 1 de maio de 2015.
FOSTER, J. B. A ecologia de Marx: materialismo e natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
GUIMARÃES, M. Educação Ambiental: no consenso um embate? 5ª ed. São Paulo: Papirus, 2000.
GUIMARÃES, M. A formação de educadores ambientais. 8 ed. Campinas: Papirus, 2012.
GUIMARÃES, Roberto. “A ética da sustentabilidade e a formulação de políticas de desenvolvimento” In: VIANA, G; SILVA, MARINA; DINIZ, N. (orgs). O desafio da sustentabilidade: um debate socioambiental no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2001. p: 43 a 68.
HOGAN, D. J. Crescimento populacional e desenvolvimento sustentável. Lua Nova, Revista de Cultura e Política. 1993; n. 31. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-64451993000300004. Acesso em: 4 de maio de 2015.
JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, n. 118: 189-205. Março/ 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cp/n118/16834.pdf. Acesso em: 26 de março de 2015.
JATOBÁ, S. U. S. Gestão do território e a produção da socionatureza nas ilhas do lago de Tucuruí na Amazônia brasileira. 2006. 301 f. Tese. (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável). Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, Brasília, DF: 2006.
JATOBÁ. S. U. S.; CIDADE, L. C. F.; VARGAS, G. M. Ecologismo, Ambientalismo e Ecologia Política: diferentes visões da sustentabilidade e do território. Sociedade e Estado, Brasília, v. 24, n. 1, p. 47-87, 2009.
LEFF. E. Saber Ambiental. Petrópolis: Vozes, 2001.
LEFF, E. Discursos sustentáveis. São Paulo: Cortez, 2010 a.
LEFF, E. Epistemologia ambiental. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2010b.
MARX, K. Manuscritos Econômico-Filosóficos. 1844. Disponível em:
https://www.marxists.org/portugues/marx/1844/manuscritos/prefacio.htm. Acesso em: 29 de março de 2015.
MAZOYER, M., ROUDART, L. História das agriculturas no mundo: do neolítico à crise contemporânea [tradução de Cláudia F. Falluh Balduino Ferreira]. – São Paulo: Editora UNESP; Brasília, DF: NEAD, 2010.
MEADOWS, D. and Meadows, D. The Limits to Growth: A Report for the Club of Rome’s Project on the Predicament of Mankind. New York: Universe Books, 1972.
MILLER JR., G. T. Ciência Ambiental. 11ª edição. São Paulo: Ceangage Learning, 2013.
MORAN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2002.
MORAN, E. F. Meio ambiente e ciências sociais: interações homem-ambiente e sustentabilidade. São Paulo: Editora SENAC, 2011. 307p.
ODUM, E. P.; BARRETT, G. W. Fundamentos de ecologia. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2007. 612 p.
OLIVEIRA, A. et al. Educação ambiental: concepções e práticas de professores de ciências do ensino fundamental. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciências, 2007; 6(3): 471- 495. Disponível em http://reec.uvigo.es/volumenes/volumen6/ART1_Vol6_N3.pdf. Acesso em: 4 de maio de 2015.
RELATÓRIO DE BRUNTDLAND. Nosso Futuro Comum. Comissão Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1991, 430p. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/12906958/Relatorio-Brundtland-NossoFuturo-Comum-Em-Portugues#scribd. Acesso em: 4 de maio de 2015.
STERN, N. Stern Review: The Economics of Climate Change; 2006. Disponível em: https://www.scribd.com/fullscreen/6957968?access_key=key-1htrt9xezpcgbrpb1gj4. Acesso em: 29 de março de 2015.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Ethical guidelines for journal publication
The REMOA is committed to ensuring ethics in publication and quality of articles.
Conformance to standards of ethical behavior is therefore expected of all parties involved: Authors, Editors, Reviewers, and the Publisher.
In particular,
Authors: Authors should present an objective discussion of the significance of research work as well as sufficient detail and references to permit others to replicate the experiments. Fraudulent or knowingly inaccurate statements constitute unethical behavior and are unacceptable. Review articles should also be objective, comprehensive, and accurate accounts of the state of the art. The authors should ensure that their work is entirely original works, and if the work and/or words of others have been used, this has been appropriately acknowledged. Plagiarism in all its forms constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Submitting the same manuscript to more than one journal concurrently constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Authors should not submit articles describing essentially the same research to more than one journal. The corresponding author should ensure that there is a full consensus of all co-authors in approving the final version of the paper and its submission for publication.
Editors: Editors should evaluate manuscripts exclusively on the basis of their academic merit. An editor must not use unpublished information in the editor's own research without the express written consent of the author. Editors should take reasonable responsive measures when ethical complaints have been presented concerning a submitted manuscript or published paper.
Reviewers: Any manuscripts received for review must be treated as confidential documents. Privileged information or ideas obtained through peer review must be kept confidential and not used for personal advantage. Reviews should be conducted objectively, and observations should be formulated clearly with supporting arguments, so that authors can use them for improving the paper. Any selected referee who feels unqualified to review the research reported in a manuscript or knows that its prompt review will be impossible should notify the editor and excuse himself from the review process. Reviewers should not consider manuscripts in which they have conflicts of interest resulting from competitive, collaborative, or other relationships or connections with any of the authors, companies, or institutions connected to the papers.