O CONSUMISMO E A GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5902/223611706380Palabras clave:
Consumo, Consumismo, Resíduos Sólidos Urbanos, Gestão de Resíduos Urbanos, Minimização.Resumen
http://dx.doi.org/10.5902/223611706380
Utilizando pesquisa bibliográfica e documental, este artigo investiga uma das características culturais predominantes nas sociedades contemporâneas, a busca da satisfação através do consumo exagerado de bens, associada às consequências ambientais pela ampliação na geração de resíduos sólidos urbanos. Contextualiza a situação atual e os instrumentos de políticas aplicáveis à minimização na geração desses resíduos no Brasil. Conclui que a combinação de instrumentos de comando e controle, econômicos e de comunicação permite melhorias, desde que a gestão de resíduos urbanos seja percebida de forma sistêmica e holística.
Descargas
Citas
ASOCIACIÓN INTERAMERICANA DE INGENIERÍA SANITARIA Y AMBIENTAL (AIDIS). Directrices para la Gestion Integrada y Sostenible de Residuos Solidos Urbanos en America Latina y el Caribe. São Paulo,
118 p. Disponível em: . Acesso em: 22 nov. 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS (ABRELPE). Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2007. São Paulo, 2008. Disponível em:
. Acesso em: 22 abr. 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS (ABRELPE). Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2009. São Paulo, 2010. Disponível em:
. Acesso em: 22 abr. 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS (ABRELPE). Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2010. São Paulo, 2011. Disponível em:
. Acesso em: 22 abr. 2010.
AZEVEDO, P. R. Consumo sustentável: possibilidade de equilíbrio entre teoria neoclássica e psicologia econômica. PPG em Economia – PUCRS, Porto Alegre, 2009. 84 p.
BRASIL. Decreto nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010. Regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 2010, Edição Extra. b
BRASIL. Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004. Institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública. Diário Oficial da União. Brasília, 31 dez. 2004.
BRASIL. Lei nº 11.107, de 06 de abril de 2005. Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 7 abr. 2005.
BRASIL. Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 8 jan. 2007, e retificado no DOU de 11 jan. 2007.
BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 3 ago.2010. a
CAMPBELL, C. A ética romântica e o espírito do consumismo moderno. Mauro Gama (trad.). Rio de Janeiro: Rocco, 2001.
CAMARGO, S. Zurique é modelo em reciclagem de lixo. Planeta Sustentável. Notícia Eletrônica. 11 maio 2009. Disponível em: . Acesso em: 30 jul. 2009.
CHERMONT, L. S.; SEROA DA MOTTA, R. Aspectos Econômicos da Gestão Integrada de Resíduos Urbanos. Texto para Discussão nº 416. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Maio de 1996. Disponível em: Acesso em: 29 maio 2011.
COMPROMISSO EMPRESARIAL PARA RECICLAGEM (CEMPRE). Pesquisa CICLOSOFT 2010. Disponível em: . Acesso em: 11 abr. 2010. Homepage institucional.
COOPER, J. Waste Minimization and Recycling: choosing the best practicable options for solid waste management. In: ISWA Annual Congress 1999. Ategrus XXV Anniversary Conference. Oviedo, Espanha. 26-28, maio 1999. Anais eletrônicos... Oviedo.
DEPARTMENT FOR ENVIRONMENT FOOD AND RURAL AFFAIRS (DEFRA). Waste Strategy for England 2007. Disponível em: <http://www.officialdocuments.gov.uk/document/cm70/7086/7086.asp>. Acesso em: 15 maio 2011.
ENRÍQUEZ, M. A. Economia dos Recursos Naturais. In: MAY, P. H. (org.). Economia do Meio Ambiente: Teoria e Prática. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. p.49-78.
EMPRESA DE PESQUISAS ENERGÉTICAS (EPE). Nota Técnica DEN 06/08 : Avaliação Preliminar do Aproveitamento Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos de Campo Grande, MS. EPE. Rio de Janeiro, 2008.37 p.
ESTER et al. Cultural change and environmentalism: a cross-national approach of mass publics and decision makers. Revista Ambiente e Sociedade, São Paulo, vol. 7, n. 2, 2004.
FELDMANN, H. O comportamento de consumo do adolescente e a Teoria do Consumidor. PPG em Economia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008. 185 p.
GARCIA, R. Governo lança programa para reduzir lixo urbano. Público.PT. Disponível em:. Acesso em: 29 jul. 2009.
HAMILTON, C. Consumerism, self-creation and prospects for a new ecological consciousness. Journal of Cleaner Production, v.18, issue 6, p. 571-575, 2010.
HIRSH, J.B.; DOLDERMANA, D. Personality predictors of Consumerism and Environmentalism: A preliminary study. Personality and Individual Differences, v.43, Issue 6, pages 1583-1593, 2007.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008. IBGE, Rio de Janeiro, 2010. 219 p.
INSTITUTO TRATA BRASIL. Percepções sobre saneamento básico. Pesquisa. IBOPE. 12 ago. 2009. Disponível em:. Acesso em: 18 out. 2009.
KREMER, J. Caminhando rumo ao consumo sustentável: uma investigação sobre a teoria declarada e as práticas das empresas no Brasil e no Reino Unido. PPG em Ciências Sociais. PUCSP, São Paulo, 2007. 323 p.
LUSTOSA et al. Política Ambiental. In: May et al. (org.). Economia do Meio Ambiente: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003, 6ª reimpressão. p.135-154.
MEADOWS, D. H. et al. Limites do Crescimento. Coleção Debates. São Paulo: Editora Perspectiva S.A., 1973, 203p.
MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA (MME). BIG – Banco de Informações de Geração. Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). 2011. Disponível em:. Acesso em: 11 abr. 2011.
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE (PNUMA). A produção mais limpa e o consumo sustentável na América Latina e Caribe. CETESBSecretaria de Meio Ambiente do Governo de São Paulo. Publicação das Nações Unidas, São Paulo, 2004. 120 p.ISBN:92-807-2499-1.
PORTILHO, F. ConsumoVerde, Consumo Sustentável e a Ambientalização dos Consumidores. 2003. Disponível em: . Acesso em 13 mar.2011.
ROMEIRO, A. R. Economia ou Economia Política da Sustentabilidade. In: MAY, P. H. (org.). Economia do Meio Ambiente: Teoria e Prática. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. p.3 – 32.
ROSA et al. Geração de Energia a Partir de Resíduos do Lixo e Óleos Vegetais. In: TOLMASQUIM, M. T. (org.). Fontes Renováveis de Energia no Brasil. Rio de Janeiro: Interciência : CENERGIA, 2003. p.93-161.
SANSON, J.R. Ethics, Politics, and Nonsatiation in Consumption: A Synthesis. In: 33º Encontro Nacional de Economia, 6 – 9 dez. 2005, Natal (RN). Anais eletrônicos... Natal.
SJÖSTRÖM, M.; ÖSTBLOM, G. Decoupling waste generation from economic growth – A CGE analysis of the Swedish case. Ecological Economics, v. 69, Issue 7. 15 May 2010, p.1545-1552.
THOMAS, J. M.; CALLAN, S. J. Economia Ambiental : aplicações, políticas e teoria. São Paulo : Cengage Learning, 2010. 556 p.
TURNER, G. A Comparison of “The Limits to Growth” with Thirty Years of Reality. Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO). CSIRO Working Paper Series 2008-09, Australia, June 2008, 49p. ISSN: 1834-5638.
UNIÃO EUROPÉIA. COUNCIL DIRECTIVE 1999/31/EC of 26 April 1999 on the landfill of waste. Disponível em: . Acesso em: 14 maio 2011.
VALÉRIO, D. et al. Redução da Geração de Resíduos Sólidos: uma Abordagem Econômica. 36º Encontro Nacional de Economia, 9 – 12 dez. 2008, Salvador (BA). Anais eletrônicos... Salvador.
VAN DE KLUNDERT, A.; ANSCHIITZ, J. The Sustainability of Alliances Between Stakeholders in Waste Management. Working paper for UWEP/ CWG, 30 May 2000 – Draft. Disponível em:
. Acesso em: 13 mar. 2009.
WORLD WIDE FUND FOR NATURE (WWF). Relatório Planeta Vivo 2010. Out. 2010. Disponível em:
. Acesso em: 01 maio 2011.