Modos de pensar a escola: estudos de gênero e tempo livre para emancipação dos/as estudantes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2448065783817

Palavras-chave:

Gênero, Educação, Alienação, Poder, Corrupção

Resumo

O presente artigo nasce das discussões de uma narrativa desenvolvida em uma disciplina cursada no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria, cujo objetivo fora tensionar os modos de pensar a escola, da modernidade ao contemporâneo. Pretende-se colocar em destaque a importância das relações de gênero no campo filosófico-educacional, através de uma problematização de documentos que orientam as políticas públicas educacionais brasileiras, tais comoa Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Referencial Curricular Gaúcho do Ensino Médio (RCG/EM). Apresenta um estudo a respeito das concepções de alienação, poder e corrupção presentes no livro Em Defesa da Escola: uma questão pública de Jan Masschelein e Maarten (2017), bem como se vale das críticas ultraconservadoras chamadas de “ideologias de gênero” no âmbito escolar como formas de pensar modos contemporâneos de alienação, poder e corrupção presentes nos processos de escolarização.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Thays de Lima Seiffert, Universidade Federal de Santa Maria

Graduada em Filosofia - Licenciatura Plena na Universidade Federal de Santa Maria/RS. Atualmente mestranda em Educação no PPGE na Universidade Federal de Santa Maria/RS. Participou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência de 02/2018-01/2020. Participou do Programa de Residência Pedagógica de 02/2020-01/2022. Representante Discente do curso. Voluntária no Cursinho de Pré-vestibular Alternativa da Universidade Federal de Santa Maria de 2019-2020. Participou do Projeto Ensinar e Aprender Filosofia na Educação Popular de 2019-2021. Bolsista do projeto de pesquisa Didática da Filosofia no Brasil (2008-2023): estudo sobre ditos e escritos acerca do ensinar e aprender filosofia no 1º semestre de 2022.

Referências

ADICHIE, Chimamanda N. O perigo de uma história única. Trad. Julia Romeu, Companhia das Letras, 2019. Disponível em: https://www.mpba.mp.br/sites/default/files/biblioteca/direitos-humanos/enfrentamento-ao-racismo/obras_digitalizadas/chimamanda_ngozi_adichie_-_2019_-_o_perigo_de_uma_historia_unica.pdf. Acesso em: 20 maio 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Ação educativa: gênero e educação. Folder, São Paulo, 2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

BORTOLINI, Alexandre. Revista Espaço Acadêmico, n. 123, agosto, 2011. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/13953/7591. Acesso em: 20 dez. 2022.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 22ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2022.

MASSCHELEIN, Jan; SIMONS, Maarten. Em defesa da escola: uma questão pública. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2013.

MATTOS, A. R. Discursos ultraconservadores e o truque da “ideologia de gênero”: gênero sexualidade em disputa na educação. Psicologia Política, 18(43), p. 573-586, 2018.

RIO GRANDE DO SUL. Referencial Curricular Gaúcho: Ensino Médio. Secretaria de Estado da Educação: Porto Alegre, 2019.

ROSA, Cleir S.F. Relações de gênero no currículo de uma escola estadual com alto índice de desenvolvimento da educação básica. Dissertação (mestrado em educação), Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 2016. Disponível em: https://site.ucdb.br/public/md-dissertacoes/19549-cleir-silverio-ferreira-rosa.pdf. Acesso em: 10 jan. 2023.

SILVA, et al. Gênero e sexualidade na BNCC: uma análise sob a perspectiva freireana. Revista Diversidade e Educação, v. 8, n. 2, p. 152-176, jul./dez., 2020.

Downloads

Publicado

2023-08-31

Como Citar

Seiffert, T. de L. (2023). Modos de pensar a escola: estudos de gênero e tempo livre para emancipação dos/as estudantes. Revista Digital De Ensino De Filosofia - REFilo, 9(1), e9/1–18. https://doi.org/10.5902/2448065783817

Edição

Seção

Artigos – Demanda contínua