Revista Digital de Ensino de Filosofia - REFilo
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<p style="text-align: justify;">A<strong> Revista Digital de Ensino de Filosofia - REFilo</strong>, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal de Santa Maria, tem como objetivo publicar produções científicas sobre <strong>Ensino e Aprendizagem de Filosofia</strong>, em diferentes perspectivas teóricas. A REFilo publica apenas textos originais, com relevância científica, abrangência do tema, inovação, boa estrutura teórica e metodológica e contribuição para a área. Por isso, a Revista não aceita trabalhos encaminhados simultaneamente para outro periódico ou livro. A Revista é digital e tem publicação contínua, assim como recebimento contínuo de artigos, o que possibilita o envio de texto a qualquer momento para avaliação. Não há cobrança de taxa para submissão, avaliação e nem publicação dos artigos. Os textos publicados apresentam resultados de experiências escolares e/ou não escolares, de pesquisas de mestrado e doutorado, assim como relatos de experiência com interlocução com obras e autores de referência da área, projetos de ensino e extensão e trabalhos de conclusão de curso. A Revista também publica dossiês, resenhas bibliográficas, entrevistas e traduções, com temáticas vinculadas aos objetivos da Revista.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 2448-0657 | Qualis/CAPES (2017-2020) = B1</strong></p>Universidade Federal de Santa Mariapt-BRRevista Digital de Ensino de Filosofia - REFilo2448-0657<p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/80x15.png" alt="Licença Creative Commons" /></a></p><p>Este obra está licenciado com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p>Em defesa da filosofia e de uma educação para o pensar: incertezas e desafios para a escola
https://periodicos.ufsm.br/refilo/article/view/70974
<p>O presente ensaio tem por objetivo apresentar a importância da filosofia na perspectiva educacional a partir de Matthew Lipman e Martha Nussbaum. Com o objetivo de analisar a reflexão filosófica defendida por ambos os autores, procura-se problematizar o papel desempenhado por um ensino formativo, humanístico e que se articula diretamente com os modos de ser, pensar e agir. As questões norteadoras do estudo são: porque é relevante defender a filosofia nas escolas? O que estes autores pensam sobre diálogo, pensamento crítico e investigação? Quais são as contribuições da filosofia para a sustentação de uma escola que favoreça o respeito às diferenças e conscientize para o bem comum? Para responder essas provocações, o ensaio está estruturado em três partes, na primeira é demonstrada de forma bem objetiva, o cenário de crises e incertezas que a escola vêm passando, em seguida é apresentado os traços da filosofia como educação para o pensar a partir de Matthew Lipman, na terceira parte, através do pensamento de Martha Nussbaum, evidencia-se que diante de uma crise sem precedentes no âmbito da educação, é necessária a defesa de uma pedagogia socrática, ao contrário de um ensino sob o prisma da modernização escolar voltada ao gerencialismo neoliberal. Desde esta perspectiva, temos a firme convicção em sustentar o ensino de filosofia como disciplina necessária para o pensamento crítico, por meio da investigação e do diálogo. Tendo em vista essas questões, nas considerações finais retoma-se a problemática realizada e aponta-se desafios que fomentam a construção do conhecimento para a vivência da cidadania e sustentação da democracia. Essa pesquisa é de caráter teórico-bibliográfico, amparada numa metodologia qualitativa e ancorada no método analítico-hermenêutico.</p> <p> </p>Altair Alberto FáveroAntônio Pereira dos SantosJulia Costa Oliveira
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2023-02-242023-02-24e1/11810.5902/2448065770974O Acontecimento dos corpos: pensando a educação como proposição
https://periodicos.ufsm.br/refilo/article/view/71112
<p>O que acontece em ambientes de aprendizagem? Diante dessa questão nos colocamos em um percurso investigativo que procurou compreender o conceito de Acontecimento dos estoicos a Deleuze. Identificamos nessa ideia uma potência para entendermos as relações educacionais como campo de possibilidades. O Acontecimento para os estoicos é o incorporal que mobiliza os corpos em percursos de ser, já para Deleuze, na leitura que este faz dos estoicos, é o sentido, a proposição que mobiliza os corpos em devir. Diante desse entendimento procuramos fazer uma genealogia do conceito ao passo que poderíamos articulá-lo com os ramos da educação e das artes, os quais somos oriundos. Entendemos que o Acontecimento mobiliza o sujeito por ser sempre presentificado, atual.</p> <p> </p>Maiquel Cristian Reichert
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2023-04-042023-04-04e2/12110.5902/2448065771112Filosofar com projeto de vida: por uma vida estudantil autêntica
https://periodicos.ufsm.br/refilo/article/view/71437
<p>Neste artigo pretendemos investigar acerca da implementação e do lugar pedagógico do componente Projeto de Vida na grade curricular das escolas regulares paraibanas a partir do ano letivo de 2022, e principalmente, os ingredientes filosóficos os quais carregam esse componente. Faremos estreitas correlações entre o Projeto de Vida e a filosofia da Razão vital proposta pelo filósofo espanhol Ortega y Gasset. Inicialmente, nos remontamos aos aspectos gerais do componente supracitado, seus marcos legais e perspectivas. Na segunda parte, trataremos dos aspectos pedagógicos e, finalmente, pensar uma proposta para a realização deste Ensino. Para isso, contamos primariamente com a leitura de <em>Caminhar e Construir </em>(2020), dos autores MELLER e CAMPOS, e também da leitura de <em>O que é filosofia? </em>(2016b), do filósofo espanhol. Por fim, indica-se o papel fundamental do estudante quando o tema é sua própria formação. Para nossas análises, fizemos leituras analíticas e revisão bibliográfica das obras de Ortega y Gasset diretamente relacionadas à Educação em paralelo com os autores Meller e Campos e seu livro didático de Projeto de Vida: <em>Caminhar e construir </em>(2022), além de observações empíricas em salas de aulas na cidade de Patos-PB. Esta experiência aqui vivenciada demanda das primeiras impressões do componente Projeto de vida na grade curricular das escolas regulares paraibanas a partir de 2022. Consideramos que, resguardados os aspectos fundantes do componente, aliados aos princípios da filosofia da Razão vital, tal componente tem algo a contribuir na formação autêntica de jovens e adolescentes que frequentam nossas escolas. Contudo, se não atentarmos para esses aspectos vitais, correremos o risco de levarmos mais um penduricalho para o nosso já comprometido modelo de Ensino.</p> <p> </p>Joabe Tavares PereiraAna Paula Medeiros de Mariz
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2023-04-182023-04-18e3/12310.5902/2448065771437Sobre a construção dos fichários para exercícios filosóficos a partir do método da imagem-questão
https://periodicos.ufsm.br/refilo/article/view/73387
<p>Este artigo é resultado de um processo coletivo, desencadeado entre os meses de maio e agosto de 2022, na disciplina Práticas de ensino de filosofia: programas de ensino, no segundo quadrimestre de 2022, no curso de licenciatura em filosofia da Universidade Federal do ABC (UFABC). Encerrada a disciplina e a proposta de criação de um fichário para ensino de filosofia, consideramos a relevância de transformar esse processo em um artigo, a fim de, em primeiro lugar, mostrar os fundamentos que orientaram o desenvolvimento da proposta e, em segundo lugar, compartilhar com a comunidade interessada os fichários desenvolvidos, seu propósito de oferecer mais uma ferramenta para o ensino de filosofia e fomentar, inclusive, a continuidade deste trabalho que está em aberto.</p>Samon NoyamaLucas Magno dos Santos NogueiraBruno Romio OliveiraHenry Wachtler da CostaBeatriz Bondi Felix dos ReisBárbara Simão CorredorMarcos Vinicius Pereira SilvaLuara Kollar Marques MenegueliGabriel Peres RossGabriel Alvarez
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2023-04-272023-04-27e4/12410.5902/2448065773387A filosofía e a crise da educación: entre Arendt e Rancière
https://periodicos.ufsm.br/refilo/article/view/74270
<p>Neste artigo, por unha parte, afírmase que a actual e prolongada crise da educación xorde da necesidade de resolver a tensión entre o principio de igualdade (ampliación, nos países democráticos, do acceso da totalidade da cidadanía a todos os niveis de educación) e o principio de mérito (aplicación de criterios de obxectividade na obtención dos títulos, especialmente nos niveis de ensino superiores). Por outra, a análise comparativa entre dous textos filosóficos que teñen por obxecto a educación - ”A crise da educación”, incluído en Between Past and Future, de Hannah Arendt, e Le maître ignorant de Jacques Rancière-servirán para poñer a proba esta hipótese: que certa maneira de entender a educación, predominante en moitos dos enfoques propios da filosofía clásica, non só non permiten afrontar de forma idónea a solución a esa crise senón que mesmo poden chegar a ser contraproducentes.</p>Miguel Vázquez Freire
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2023-07-132023-07-13e6/12210.5902/2448065774270Disposições pró-sociais na educação: causas de sua ausência e suas condições de possibilidade
https://periodicos.ufsm.br/refilo/article/view/74587
<p>Disposições pró-sociais é um termo que visa abranger qualidades humanas tais como a empatia, o altruísmo e a solidariedade. Trata-se de qualidades que propelem o indivíduo para além do interesse próprio na medida em que este passa a tomar o bem comum como eixo de suas reflexões, projetos e ações no mundo. Em minha experiência de estágio em filosofia, o convívio com os educandos me levou a considerar a reflexão sobre as disposições pró-sociais como o eixo da investigação filosófica na medida em que dois aspectos se evidenciaram nos posicionamentos dos estudantes: a ausência da autopercepção de si enquanto agentes sociais capazes de promover as mudanças que eles próprios aspiram para o mundo e a falta de disposições pró-sociais a motivar seus projetos de vida. Desenvolvo as causas para a ausência de tais disposições e da autopercepção dos educandos enquanto agentes sociais ao longo do artigo recorrendo a referenciais teóricos. Em síntese, as causas que desenvolvo são: I. O sequestro da subjetividade pela ideologia neoliberal; II. O apagamento dos estudantes em um sistema de ensino por eles percebido como autoritário e conteudista; e III. A falta de metodologias, no sistema de ensino convencional, capazes de desenvolver os saberes atitudinais necessários ao engajamento social. Tenho em mente que as disposições pró-sociais tematizadas ao longo do artigo não são necessariamente fruto de uma escolha, mas surgem de um apelo interior inescapável, que vem à tona no encontro do indivíduo com a injustiça, com o sofrimento. As condições necessárias para que este apelo ético surja e se desenvolva em ações concretas, bem como o papel do ensino escolar e, em especial, da disciplina de filosofia em favorecê-lo, foram o tema de minha reflexão.</p>Emiliano Kelm Duet Chagas
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2023-08-232023-08-23e8/12210.5902/2448065774587Modos de pensar a escola: estudos de gênero e tempo livre para emancipação dos/as estudantes
https://periodicos.ufsm.br/refilo/article/view/83817
<p>O presente artigo nasce das discussões de uma narrativa desenvolvida em uma disciplina cursada no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria, cujo objetivo fora tensionar os modos de pensar a escola, da modernidade ao contemporâneo. Pretende-se colocar em destaque a importância das relações de gênero no campo filosófico-educacional, através de uma problematização de documentos que orientam as políticas públicas educacionais brasileiras, tais comoa Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Referencial Curricular Gaúcho do Ensino Médio (RCG/EM). Apresenta um estudo a respeito das concepções de alienação, poder e corrupção presentes no livro <em>Em Defesa da Escola: uma questão pública</em> de Jan Masschelein e Maarten (2017), bem como se vale das críticas ultraconservadoras chamadas de “ideologias de gênero” no âmbito escolar como formas de pensar modos contemporâneos de alienação, poder e corrupção presentes nos processos de escolarização.</p>Thays de Lima Seiffert
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2023-08-312023-08-31e9/11810.5902/2448065783817A residência Pedagógica\Mackenzie interpretada à luz das categorias de Marli André: um relato de experiência
https://periodicos.ufsm.br/refilo/article/view/84426
<p>Este artigo tem como seu objetivo revisitar a trajetória do projeto interdisciplinar entre filosofia e pedagogia da Residência Pedagógica promovida pela CAPES, no curso de filosofia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, na qual, foi desempenhada à luz das categorias de Marli André. A autora preocupada com as questões do cotidiano escolar em especial de 1°grau, se propõe a analisar os estudos etnográficos realizados, e para tanto, nos apresenta como essências três dimensões sendo elas: institucional/organizacional, institucional/pedagógica e filosófica/histórica/epistemológica. Este artigo utiliza-se destas categorias apresentadas pela autora para reviver vivências, experiências e aprendizados dos processos interdisciplinares e transdisciplinares ocorridos no período de 2019 ao longo de sua jornada e sua participação no projeto da Residência Pedagógica. </p>Angela Zamora Guimaraes CilentoMaria Elisa Pereira LopesJennifer Andressa da Silva Cabrera
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2023-12-062023-12-06e10/12910.5902/2448065784426O uso do texto filosófico na educação básica: é possível ler Kant?
https://periodicos.ufsm.br/refilo/article/view/74482
<p>É possível trabalhar com textos clássicos da filosofia no atual contexto das escolas públicas brasileiras? Se sim, como fazer uso desses textos? Quais as possibilidades e os limites para nossas pretensões, enquanto professores de filosofia, quanto ao uso do texto filosófico? Importantes teóricos do ensino de filosofia no Brasil, tal como Lidia Maria Rodrigo, Renata Aspis e Silvio Gallo, defenderam que os textos filosóficos não apenas podem e devem ser trabalhados em sala de aula, mas ainda que tais textos devem ocupar papel central no ensino da disciplina. Cabe refletir sobre essa proposta a partir da realidade na qual estamos hoje inseridos, pretensão do texto que se segue e cujo objetivo é discutir as possibilidades e os limites do uso do texto filosófico a partir do relato de minha experiência no estágio em filosofia, que foi realizado em uma turma do segundo ano do Ensino Médio em uma escola pública da cidade de Santa Maria, RS.</p>Luiz Felipe de Saibro Dossena
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2023-06-272023-06-27e5/11410.5902/2448065774482Ensinar Filosofia durante a pandemia: o Moodle como mediação tecnológica
https://periodicos.ufsm.br/refilo/article/view/74228
<p>Trata-se de um relato de experiência que busca contribuir para a reflexão sobre estratégias de ensino em ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) utilizadas durante o período pandêmico em aulas de Filosofia no Instituto Federal Baiano de Educação, Ciência e Tecnologia no Campus Xique-Xique em turmas de ensino médio integrada à educação profissional. Partindo do princípio epistêmico de um ensino mediado pela Filosofia Intercultural, observou-se que Moodle favorece a construção de diferentes estratégias didáticas e metodologias de ensino ativas que permitem incorporar vários recursos tecnológicos, como vídeos, jogos e imagens, hipertextos e hiperlinks. É importante destacar que a sua utilização nas aulas de Filosofia não só facilitou a sensibilização/cativação dos discentes no processo de ensino, como mediou a problematização e diálogo entre os discentes/docente sobre os temas de estudo da disciplina. O AVA Moodle, quando utilizado de forma planejada e construtiva, favorece o desenvolvimento de habilidades como o diálogo e a reflexão crítica, habilidades fundantes da experiência filosófica na educação básica.</p>Francis Mary Soares Correia da Rosa
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2023-08-232023-08-23e7/12710.5902/2448065774228