Experiência de Pesquisa no Ensino Médio: A Filosofia da Práxis e a Escola
DOI:
https://doi.org/10.5902/2448065722320Palavras-chave:
Senso comum e filosofia da práxis, Formação omnilateral, ExperiênciaResumo
O tema deste artigo emerge da busca por compreender a experiência de estágio a partir da conjuntura contemporânea da educação brasileira e à luz da filosofia da práxis. O objetivo é contribuir para a valorização da escola no processo de formação omnilateral do estudante, enfatizando o papel da filosofia, no sentido de ampliar a formação aos âmbitos da autonomia intelectual, da sensibilidade estética e da formação ética. Para tanto, consideramos importante realizar entrevistas com as/os estudantes. Aplicamos o questionário para 22 estudantes do ensino médio que cursam a série do 2° ano do ensino médio de uma Escola Estadual de São Paulo, da cidade de Marília. As questões foram desenvolvidas na iniciação científica e se baseiam no projeto “Senso comum e filosofia no ensino médio: perspectivas da filosofia da práxis” que possui como motivação o problema da especificidade da filosofia no processo de formação do estudante do ensino básico. Pressupomos que a perspectiva da formação omnilateral que propõe a integração da formação intelectual, corporal e tecnológica coloca-se como uma diretriz para o enfrentamento de visões unilaterais.
Downloads
Referências
ARELARO, L. R. G. A municipalização do ensino no Estado de São Paulo: antecedentes históricos e tendências. In: OLIVEIRA, C. et al. (Org.). Municipalização do ensino no Brasil: algumas leituras. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 1999. p. 61-89.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
ASPIS, Renata Pereira. O professor de filosofia: o ensino de filosofia no ensino médio como experiência filosófica. Cadernos CEDES, Campinas, vol. 24, n. 64, p. 305- 320, set./dez. 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. v. 3. Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília, DF, 2008.
CUNHA, L. A. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 809-829, out. 2007 809. Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br. Acessado em 22 de nov. de
GALLO, Sílvio; KOHAN, Walter Omar. Crítica de alguns lugares-comuns ao se pensar a Filosofia no ensino médio. In: ______ (orgs.). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere. Introdução ao estudo da filosofia. A filosofia de Benedetto Croce. 3. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004, v. 1.
_______. Concepção dialética da história. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
HAYDT, R. C. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 1988.
HELLER, Ágnes. Estrutura da vida cotidiana. In: O cotidiano e a história. 4. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1970, p. 17 - 41.
LARROSA J. Dar a palavra. Notas para uma dialógica da transmissão. In: LARROSA, J.; SKLIAR, C. Habitantes de Babel: políticas e poéticas da diferença. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
MARX, K.; ENGELS, F. Textos sobre educação e ensino. 4. ed. São Paulo: Centauro, 2004.
MURCHO, D. A Natureza da Filosofia e o seu Ensino. 1ª Ed. Lisboa: Plátano, 2002.
OBIOLS G. Uma introdução ao ensino da filosofia. Ijuí: Editora da UNIJUÍ, 2002.
PEIRCE, C. S. Semiótica e Filosofia. Tradução de Octanny Silveira da Mota e Leonidas Hegenberg, São Paulo, Cultrix, 1975.
SARTRE, J. P. O ser e o nada – ensaio de ontologia fenomenológica. Tradução: Paulo Perdigão. 6 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1998, p. 782. YAZBEK, A. C. Cadernos de ética e filosofia política
SILVA, R. M. S. A importância da afetividade na relação professor aluno. In: KULLOK, Maísa Gomes Brandão (Org). Relação professor-aluno: contribuição à prática pedagogia. Maceió: EDUFAL, 2002. p: 51-74.
SÁSCHEZ VÁZQUEZ, A. Filosofia da práxis. São Paulo: Expressão popular, 2007.