Aplicação e impactos dos objetivos de desenvolvimento sustentável nas grandes indústrias brasileiras

Autor/innen

DOI:

https://doi.org/10.5902/1983465969429

Schlagworte:

Desenvolvimento Sustentável, Agenda 2030, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, Indústria, Brasil

Abstract

Objetivo: Verificar se as grandes empresas privadas do setor industrial atuantes no Brasil atendem aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU na Agenda 2030, a fim de disponibilizar um retorno à sociedade sobre a atuação empresarial na pauta do desenvolvimento sustentável.

Métodos: A pesquisa caracteriza-se como qualitativa, com finalidade exploratória e descritiva, e procedimento documental. A análise de conteúdo foi eleita como técnica de investigação dos dados coletados.

Resultados: Há um cumprimento parcial dos ODS pelas 20 maiores empresas privadas do setor industrial que publicaram recentemente relatórios de sustentabilidade.

Conclusões: O relatório é uma parte importante da sustentabilidade nas corporações, mas apresentá-lo anualmente não transforma a empresa em uma organização sustentável. Portanto, sugerem-se questionamentos que podem aproximar as ações das empresas às dimensões propostas na Agenda 2030. Também, recomenda-se a padronização dos ODS como caminhos para a implementação de atitudes sustentáveis nas empresas e, por conseguinte, para a construção de relatórios de sustentabilidade cada vez melhores. Isso pode favorecer análises comparativas entre organizações semelhantes e a efetivação de práticas responsáveis capazes de responder aos desafios do Século XXI.

Downloads

Keine Nutzungsdaten vorhanden.

Autor/innen-Biografien

Luiz Henrique Vieira da Silva, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP

Doutorando em Ambiente e Sociedade pela Unicamp. Mestre em Sustentabilidade pela PUC-Campinas. Foi bolsista CAPES.

Samuel Carvalho De Benedicto, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, SP

Doutor em Administração pela Universidade Federal de Lavras - UFLA. Professor e Pesquisador do Centro de Economia e Administração da Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas. Coordenador do Mestrado em Sustentabilidade da PUC-Campinas. Membro do Grupo de Pesquisa “Gestão Estratégica e Sustentabilidade”.

Josias Jacintho Bittencourt, Universidade de Coimbra, Coimbra

Pós-Doutor em Direito na Universidade de Coimbra, com patrocínio CAPES-MEC. É Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professor visitante da Universidade de Coimbra.

Cibele Roberta Sugahara, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, SP

Doutora em Ciência da Informação pela Universidade de São Paulo – USP. Professora e Pesquisadora da Faculdade de Administração e do Programa de Mestrado em Sustentabilidade da Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUC Campinas / SP -Brasil.

Diego de Melo Conti, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, SP

Doutor em Administração pela PUC-SP. Professor e Pesquisador do Mestrado em Sustentabilidade do Centro de Economia e Administração da Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas. Membro do Grupo de Pesquisa “Organizações, Sustentabilidade e Sociedade”.

Literaturhinweise

Almeida, J., & Premebida, A. (2014). Histórico, relevância e explorações ontológicas da questão ambiental. Sociologias, 17(35), 14-33. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-45222014000100002

Bardin, L. (2009). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Bowen, H. R. (1953). Social responsibilities of the businessman. New York: Harper & Row.

Brasil. Lei nº 10.165, de 27 de dezembro de 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm.

Brault, M. A. et al. (2020). Measuring child survival for the Millennium Development Goals in Africa: what have we learned and what more is needed to evaluate the Sustainable Development Goals?, Global Health Action, 13(1). https://doi.org/10.1080/16549716.2020.1732668

Carson, R. (1968). Primavera Silenciosa. São Paulo: Melhoramentos.

Cavalcanti, C. (2010). Concepções da economia ecológica: suas relações com a economia dominante e a economia ambiental. Estudos Avançados, 24(68), 53-67. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142010000100007

CEBRAP. (2016). Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. Bloco Qualitativo. São Paulo: Sesc-CEBRAP.

Davis, K. (1960). Can business afford to ignore social responsibilities? California Management Review, 2, 70-76.

Dias, R. (2019). Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas.

Froehlich, C. (2014). Sustentabilidade: dimensões e métodos de mensuração de resultados. DESENVOLVE: Revista de Gestão do Unilasalle, 3(2), 151-168. Disponível em: https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/desenvolve/article/view/1316/1182.

Georgescu-Roegen, N. (2012). O decrescimento: Entropia, ecologia e economia. São Paulo, SP: Senac.

Gil, A. C. (2019). Métodos e técnicas de pesquisa social (7a ed.). São Paulo, Atlas.

Machado, D. Q., & Matos, F. R. N. (2020). Reflexões sobre desenvolvimento sustentável e sustentabilidade: categorias polissêmicas. REUNIR, 10(3), 14-26. Disponível em: https://reunir.revistas.ufcg.edu.br/index.php/uacc/article/view/771.

McNeill, J. R. (2000). Something new under the sun: an environmental history of the twentieth-century world. New York, London: W. W. Norton & Company, Inc.

Meadows, D. H., Meadows, D. L., & Randers, J. (1972). Os limites do crescimento. São Paulo: Perspectiva.

Melgar-Melgar, R. E., & Hall, C. A. S. (2020). Why ecological economics needs to return to its roots: The biophysical foundation of socio-economic systems. Ecological Economics, 169, 1-14. https://doi.org/10.1016/j.ecolecon.2019.106567

Moraes, N. R., Santos, A. R., Hamada, C. S., Ruiz, S. C. M. (2017). Responsabilidade social empresarial, dever ou ética? Conceitos, evolução e abordagens. Aturá - Revista Pan-Amazônica de Comunicação, 1(3), 235-256. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/atura/article/view/4517.

Mozzato, A. R., & Grzybovski, D. (2011). Análise de conteúdo como técnica de análise de dados qualitativos no campo da administração: potencial e desafios. Revista de Administração Contemporânea, 15(4), 731-747. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rac/v15n4/a10v15n4.

Munda, G. (1997). Environmental Economics, Ecological Economics, and the Concept of Sustainable Development. Environmental Values, 6(2), 213-233. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/30301601.

Nações Unidas Brasil. (2015). Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/

Nascimento, E. P. (2012). Trajetória da sustentabilidade: do ambiental ao social, do social ao econômico. Estudos Avançados, 26(74), 51-64. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142012000100005

Oliveira, T. M. V. (2001). Amostragem não probabilística: adequação de situações para uso e limitações de amostras por conveniência, julgamento e quotas. Administração On Line, 2(3), 1-10.

Organização das Nações Unidas. (2015). The Millennium Development Goals Report. Disponível em: https://www.un.org/millenniumgoals/2015_MDG_Report/pdf/MDG%202015%20PR%20Key%20Facts%20Global.pdf. Acesso em: 03 set. 2019.

Raworth, K. (2019). Economia Donut: Uma alternativa ao crescimento a qualquer custo. São Paulo: Zahar.

Roma, J. C. (2019). Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e sua transição para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Ciência e Cultura, 71(1), 33-39. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252019000100011&lng=en&nrm=iso.

Romeiro, A. R. (2018). Economia ou Economia Política da Sustentabilidade. In May, P. H. (Org.). Economia do meio ambiente: teoria e prática (3a ed.). Rio de Janeiro: Elsevier.

Romeiro, A. R. (2012). Desenvolvimento sustentável: uma perspectiva econômico-ecológica. Estudos Avançados, 26(74), 65-92. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142012000100006

Rosati, F., & Faria, L. G. D. (2019). Addressing the SDGs in sustainability reports: The relationship with institutional factors. Journal of Cleaner Production, 215, 1312-1326. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2018.12.107

Sachs, I. (2008). Desenvolvimento: Includente, Sustentável, Sustentado. Rio de Janeiro: Garamond.

Sachs, J. (2015). The Age of Sustainable Development. New York, NY: Columbia University Press.

The Economist. (2020). The roots of the problem: a study names firms who buy products from areas with deforestation. Disponível em: https://www.economist.com/graphic-detail/2020/06/11/a-study-names-firms-who-buy-products-from-areas-with-deforestation.

Veiga, J. E. (2010). Desenvolvimento sustentável: o desafio do Século XXI. Rio de Janeiro: Garamond.

Veiga, J. E. (2015). Para entender o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Editora 34.

World Comission on Enviroment and Development. (1987). Our Common Future. Oxford: Oxford University Press.

Veröffentlicht

2022-12-20

Zitationsvorschlag

Silva, L. H. V. da, De Benedicto, S. C., Bittencourt, J. J., Sugahara, C. R., & Conti, D. de M. (2022). Aplicação e impactos dos objetivos de desenvolvimento sustentável nas grandes indústrias brasileiras. Revista De Administração Da UFSM, 15, 817–840. https://doi.org/10.5902/1983465969429

Am häufigsten gelesenen Artikel dieser/dieses Autor/in

Ähnliche Artikel

1 2 > >> 

Sie können auch eine erweiterte Ähnlichkeitssuche starten für diesen Artikel nutzen.