Elogio dos soberanos: o reformismo ilustrado e a poética do encômio no Grão-Pará e Maranhão (século XVIII)

Autores

  • Thiago Gonçalves Souza Universidade Federal do Pará, Belém, PA

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148538055

Palavras-chave:

Letras no Grão-Pará e Maranhão (século XVIII), Poética do encômio, Reformismo ilustrado, Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1701-1769), Bento de Figueiredo Tenreiro Aranha (1769-1811)

Resumo

Neste artigo, queremos explorar a presença da tópica associada ao “elogio do soberano” (CURTIUS, 1979) na produção poética no Grão-Pará e Maranhão da segunda metade do século XVIII. Segundo nossa hipótese, tal produção, ao se fundamentar em uma poética do encômio, põe-se em estreita ligação com as demandas de organização social e fomento econômico da Coroa portuguesa para a região, junto das quais se elabora uma representação do poder real enquanto fonte de equilíbrio, harmonia e desenvolvimento, segundo o discurso do reformismo ilustrado.

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Biografia do Autor

Thiago Gonçalves Souza, Universidade Federal do Pará, Belém, PA

Possui graduação em Letras - Dupla habilitação em Alemão e Português - pela Universidade Federal do Pará (UFPA), concluída em 2008 (Alemão) e em 2010 (Português). Concluiu em 2012 o Mestrado em Estudos Literários, cursado na mesma instituição, defendendo a dissertação intitulada Arte, Realidade: a construção ficcional e o realismo dalcidiano em Marajó e Belém do Grão-Pará. Defendeu, em 2017, a tese Entre asas e chumbo: metafísica e controle das artes da palavra, entre Platão e Baumgarten, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente, é pesquisador, com bolsa de Pós-Doutorado (PNPD-CAPES), no Programa de Pós-Graduação em Letras, da Universidade Federal do Pará (UFPA), com projeto sobre práticas letradas no Grão-Pará (século XVIII). 

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Publicado

2019-08-07

Como Citar

Souza, T. G. (2019). Elogio dos soberanos: o reformismo ilustrado e a poética do encômio no Grão-Pará e Maranhão (século XVIII). Letras, 243–264. https://doi.org/10.5902/2176148538055