Inocente experiência: pequeno diálogo com as canções de William Blake

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DOI :

https://doi.org/10.5902/2176148523546

Mots-clés :

William Blake, Livros Iluminados, Canções da Inocência, Canções da Experiência

Résumé

O poeta, pintor, gravador e ilustrador inglês William Blake não foi compreendido pela maioria dos homens do seu tempo. Sua arte, até os dias atuais, apresenta múltiplas interpretações e interrogações, pois exige do seu público um olhar atento e disposto. Este artigo procura recuperar alguns pontos da biografia de Blake como sua formação, suas visões e seus métodos, com o objetivo de contextualizar a produção dos livros iluminados Canções da Inocência e da Experiência. Essa base permitirá que três de seus poemas sejam discutidos sob a luz de que vislumbres da experiência permeiam desde o início os versos da inocência: “Infant Joy” e os homônimos “Nurse’s song”.

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Biographie de l'auteur

Claudia Barbieri Masseran, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Araraquara, SP

Claudia Barbieri Masseran é Pós-Doutoranda na Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara (FCLAr) da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Doutora (2012) e Mestre (2008) em Estudos Literários pela mesma instituição (2008). Arquiteta e urbanista graduada pela Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC, Bauru - Unesp, 2005). Tanto a dissertação, quanto a tese, versaram sobre as relações entre a cidade de Lisboa e a obra do escritor José Maria Eça de Queiroz, aproximando a cidade oitocentista do texto literário queiroziano. Atualmente é bolsista de Pós-doutorado da FAPESP e desenvolve a pesquisa "O teatro alegre, a farsa ligeira: dramaturgia, urbanidade e crítica em Gervásio Lobato". Temas de pesquisa: representações de espaço e cidade na literatura, construção de imagem urbana e urbanidade literária na obra do escritor português Eça de Queiroz (1845-1900) e na obra do dramaturgo português Gervásio Lobato (1850-1895).

Références

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Publiée

2015-12-18

Comment citer

Masseran, C. B. (2015). Inocente experiência: pequeno diálogo com as canções de William Blake. Letras, (51), p. 53. https://doi.org/10.5902/2176148523546