D. Francisco de Quevedo’s satirical epitaphs and the writing as <i>Damnatio Memoriae<i/>

Authors

  • Marcello Moreira Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, BA https://orcid.org/0000-0001-6827-2772
  • Luzia Silva Pinto Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, BA

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148538030

Keywords:

Dom Francisco de Quevedo, Poetics, Satire

Abstract

We propose the analysis of a satirical epitaph by Don Francisco de Quevedo with the aim of understanding how the poetic topos of the "Exegi monumentum aere perennius", from a Horacian origin, the typical topics of the "epitaph" genre, such as "admonition" to passers-by, and the comic, by means of "slander" (bomolochia) are articulated within it. We read Aristotle's Poetics in order to understand what was meant by comic and the two great subgenera in which it was divided since Antiquity while examining poetics from the sixteenth and seventeenth centuries in which the Aristotelian doctrine on this genre has been updated. Finally, we demonstrate the articulation between poetic/comic and demonstrative rhetoric.

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Author Biographies

Marcello Moreira, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, BA

Professor Pleno de Letras Luso-Brasileiras e de Historiografia e História Literária do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

Luzia Silva Pinto, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, BA

Possui graduação em Curso de Letras Vernáculas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (2003). Especialização em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (2006). Atualmente é professora da Secretaria Municipal de Educação de Tanhaçu e da Secretaria de Educação do Estado da Bahia. Mestre em Memória: Linguagem e Sociedade pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

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Published

2019-08-07

How to Cite

Moreira, M., & Pinto, L. S. (2019). D. Francisco de Quevedo’s satirical epitaphs and the writing as <i>Damnatio Memoriae<i/>. Letras, 49–58. https://doi.org/10.5902/2176148538030