O mestre que logo sou (A seguir) - Um olhar derridiano sobre a invenção de Caeiro
DOI:
https://doi.org/10.5902/2176148587993Parole chiave:
Fernando Pessoa, Jacques Derrida, Animal, Heteronimia, Pós-humanismoAbstract
Em sua obra “O animal que logo sou (a seguir)” (2002), Jacques Derrida elabora uma reflexão sobre a posição do humano em relação ao animal. Partindo do olhar de um gato que observa o corpo nu de um humano, o filósofo especula sobre as condições criadas pelos próprios humanos para se considerarem superiores aos animais e questiona o conceito de linguagem como fator decisivo para esse processo. Apesar de ser anterior à conceituação do pós-humanismo, a heteronímia de Fernando Pessoa tangencia algumas dessas ideias, especialmente através da criação de Alberto Caeiro, mestre dos heterônimos. Neste artigo, exploraremos as possíveis aproximações entre a figura do animal apresentada por Derrida como alteridade absoluta aos humanos e a figura de Alberto Caeiro, que ilumina os heterônimos e introduz uma completa novidade ao pensamento ocidental.
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