Liberadas o sometidas: el gobierno de las mujeres en Ella y La Atlántida
DOI:
https://doi.org/10.5902/2176148537190Palavras-chave:
Distopia, Mulheres, Autoria femininaResumo
o presente trabalho se propõe a analisar a representação do poder das mulheres em Ella, de H. Rider Haggard (1887) e La Atlántida, de Pierre Benoit (1919), duas ficções do subgênero “mundos perdidos” cujas personagens femininas distópicas têm uma estreita vinculação com os imaginários e conjunturas em que foram concebidos. No primeiro caso, a monarquia totalitária se opõe ao regime parlamentar da Grã-Bretanha e coloca em relação duas rainhas: Ayesha, a rainha na ficção e Vitória, a rainha da Inglaterra. No segundo, a figura de Antiena vem representar um tipo de feminismo mal-sucedido que tem como finalidade a vingança. Como em Aeysha, a beleza funciona como ferramenta de poder. Ainda que o destino das duas governantes difira, o imaginário que lhes dá origem é similar. Ambas as personagens, figurações da femme fatale, encontram em seus pontos frágeis o germe da mulheridade, entendida nos termos de Wollstonecraft. Devedoras de um sistema de valores patriarcal, a beleza reveste-as de uma autoridade ilegítima que encontra seu limite no mesmo traço que lhes dá força: a sua condição de mulheres.
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- 2022-07-29 (2)
- 2020-05-20 (1)
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