A tragédia cognitiva em Shakespeare

Autores

  • Arthur Kinney

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148516590

Palavras-chave:

William Shakespeare. Tragedy. Galen’s theory. Neuroscience

Resumo

No século XVII, acreditava-se na Teoria de Galeno, que associava o temperamento humano ao equilíbrio de quatro líquidos do corpo: o sangue, o fleuma, a bílis amarela e a bílis negra. Atualmente, os estudos sobre a fisiologia do cérebro concentram-se na troca de impulsos entre as camadas da haste cerebral, do sistema límbico e do neocórtex. O presente trabalho aproxima esses dois sistemas, apontando o quanto se assemelham. Utiliza como corpus de aplicação as tragédias shakespearianas, nas quais são analisados solilóquios e paixões que ilustram essas duas visões comportamentais. A conclusão a que se chega é que a obra de Shakespeare permanece atual porque gira em torno das emoções básicas, que atingem o leitor através da amídala, uma parte do cérebro responsável pelas reações imediatas e ligada aos eventos que não podem ser apagados de nossa mente.

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Publicado

2014-12-26

Como Citar

Kinney, A. (2014). A tragédia cognitiva em Shakespeare. Letras, (49), 35–76. https://doi.org/10.5902/2176148516590