Recepção de Eça de Queirós por Machado de Assis
DOI:
https://doi.org/10.5902/2176148512209Palavras-chave:
Eça de Queirós, O primo Basílio, Atos de fingir, Desnudamento da ficcionalidade, Nova sensação estéticaResumo
Este ensaio visa demonstrar que, não obstante a agudeza de sua recepção crítica ao romance O primo Basílio, de Eça de Queirós, Machado de Assis, de certa forma equivocou-se ao classificar a obra eciana como apenas mais um “romance de tese”, o que contribuiu para estigmatizar essa obra e reduzir-lhe o valor. Diferentemente, acreditamos que o surpreendente desnudamento da ficcionalidade encenado em O Primo Basíliofaz dele menos um romance de tese do que uma tese sobre o novo romance a se inscrever no experimentalismo flaubertiano do metarromance sem telos e sem outra finalidade senão conter, em seu modo de estruturação, o próprio sistema explicativo.Downloads
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