A familia e a criança especial; uma visão psicossomática em busca da reabilitação
DOI:
https://doi.org/10.5902/231654647019Resumo
Este estudo objetivou a investigação acerca da família de crianças especiais, analisando as alterações psicossomáticas presentes e sal correlação com o desenvolvimento infantil. Foi realizada uma entrevista semi-estruturada aplicada a quatro mães de crianças portadoras de deficiência, como a Paralisia Cerebral, Síndrome de West e Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, atendidas no Setor de Fisioterapia do hospital Universitário Onofre Lopes na cidade de Natal/RN. Na análise dos resultados constou-se a presença de distúrbio psicológicos nas mães das crianças, decorrentes da falta de aceitação, representadas sob a forma de negação, raiva, vergonha, isolamento, frustração, tristeza e ansiedade. Essas alterações interferem no processo de reabilitação das crianças, devido à falta de carinho, apoio, paciência e principalmente estimulação a domicilio, dificuldade ainda mais a integração das crianças ao ambiente e conseqüentemente a sua evolução neuropsicomotora. A falta de integração entre o contexto familiar e a criança foi representada através de rebeldia, agitação, irritabilidade, depressão, dificuldade de interação com o terapeuta e o ambiente e até mesma apatia ao submeter-se a estímulos de terceiros (terapeutas), em virtude da família não proporcionar meios favoráveis á integração e ao desenvolvimento da criança. Verificamos que essas alterações formam um ciclo vicioso, pois repercutem na família que conseqüentemente volta-se contra a criança, dificultando cada vez mais sua recuperação.
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