Jogos digitais para o ensino de Relações Internacionais: teorias, conceitos e o jogo Supremacy 1914

Autori

DOI:

https://doi.org/10.5902/2357797587766

Parole chiave:

Jogos digitais, Teoria, Relações Internacionais, Metodologia de ensino

Abstract

Este artigo objetiva estimular inovações pedagógicas para aprimorar o ensino de Relações Internacionais (RI). Especificamente, a intenção é avançar no conhecimento sobre por que e como implementar jogos digitais para ensinar teoria das RI. A vasta literatura teórica critica consistentemente modelos tradicionais de ensino. Entretanto, menos existe publicado sobre como implementar inovações pedagógicas específicas. Ainda menos há sobre uso de jogos digitais para o ensino de RI. Este artigo relata experiências em aulas de Teoria das RI com o jogo de estratégia Supremacy 1914. Explica como implementar o método de ensino e aferir os seus resultados, bem como indica o potencial e os desafios nesse processo. Conclui-se que o uso do jogo pode motivar a turma a estudar teoria, facilitar o aprendizado por empatia (no caso, estudantes simulam o papel de estadistas) e ajudar a fixar conceitos aprendidos com textos e aulas.

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Biografie autore

Bruno Hendler, Universidade Federal de Santa Maria

Professor adjunto do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria. Doutor em Economia Política Internacional pela UFRJ (PEPI-UFRJ), Mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB, 2012) e Bacharel em Relações Internacionais pelo Centro Universitário Curitiba (Unicuritiba, 2010).

Diego Trindade D'Avila Magalhães, Universidade Federal de Goiás

Diego Trindade dAvila Magalhães é Professor de Relações Internacionais na Universidade Federal de Goiás (UFG), Brasil, atuando na graduação e no mestrado (Programa de Pós-Graduação em Ciência Política e Relações Internacionais). Foi professor visitante na Universidade de Hubei (China), na Universidade de Cambridge (Reino Unido) e na Universidade Humboldt de Berlim (Alemanha). É doutor em Estudos Estratégicos Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e mestre e bacharel em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB). Foi membro do Conselho Universitário da UFG (CONSUNI) e exerceu diversas outras funções administrativas, incluindo quatro anos na coordenação de cursos de graduação. É cofundador e coordenador da Cátedra Jean Monnet (projeto financiado pela União Europeia) na UFG e coordenou diversos outros projetos, como empresas juniores, modelos das Nações Unidas e simulações parlamentares. É cofundador do Núcleo de Estudos Globais (NEG) e do Núcleo de Pesquisa e Estudos Ibéricos e Iberoamericanos (NUCEIA) da UFG. É pesquisador do grupo de pesquisa Observare (Universidade Autónoma de Lisboa, Portugal), do Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Hubei, e do projeto de pesquisa De:link // Re:link (consórcio alemão da Universidade Humboldt de Berlim). Desenvolveu uma teoria que permite avaliar e comparar o poder dos países em diferentes dimensões da globalização (econômica, social, cultural, ambiental e militar). Aplicou essa teoria para entender como a China vem transformando tanto a globalização econômica em geral quanto a economia brasileira.Áreas de pesquisa: Brasil; China; países de língua portuguesa; países emergentes; globalização (econômica, social, cultural, ambiental e militar); teoria da globalização; integração e segurança na América do Sul; e Teoria das Relações Internacionais.

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Pubblicato

2025-05-30

Come citare

Hendler, B., & Magalhães, D. T. D. (2025). Jogos digitais para o ensino de Relações Internacionais: teorias, conceitos e o jogo Supremacy 1914. InterAção, 16(2), e87766. https://doi.org/10.5902/2357797587766

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