Revista InterAção
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<p style="text-align: justify;">A revista InterAção é um periódico de divulgação acadêmico-científica de Relações Internacionais, do Grupo de Teoria, Arte e Política (GTAP), veiculada em meio digital. Publicação contínua com quatro (4) números a cada ano, que tem por finalidade publicar entrevistas inéditas, artigos, ensaios e resenhas, originais e exclusivos nas temáticas compreendidas pela disciplina/campo das Relações Internacionais.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 2357-7975 | Qualis/CAPES (2017-2020) = A2</strong></p>Universidade Federal de Santa Mariapt-BRRevista InterAção2357-7975Estratégia espacial e a ascensão das forças espaciais
https://periodicos.ufsm.br/interacao/article/view/74332
<p>Este ensaio discute a importância do espaço para as operações militares e a formação de novas forças militares no espaço. Baseia-se em documentos recentes de segurança nacional e de estratégia espacial de vários países e está dividido em três secções. A primeira secção centra-se no desenvolvimento histórico da utilização militar dos sistemas espaciais, a segunda nas teorias da estratégia espacial e nas armas antissatélite, e a terceira examina a emergência das forças espaciais numa perspectiva comparativa. A criação de forças espaciais não é algo novo ou exclusivo dos Estados Unidos, porém este é o país que possui uma estratégia e uma doutrina militar para o espaço mais desenvolvida, possivelmente inspirada no trabalho dos estrategistas espaciais. Os demais países, incluindo Rússia e China, ainda não possuem uma definição clara de seus objetivos estratégicos ou uma doutrina focada no espaço como os Estados Unidos, pelo menos não publicamente.</p>Luciano Vaz-Ferreira
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2023-03-152023-03-15141e74332e7433210.5902/2357797574332Editorial
https://periodicos.ufsm.br/interacao/article/view/74446
José Renato Ferraz da Silveira
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2023-03-092023-03-09141Entrevista com Veronica Korber Gonçalves
https://periodicos.ufsm.br/interacao/article/view/74396
<p><strong>VKG</strong> – As transformações profundas no Sistema Terra, desde a mudança climática até o esgotamento dos recursos naturais causados pela ação humana, desafiam as estruturas e as instituições internacionais existentes, exigindo respostas para os seus impactos transfronteiriços e intergeracionais. Antes tratadas como problemas locais, questões como poluição, chuva ácida e perda de biodiversidade passam a ocupar arenas internacionais diante de um consenso político internacional sobre a necessidade de uma ação coordenada entre os países. Os problemas ambientais desafiam o alcance de políticas tradicionais, desenhadas a partir da noção de fronteiras nacionais, e que têm como parâmetros a previsibilidade e o controle de riscos. A mudança climática, por exemplo, não pode ser resolvida apenas por um país, pois suas causas e efeitos são globais, suas consequências não podem ser previstas por modelos tradicionais e seus efeitos não podem ser controlados.</p>Verônica Korber GonçalvesJosé Renato Ferraz da SilveiraClaudio Andrés Téllez Zepeda
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2023-03-092023-03-09141e74396e7439610.5902/2357797574396Entrevista com Raul Lejano
https://periodicos.ufsm.br/interacao/article/view/74413
<p>Because, first, some environmental issues have taken on even more global proportions --e.g., climate change and species loss, necessitating multilateral action in all continents. Secondly, because the urgency of these issues have increased --e.g., according to some accounts, extreme weather events (tropical cyclones, droughts) have become worse and more frequent than anticipated.</p> <p> </p>Raul LejanoJosé Renato Ferraz da SilveiraClaudio Andrés Téllez Zepeda
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2023-03-092023-03-09141e74413e7441310.5902/2357797574413Entrevista com John Vogler
https://periodicos.ufsm.br/interacao/article/view/74415
<p>The study of IR as a discipline tends to follow trends in actual international politics, so there was always some interest in environmental problems when they crossed national boundaries and caused disputes. Another concern was with natural resources as constituents of national power – this was arch Realist Hans Morgenthau’s concern. However, environment stayed at the periphery of IR for a very long time. What changed things was a rise in ‘green’ environmental politics within Western polities during the 1960s and an awareness that as well as transboundary problems, such as acid rain, there was a clear link to economic development. Such issues were at the heart of the first great UN environment conference held at Stockholm in 1972.</p>Jonh VoglerJosé Renato Ferraz da SilveiraClaudio Andrés Téllez Zepeda
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2023-03-092023-03-09141e74415e7441510.5902/2357797574415Entrevista com Tatiana de Souza Leite Garcia
https://periodicos.ufsm.br/interacao/article/view/74461
<p>Ao longo da história, os grupos humanos desenvolveram diversas técnicas e tecnologias para atender suas demandas de sobrevivência, de reprodução e estilo de vida, que culminaram nas Revoluções Agrícola e Industriais.</p> <p>A capacidade humana de explorar e transformar os recursos naturais propiciou uma série de benefícios às sociedades, os quais não foram e não estão disponíveis à todas as pessoas do mundo, e perdeu-se a percepção de que somos integrantes e dependentes do meio ambiente.</p> <p>As ações humanas geraram intensos desequilíbrios aos ecossistemas naturais, justamente, por não respeitarmos o tempo de resiliência (recuperação) da natureza, a bioética e a finitude dos recursos, que suscitaram em diversos tipos de poluições, escassez e extinções, ao ponto de afetar negativamente as fronteiras naturais do planeta, culminando em catástrofes e crises socioambientais. Alguns teóricos descrevem que essas transformações humanas na Terra provocaram uma nova Era, o Antropoceno.</p>Tatiana de Souza Leite Garcia José Renato Ferraz da SilveiraClaudio Andrés Téllez Zepeda
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2023-03-152023-03-15141e74461e7446110.5902/2357797574461Apresentação
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José Renato Ferraz da Silveira
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2023-03-092023-03-09141A complexidade da cooperação climática internacional
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<p>Embora existam vários esforços coletivos para enfrentar o problema das mudanças climáticas, as principais iniciativas, como o Protocolo de Quioto e o Acordo de Paris, não têm apresentado resultados satisfatórios até o momento. A dificuldade em envolver os Estados em práticas cooperativas coordenadas efetivas pode ser explicada como consequência da racionalidade neoclássica, uma vez que a caracterização dos Estados como entidades dotadas de racionalidade os vincul a situações como o jogo do Dilema do Prisioneiro (DP), bem como os dilemas da ação coletiva relacionados a esse jogo. Existem modelos que fornecem maneiras de contornar o PD e promover a cooperação entre agentes racionais egoístas, como por exemplo a aplicação de estratégias baseadas na reciprocidade (Tit-for-Tat) em jogos iterados. No entanto, essas abordagens não evitam a racionalidade neoclássica de curto prazo, que está na raiz do problema. Assim, para desenvolver abordagens mais produtivas para o desenvolvimento de políticas globais para lidar com a mudança climática, apresento uma caracterização do sistema político internacional como um sistema adaptativo complexo (CAS) e argumento que essa perspectiva, acompanhada de modelos baseados em jogos evolutivos em vez de jogos iterados, fornece uma abordagem mais promissora.</p>Claudio Andrés Téllez Zepeda
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2023-03-152023-03-15141e74226e7422610.5902/2357797574226Expediente
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José Renato Ferraz da Silveira
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2023-03-092023-03-09141