Influencia de la operación de la Central Hidroeléctrica Foz del Chapecó en los niveles del Río Uruguay en el Salto del Yucumã, Parque Estatal del Turvo
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236499485229Palabras clave:
Usina Hidroeléctrica, Impacto ambiental, Ecosistema fluvialResumen
La instalación y operación de una Usina Hidroeléctrica (UHE) pueden causar diversos impactos ambientales, que pueden agravarse según las condiciones ambientales locales. Este estudio tuvo como objetivo identificar y describir el patrón de flujo fluvial resultante de la operación de la UHE Foz del Chapecó (SC) en el Río Uruguay, en el tramo comprendido entre la usina y los Saltos del Yucumã (ubicados en el Parque Estatal Turvo-PET, RS). Para ello, se recogieron informaciones pluviométricas y fluviométricas de las estaciones de Foz del Chapecó Aguas abajo, Iraí, Itapiranga y de la estación de monitoreo experimental instalada en los Saltos del Yucumã, en el período del 18/02/2018 al 11/03/2018. El análisis de los datos de flujo y precipitaciones recogidos permitió identificar que la ola de crecida (niveles máximos) tarda, en promedio, 17:22 h en propagarse entre la UHE y los Saltos del Yucumã (PET), tardando 2:28 h horas hasta Iraí (eleva en promedio 268,4 cm), más 11:30 h hasta Itapiranga (eleva en promedio 142,47 cm) y otras 3:24 h hasta el Salto del Yucumã (eleva en promedio 245,52 cm). La velocidad de ascensión de los niveles alcanza los 45,50 cm h-1 en el Salto del Yucumã, resultado de la geomorfología del canal asemejando el comportamiento al observado en la zona de descarga de la UHE. Las características de este flujo hacen que la región sea un sitio de alta fragilidad ambiental que demanda investigación del proceso hidrológico e identificación de los impactos ambientales resultantes de las oscilaciones sub-horarias de los niveles en el Salto del Yucumã.
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