The environmental conditioners and the organic production in the Filhos de Sepé settlement, Viamão/RS
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236499440179Keywords:
Family farming, Seated, Environmental context, Agroecological conversion, Land reformAbstract
The rural settlements are characterized as different spots of experiences, of life and of food production. To understand how these processes materialize in certain spaces, such as the research area, makes it possible to understand the importance of the settlements to the social reproduction of the family farmers. In the present study, it is aimed to understand the environmental context taking as reference the agroecological conversion for the organic production of the Filhos de Sepé settlement, located in Viamão/RS. The methodology was based on a qualitative approach. The theoretical references used in the investigation provided the comprehension of the analyzed phenomenon. Primary data were collected and analyzed in interviews and fieldwork fulfilled in the settlement. The data allowed the understanding that the Filhos de Sepé settlement is an important reference in the process of agroecological production, since all its production is organic. It has complex and restrictive characteristics, is fully located in the Banhado Grande Environmental Protection Area and has a great area in the Refúgio de Vida Silvestre Banhado dos Pachecos. The production happens through the family work, with collective, cooperative and individual organization. Public policies and programs that help settled family farmers to produce and reproduce are of great importance.
Downloads
References
AAFISE, Associação dos Moradores do Assentamento Filhos de Sepé. Relatório Técnico da Gestão dos Recursos Hídricos do Distrito de Irrigação Águas Claras – Viamão/RS. Jun. 2015 (cópia xerográfica).
BUAINAIN, A. M. Trajetória recente da política agrícola brasileira. 1999. 229 p. Tese (Doutorado – Ciências Econômicas).
Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 1999.
BRASIL. Lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Diário Oficial [da] Presidência da República: Casa Civil, Brasília, DF, 18 jul. 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm. Acesso em: 20 jun. 2019.
BRASIL. Decreto nº 6.323, de 27 de dezembro de 2007. Regulamenta a Lei no 10.831, de 23 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a agricultura orgânica, e dá outras providências. Presidência da República: Casa Civil, Brasília, DF, 27 dez. 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6323.htm. Acesso em: 13 jul. 2016.
CABRAL, N. R. A. J.; SOUZA, M. P. de. Área de Proteção Ambiental: planejamento e gestão de paisagens protegidas. 2. ed. São Carlos: RiMa, 2005, 158 p.
CANCELIER. J. W. A agricultura familiar como agente produtora do espaço rural no município de Chapecó-SC. 2007. 147 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2007.
CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Análise multidimensional da sustentabilidade: uma proposta metodológica a partir da agroecologia. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, Porto Alegre, v. 3, n. 3, Jul/Set, 2002, p. 70 – 85.
CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia: alguns conceitos e princípios. Brasília, MDA/SAF/DATER-IICA, 2004. Disponível em: <https://www.socla.co/wp-content/uploads/2014/Agroecologia-Conceitos-e-princpios1.pdf>. Acesso em: 18 abr. 2018.
CLEPS JUNIOR, J. Expressões da re-territorialização da reforma agrária no Brasil do século XXI: novas territorialidades e novos agentes sociais. In: Medeiros, R. M. V.; FALCADE, I. (orgs). Expressões da Re-Territorialização do Campo Brasileiro. Porto Alegre: Imprensa Livre, 2013. P. 91 – 116.
COPTEC, Cooperativa de Prestação de Serviços Técnicos Ltda; ATES, Assessoria Técnica Social e Ambiental. Gestão Comunitária de Recursos Hídricos na Produção Agroecológica de Arroz no Assentamento Filhos de Sepé, Viamão/RS. 2013 (cópia xerográfica).
DIEL, R. Gerenciamento de Recursos Hídricos: um estudo de caso no Assentamento Filhos De Sepé, Viamão (RS). 2011. 87 p. Dissertação (Mestrado em Agroecossistemas). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2011.
EHLERS, E. Agricultura sustentável: origens e perspectivas de um novo paradigma. 2. ed., Guaíba: Agropecuária, 1999. 157 p.
ELICHER, M. J. Os desafios da transição agroecologica na agricultura familiar em Antônio Carlos/SC. 2002. 120 p. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2002.
FERNANDES, B.M. Questões teórico-metodológicas da pesquisa geográfica em assentamentos de reforma agrária. Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária. Presidente Prudente: UNESP, 1998.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed., São Paulo: Editora Altlas S.A., 2008.
GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. 4. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. 8ª ed. Rio de Janeiro – São Paulo: RECORD, 2004.
GRAZIANO DA SILVA, J. F. A modernização dolorosa. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
GUZMÁN, E. S. Uma estratégia de sustentabilidade a partir da Agroecologia. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, Porto Alegre, v.2, n.1, jan./mar, 2001, p. 35 - 45.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. CIDADES@. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/viamao/panorama. Acesso em: 22 jun. 2019.
INCRA, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Assentamentos. Painel dos Assentados. Incra nos Estados - Informações gerais sobre os assentamentos da Reforma Agrária. 2016. Disponível em: http://painel.incra.gov.br/sistemas/index.php. Acesso em: 28 ago. 2017.
LAMARCHE, H. A agricultura Familiar: Comparação Internacional I Uma realidade multiforme. Tradução: Ângela Maria Naoko Tijiwa. 2. ed. Campinas, SP: Ed. da UNICAMP, 1997.
MARAFON, G. J. O trabalho de campo como um instrumento de trabalho para o investigador em geografia agrária. In: DE DAVID, C.; WIZNIEWSKY, C. R. F. (orgs). Agricultura e transformações socioespaciais: olhares geográficos e a pesquisa de campo. Porto Alegre: Evangraf/Jadeditora, 2015. P. 26 – 46.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 6 edição – 6 reimp. – São Paulo: Editora Atlas S. A., 2008.
MAPA, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismos (SAF, 2017). Plano Safra da agricultura familiar 2017-2020. Disponível em: http://www.mda.gov.br/sitemda/sites/sitemda/files/user_img_1684/3Baixa_Cartilha_Plano_Safra_2017.pdf. Acesso em: 20 de jun. de 2019.
MAPA, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Em 7 anos, triplica o número de produtores orgânicos cadastrados no ministério. 2019. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/noticias/em-sete-anos-triplica-o-numero-de-produtores-organicos-cadastrados-no-mapa. Acesso em: 10 dez. 2019.
MMA, Ministério do Meio Ambiente. Áreas de Preservação Permanente e Unidades de Conservação X Áreas de Risco. O que uma coisa tem a ver com a outra? Relatório de Inspeção da área atingida pela tragédia das chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro. Brasília: MMA, 2011.
MEDEIROS, R. M. V.; FIORENTIN, M. Desenvolvimento rural transformações sócioespeciais e assentamento no Rio Grande do Sul. In: DAVID, C. de; WIZNIEWSKY, C. R. F. (orgs). Agricultura e transformações socioespaciais: olhares geográficos e a pesquisa de campo. Porto Alegre: Evangraf/Jadeditora, 2015. P. 145 – 157.
MST, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. O MST. Nossa História. 2014. Disponível em: http://www.mst.org.br/nossa-historia/. Acesso em: 28 jun. 2019.
OLIVEIRA, J. C.C.; BARBOSA, J. H. C.. Roteiro para criação de unidades de conservação municipais. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente, 2010, 68 p.
SAUER, S. Terra e modernidade: a reinvenção do campo brasileiro. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
SANTOS, M; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.
SEMA, Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Unidades de Conservação. Estaduais. Área de Proteção Ambiental do Banhado Grande. 2010. Disponível em: https://sema.rs.gov.br/area-de-protecao-ambiental-do-banhado-grande. Acesso em: 29 jul. 2018.
SEMA, Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Unidades de Conservação. Estaduais. Refúgio de Vida Silvestre Banhado dos Pachecos. 2010. Disponível em: https://www.sema.rs.gov.br/refugio-de-vida-silvestre-banhado-dos-pachecos. Acesso em: 29 jul. 2018.
VIANA, M. B.; GANEM, R. S. APAs federais no Brasil. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, 2005. 50 p. Disponível em: http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/1235. Acesso em: 29 jun. 2018.
WANDERLEY, M. N. B. A emergência de uma nova ruralidade nas sociedades modernas avançadas: o “rural” como espaço singular e ator coletivo. Revista Estudos sociais e Agricultura, n. 15, p. 87-145, 2000.
WIZNIEWSKY, C. R. F. Reflexões acerca do desenvolvimento, agroecologia e educação. In: DE DAVID, C.; WIZNIEWSKY, C. R. F. (orgs). Agricultura e transformações socioespaciais: olhares geográficos e a pesquisa de campo. Porto Alegre: Evangraf/Jadeditora, 2015. P. 80 – 91.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Geografia Ensino & Pesquisa
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
The journal Geografia – Ensino & Pesquisa will obtain the auctorial rights for all published texts. This also implies that the text can be published anywhere in the world, including all rights on renewal, expansion and dissemination of the contribution, as well as other subsidiary rights. The author’s get permission to publish the contribution in other medias, printed or digital, may be in Portuguese or translation, since the publication is credited to Revista Geografia – Ensino & Pesquisa.The journal Geografia – Ensino & Pesquisa will obtain the auctorial rights for all published texts. This also implies that the text can be published anywhere in the world, including all rights on renewal, expansion and dissemination of the contribution, as well as other subsidiary rights. The author’s get permission to publish the contribution in other medias, printed or digital, may be in Portuguese or translation, since the publication is credited to Revista Geografia – Ensino & Pesquisa.