Sobre a Revista

Foco e Escopo

Publicar artigos científicos inéditos e de relevância no escopo da revista, além de facilitar o acesso como leitores e autores da comunidade acadêmica da UFSM, aos periódicos editados pela UFSM, sem ferir a ética científica.

 

Áreas de concentração

i) Desenvolvimento Rural

ii) Economia e Administração Rural

iii) Sociologia e Antropologia Rural

iv) Extensão e Comunicação Rural

v) Meio Ambiente e Sustentabilidade.

 

Processo de Avaliação pelos Pares

O periódico utiliza o sistema duplo-cego para avaliação (double blind peer review - caracterizado pelo anonimato mútuo entre autores e revisores).

Os trabalhos encaminhados à revista são avaliados por consultores ad-hoc da área de extensão rural e desenvolvimento em que o trabalho estiver relacionado.

Os pareceres são revisados pelo comitê editorial da revista e os trabalhos são classificados em:

a) o trabalho pode ser publicado, não havendo necessidade de alterações,

b) o trabalho pode ser publicado, após a realização das alterações sugeridas;

c) o trabalho não deve ser aceito para publicação.

No processo de seleção, são observados: relevância e prioridade do tema, metodologia, resultados discutidos, redação, consistência, originalidade, atualidade de informação e atendimento de normas éticas.

Nos casos de trabalhos aprovados com modificações, as recomendações dos avaliadores ad-hoc são encaminhadas ao autor que tem um prazo (estabelecido em dias) para efetuar as modificações propostas ou justificar a manutenção do texto original quando não considerar pertinentes as modificações solicitadas pelos avaliadores.

A decisão final quanto à publicação dos trabalhos cabe ao comitê editorial da revista. O comitê editorial, com o objetivo de manter o padrão de qualidade e a periodicidade da revista, se reserva o direito de sugerir alterações nos trabalhos aceitos bem como, eventualmente, decidir sobre casos especiais.

Periodicidade

A Extensão Rural (Santa Maria) publica um volume anual, distribuído em quatro números, disponibilizados em março, junho, setembro e dezembro de cada ano.

Política de Acesso Livre

Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.

Conselho Editorial

O Conselho Editorial da Revista está atualizado em nossa página: "Sobre > Equipe Editorial".

Histórico do periódico

Os registros demonstram que em 1977 foi elaborado o “Boletim Informativo do DEAER”, que abrangia uma exposição detalhada do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural (DEAER) do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria. Em 1978 surge o “Informativo do DEAER”, que objetivava satisfazer as necessidades de comunicação entre os servidores ligados a esse Departamento.

 

A última iniciativa do Departamento denominou-se “Informativo DEAER”, publicada somente em 1986, com uma ampliação dos objetivos em relação às publicações anteriores, através da citação nominal das contribuições do Curso de Pós-Graduação em Extensão Rural. Após 1986, nenhum outro veículo de divulgação científica foi produzido pelo Departamento. Nesse contexto, em 1993 surge a revista “Extensão Rural”, uma publicação científica do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural (DEAER), agora não mais como “Informativo”, mas como Revista. Na época, a “Extensão Rural” objetivou estimular a divulgação de pesquisas, servir como meio de intercâmbio de publicação e a difusão de atividades científicas.

 

A Comissão editorial da Revista Extensão Rural em 1994, composta pelos Professores Hugo Anibal Gonzalez Vela, João Armando Dessimon Machado, Paulo Mucenecki e Cristiano Nunes Gonçalves, organizam uma edição num contexto em que a produção científica da Universidade Brasileira é um fato que vem sendo questionado nos últimos anos, alguns setores da mídia e até mesmo setores oficiais chegaram a estabelecer uma crítica sistemática nos primeiros anos da presente década. Muitos deles, embalados mais pelos rumores, do que por informações vindas de pesquisas rigorosas. Não conta ainda o Brasil com dados totais e gerais sobre sua produção científica e a real situação dos seus docentes e funcionários, que lhe permita realmente um redimensionamento da sua Universidade, mais de acordo às próprias transformações ocorridas no seio da Sociedade, inserida no contexto das mudanças globais.

 

Os esforços para conhecer tal processo com maiores detalhes têm sido isolados, obtendo-se informações mais regionais do que nacionais. E quando se publicam dados e críticas, extrapola-se um fato para o universo da comunidade universitária do país. O fato talvez se explique porque no Brasil de hoje, existam dezenas de universidades, algumas sofisticadas, com saliente infraestrutura e corpo docente graduado nos últimos níveis e campos do conhecimento humano, e outras, muito modestas, sem qualquer infraestrutura e dificuldades de Recursos Humanos capacitados, a rigor, são escolas que se autodenominam universidades. Esse fato obviamente é uma dentre as variáveis que interferem na produção científica da Universidade.

 

Contudo, apesar dos ataques dos inimigos da Ciência e da Cultura, a Universidade Brasileira e sua produção científica permite que o Brasil esteja entre os 30 países que mais publicam no mundo. Numa pesquisa mundial realizada pelo Instituto para a Informação Científica (ISI), dos EUA, as estatísticas mostraram uma listagem de 30 países cujos cientistas publicaram em conjunto mais de 80. A classificação foi dada segundo o número de citações que esses trabalhos receberam em estudos científicos pelo mundo afora.

 

Em resumo, a comprovação adversa de muitas teorias tidas como certas, no próprio mundo científico global, com todas suas nuances, conduzem ao desafio da superação de uma ambiguidade de submissão e contestação frente a modelos analíticos que atualmente se encontram defasados de uma visão realmente integrada do mundo, frente ao quais setores da universidade tendem a ficar imobilizados. Fato esse que logicamente fica para outra oportunidade.

 

Nesse contexto, cientes da necessidade de superar a crise estrutural e conjuntural que afeta a Universidade, dentre a que se situa a falta de produção científica, o DEAER e o PPGExR, unem seus esforços para oferecer uma modesta contribuição nesse sentido. O presente número traz seis artigos distribuídos conforme a linha editorial de cada número, que para esse é o Associativismo e suas múltiplas formas, o qual vem se manifestando como uma alternativa viável à solução dos diversos problemas que atingem a população rural e urbana. Foram elaboradas as seguintes abordagens: inicialmente a Extensão Rural, em segundo lugar uma análise à Sociologia Rural e em seguida quatro artigos ligados às cooperativas dos Assentados do Movimento sem Terra e às tendências de cooperativização entre produtores da região de Santa Maria.

 

Em 1996, a comissão editorial composta pelos professores Hugo Anibal Gonzalez Vela, José Marcos Froehlich e Pedro Selvino Neumann organizam a Revista em torno da reflexão sobre a prática de Extensão Rural na literatura que tematiza o Desenvolvimento Rural tem sido uma constante. Porém, pouco ainda se tem refletido sobre o ensino da Extensão Rural, enquanto disciplina acadêmica, ou sobre os conteúdos abordados em seus programas.

 

Ressalta-se que é esta disciplina a qual se atribui efetuar uma preparação mais aprimorada dos profissionais de Ciências Agrárias para a intervenção no processo de Desenvolvimento Rural. Frente às transformações em diversos níveis acarretadas pela emergência de um suposto novo paradigma científico, e que aponta para um ideário de "Desenvolvimento Sustentável", o ensino e os conteúdos de uma disciplina acadêmica como a Extensão Rural também devem ser repensados e reformatados.

 

Foi esta preocupação que levou o DEAER e o PPGExR da UFSM a promoverem, em Abril deste ano, o I Encontro sobre Ensino de Extensão Rural e Desenvolvimento Sustentável da Região Sul. A riqueza e diversidade de discussões então suscitadas ficam aqui registradas neste número da revista "Extensão Rural" com o tema "O Ensino de Extensão Rural e o Desenvolvimento Sustentável", a fim de contribuir para o aperfeiçoamento do processo educativo nas Ciências Agrárias.

 

O quarto número foi organizado pela comissão editorial composta pelos Professores Alessandro Porporatti Arbage,  José Marcos Froehlich,  Pedro Selvino Neumann,  Renato Santos de Souza e Severo Francisco Ilha Neto. A temática escolhida para o quarto número da revista científica do DEAER e do CPGExR da UFSM foi referente aos Enfoques Econômicos para a Sustentabilidade na Agricultura, ou seja, foi aberto um espaço para a publicação de trabalhos científicos relativos aos mais diferentes aspectos relacionados direta e indiretamente ao referido tema.

 

A reformulação teórica por que passou o PPGExR aplicando seu objeto de análise para as questões ambientais e a própria emergência e relevância das discussões no meio acadêmico e mesmo na sociedade brasileira atual, certamente influenciaram decisivamente na escolha do objeto de análise desta publicação.

 

A Comissão Editorial procurou dar espaço para as diversas dimensões dos aspectos relacionados à sustentabilidade na agricultura. Desta forma, foram selecionados artigos que abordaram questões gerenciais e administrativas das propriedades rurais, bem como, trabalhos mais teóricos que relacionaram a evolução do pensamento econômico à economia rural, abarcados no âmbito da sustentabilidade econômica do setor primário, artigos que trabalharam a problemática de reprodução de unidades de produção tipicamente familiares, mais caracteristicamente enquadrados na dimensão social da questão, até as abordagens mais propriamente voltadas para a dimensão ambiental.

 

O objetivo não foi outro, senão o de aprofundar as discussões teórico-metodológicas acerca das questões relativas à economia rural, ao gerenciamento das unidades de produção e aos aspectos mais diretamente relacionados às questões ambientais, acrescentando novos "ingredientes" às discussões e análises sobre o desenvolvimento Rural, historicamente o principal objeto de estudo do mestrado em Extensão Rural da UFSM.

 

A Comissão Editorial composta pelos Professores  Alessandro Portporatti Abarge, Clayton Hillig, Pedro Selvino Neumann,  Renato Santos de Souza e Severo Francisco Ilha Neto organizaram a quinta edição. A temática para o quinto número da revista científica do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural e do Curso de Pós-Graduação de Extensão Rural da Universidade Federal de Santa Maria refere-se ao Meio Ambiente. Desta forma, dentro da nova proposta do Curso de Pós-Graduação em Extensão Rural, na qual a sustentabilidade ambiental assume um papel central, procurou-se nesta edição abrir espaço para a publicação de trabalhos científicos que abordam, sob diferentes enfoques teóricos, as inúmeras interfaces existentes entre os ambientes econômico, social e institucional, e o ambiente natural.

 

As questões ambientais, e mais particularmente a relação entre o meio ambiente e desenvolvimento, têm elevado-se a um nível de prioridade sem precedentes nesta década de 90, sobre a qual nenhuma área de conhecimento e nenhuma ação racional pode passar incólume. Observa-se um reposicionamento generalizado da sociedade e das instituições para incluir as variáveis ambientais nos modelos de desenvolvimento, e nas decisões privadas e públicas. Nas ciências sociais e humanas, nas áreas tecnológicas e técnicas, bem como em outros campos científicos, observa-se a tempos uma grande preocupação em incorporar a meio ambiente também nas modelos teóricos. Assim, a importância das questões ambientais é consenso geral, de modo que para estas questões se voltam cientistas, pensadores, políticos, empresários, consumidores, ambientalistas, enfim, quase todos os agentes econômicos e sociais do mundo moderno. Isto porque as interfaces entre o meio ambiente e o sistema econômico, social e institucional são variadas e complexas, o que as finalidades dos agentes sociais e econômicos não são aprisionáveis em modelos teóricos rígidos.

 

Dentro deste contexto, a Revista Extensão Rural selecionou para esta edição artigos de diferentes orientações metodológicas e com variados objetivos analíticos sobre o meio ambiente. Foram selecionados trabalhos que abordam questões epistemológicas  do desenvolvimento sustentável, estudos de caso sobre a relação entre o meio ambiente e as atividades produtivas rurais, a geração de externalidades no uso comum de recursos  ambientais, a proposição de indicadores de sustentabilidade ambiental e social na agricultura, a percepção social, no meio rural, acerca da natureza.

 

Assim, espera-se contribuir para o aprofundamento do entendimento sobre a relação entre a questão ambiental e o desenvolvimento rural, e entre o ambiente natural e os ambientes econômico, social e institucional.

 

A sexta edição foi orgnaizada pela Comissão Editorial composta pelos Professores  Alessandro PorporattiArbage,  Clayton Hillig, Renato Santos de Souza, Severo Francisco Ilha Neto e Vivien Diesel. A publicação periódica do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural e do Curso de Pós-Graduação em Extensão Rural da Universidade Federal de Santa Maria, a Revista Extensão Rural chega ao seu sexto ano de publicação com a certeza de estar cumprindo um papel importante na divulgação científica e na discussão dos principais problemas relacionados ao desenvolvimento rural. Esta revista tem sido veículo de publicação de artigos nas mais diversas áreas das ciências sociais rurais, de autores de todo o Brasil e também do Exterior.

 

O presente número pretende continuar cumprindo com esta finalidade, qual seja, de fomentar a discussão dos temas atuais mais relevantes do desenvolvimento rural e das ciências sociais rurais, procurando, ainda mais, adicionar qualidade editorial a cada nova publicação, em um processo de melhoria contínua.

 

Conforme havíamos indicado na publicação anterior, a partir desta edição não trabalharíamos mais com os números temáticos, de modo a possibilitar a publicação de quaisquer artigos que trouxerem contribuições relevantes para a discussão do desenvolvimento rural. Dentro desta perspectiva, o presente número da Revista Extensão Rural traz trabalhos de qualidade sobre diferentes temas, que tratam da estrutura ocupacional da força de trabalho rural, da proposta das Organizações Não Governamentais para o desenvolvimento rural, da avaliação dos Programas e Projetos de Desenvolvimento Rural na Amazônia, da avaliação do Projeto LUMIAR, e da análise tipológica de sistemas de produção rural. Todos os trabalhos selecionados apresentam contribuições relevantes nos campos teórico, metodológico, de avaliação de políticas públicas ou de análise da realidade rural.

 

Desta forma, espera-se que o número da Revista Extensão Rural contribua para o aprofundamento dos temas nela tratados, para o estímulo à discussão do desenvolvimento rural e para a indicação de problemas, soluções e/ou percursos teóricos futuros a serem seguidos.

 

Em 2010, os editores Marco Antônio Verardi Fialho e Ezequiel Redin assumem a relevante responsabilidade de comandar a publicação científica “Extensão Rural”. Ambos realizam em conjunto quatro edições fechando a parceria no final de 2011.

Em 2012, Ezequiel Redin, continua na edição em parceria com Fabiano Nunes Vaz. Nesse momento histórico, a Revista Extensão rural galgou avanços consideráveis no meio científico, como: maior pressão de seleção de artigos, mediante maior divulgação do periódico; uso de ferramentas online para divulgação das edições em âmbitos nacional e internacional; sistema de editoração online para dar agilidade à tramitação dos artigos; renovação dos avaliadores e qualidade nos pareceres; nomeação dos Editores de Áreas; formação e consolidação do Comitê Editorial; criação, discussão e aprovação do Estatuto da Revista Extensão Rural; avanço de duas para quatro edições anuais; reestruturação das instalações e equipamentos da revista; aumento de três para 16 indexadores nacionais e internacionais; ingresso na Rede Cariniana de preservação digital dos artigos deste periódico; obtenção do ISSN online; obtenção Digital Object Identifier (DOI) - http://dx.doi.org/10.5902/23181796; e aumento para nove áreas na avalição Qualis/Capes.

 

A Revista Extensão Rural (Santa Maria) foi lançada em 1993 com a finalidade de disseminar conhecimento através de artigos científicos referentes à área de extensão rural, desenvolvimento rural, agronegócio e ciências sociais rurais e ampliar o debate de questões inseridas nas áreas temáticas das ciências sociais rurais.

A revista foi criada numa ação conjunta entre o Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural (DEAER) da Universidade Federal de Santa Maria e o Programa de Pós-graduação em Extensão Rural (Mestrado e Doutorado). Possui digitalizada todas as suas edições, desde 1993.

Em 2021, os editores Ezequiel Redin e Fabiano Nunes Vaz, implementaram uma novidade editorial. Nesse momento, a revista Extensão Rural inicia um grande processo de mudança na forma de publicação. Além do fluxo contínuo, nossa equipe da revista definiu que esse ano estamos iniciando a publicação contínua.

A publicação contínua é uma estratégia inovadora de publicação de artigos que privilegia fornecer agilidade ao processo de comunicação científica das pesquisas, contribuindo para a rápida veiculação do conhecimento da área.

A partir 2021, coincidindo com o início do seu volume 28, o periódico Extensão Rural adotou a publicação contínua de artigos. Desta forma, coincidindo com a tendência mundial de publicações, o artigo aprovado e, após todos os trabalhos editoriais finalizados, será publicado.

Também foi adotado um novo template para envio de artigos em outro formato. Essa ação é um alinhamento editorial com a Central de Periódicos da UFSM.

Atualmente, a revista é um dos principais meios científicos da área de Extensão Rural no Brasil e no mundo.