https://periodicos.ufsm.br/extensaorural/issue/feedExtensão Rural2025-03-19T08:12:32-03:00Extensão Ruralextensaorural@ufsm.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">O periódico <strong>Extensão Rural</strong> é uma publicação científica desde 1993, com fluxo de publicação contínua, do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural (DEAER) do Centro de Ciências Rurais (CCR) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), destinada à publicação de trabalhos inéditos, na forma de artigos científicos e revisões bibliográficas em português, inglês ou espanhol, relacionados às áreas de: Desenvolvimento Rural; Economia e Administração Rural; Sociologia e Antropologia Rural; Extensão e Comunicação Rural; Sustentabilidade no Espaço Rural. A Revista é indexada em 17 importantes órgãos nacionais e internacionais e tem como público-alvo pesquisadores, acadêmicos e agentes de extensão rural e procura realizar a difusão dos seus trabalhos à sociedade.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 2318-1796 | Qualis/CAPES (2017-2020) = B4</strong></p>https://periodicos.ufsm.br/extensaorural/article/view/88730A agricultura familiar e a atividade leiteira: um estudo sobre o projeto “leite competitivo” no município de Boa Ventura de São Roque/PR2025-01-18T23:12:52-03:00Daniel Fritschdan123@seed.pr.gov.brSimão Ternoskisternoski@unicentro.br<p>O estudo trata da importância da atividade leiteira na agricultura familiar, municípios com predominância rural, como Boa Ventura de São Roque no Estado do Paraná, têm a agricultura familiar como importante setor produtivo, já que neste município 72,21% dos estabelecimentos são familiares, nos quais é destaque a produção de leite. Neste aspecto questiona-se: qual o papel da atividade leiteira para estabelecimentos da agricultura familiar no município de Boa Ventura de São Roque/PR? O objetivo da pesquisa é analisar a importância da atividade leiteira para um grupo de agricultores familiares de Boa Ventura de São Roque/PR integrantes do projeto denominado “leite competitivo”. Metodologicamente a pesquisa é exploratória e descritiva, com natureza qualitativa, se figura como um estudo de caso sobre 18 agricultores familiares do projeto “leite competitivo”. Os resultados indicam que a atividade leiteira é a principal fonte de receitas, gerando 64,4% do produto bruto dos estabelecimentos, o leite permite maior renda agrícola já que a parcela do produto bruto que fica com os agricultores é de 57,61%, percentual superior aos 47,53% quando se considera as demais atividades. A atividade ainda desconcentra a renda, já que os 50% dos produtores mais ricos concentram 64,38% da renda agrícola, montante inferior aos 66,67% concentrados quando se avalia o conjunto de atividades dos estabelecimentos.</p>2025-04-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Extensão Ruralhttps://periodicos.ufsm.br/extensaorural/article/view/86162A transferência de alimentos em famílias multilocalizadas e a segurança alimentar e nutricional: um estudo de caso do oeste de Santa Catarina2025-03-19T08:12:32-03:00Clóvis Dorigoncdorigon@epagri.sc.gov.brCristiano Nunes Nesicristiano@epagri.sc.gov.br<p>O presente texto aborda a relevância para a segurança alimentar e nutricional (SAN) dos alimentos produzidos para autoconsumo por agricultores e que são transferidos regularmente para os familiares que residem fora da propriedade rural. Os dados resultam de pesquisa quantitativa realizada em 112 municípios do oeste de Santa Catarina, obtidos pela aplicação de questionário junto a 381 famílias de agricultores. Do ponto de vista analítico adotou-se a noção de famílias multilocalizadas, ainda pouco difundida no Brasil. Inicialmente o texto faz uma breve caracterização da região em questão e das famílias dos agricultores entrevistadas, discute a produção para o autoconsumo e a sua relação com a SAN, apresenta e analisa os dados sobre a produção para o autoconsumo e os valores monetários por grupo de alimentos que os agricultores estimam transferir para os familiares que residem nas cidades da região pesquisada. Conclui-se que a produção para autoconsumo desempenha um papel importante do ponto de vista socioeconômico e que a transferência de tais alimentos dos estabelecimentos rurais para familiares que moram e trabalham nas cidades da região contribui significativamente para a segurança alimentar e nutricional das mesmas.</p>2025-03-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Extensão Ruralhttps://periodicos.ufsm.br/extensaorural/article/view/70449Farmácia viva sócio(bio)diversa e solidária2023-02-14T18:16:48-03:00Guillermo Gamarra-Rojasggamarra@terra.com.brJoel Henrique Cardosojoel.cardoso@embrapa.brLeonardo Lopes Rufinoleonardorufino@yahoo.com.br<p>Objetivou-se examinar as relações das Farmácias Vivas (FV) de Fortaleza com a Economia Solidária (ES). A investigação parte do contexto geral (da planta medicinal à Política Pública de Plantas Medicinais e Fitoterápicos - PPMFCE) para o particular (FV), em que os conceitos e categorias de estudo emergem dessa aproximação sucessiva, tendo como critérios de análise as abordagens pedagógicas da PPMFCE e os atributos da ES. A trajetória da planta medicinal à PPMFCE sugere o reconhecimento das plantas medicinais e seus agentes sociais na atenção básica em saúde, em especial dos menos favorecidos e, simultaneamente, uma adesão à lógica capitalista demandada por empresas de fármacos e agrícolas. A Política incorporando uma abertura a um diálogo entre visões econômicas divergentes. O modo como essa interfase se expressa depreende-se de sua estrutura operativa e organizacional, a qual aponta a especialização produtiva, a difusão de tecnologia e a cadeia de produção como enfoques pedagógicos, os quais favorecem o desenvolvimento econômico pela troca capitalista. Simultaneamente, o estado utiliza mecanismos de fomento às FVs e de redistribuição do fitoterápico pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que, combinados com as inovações das FVs, oportunizam relações de solidariedade. Tais inovações implicam na retroalimentação de conhecimentos e modos de vida históricos e se expressam numa visão ampliada de FV, onde a diversidade biológica e de produtos, de objetivos e de função social estão no cerne de suas práticas</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Extensão Ruralhttps://periodicos.ufsm.br/extensaorural/article/view/86215Comunidades Remanescentes de Quilombo e as Políticas Públicas no cenário brasileiro2024-07-17T11:10:02-03:00Mariane Roman Menegonmarianermenegon@gmail.comAlisson Vicente Zarnottalisson.zarnott@gmail.com<p>No Brasil, estima-se a existência de mais de 2.900 comunidades remanescentes de quilombo distribuídas por todas as regiões. A invisibilidade social em relação às comunidades rurais, favorece para que o percentual de vulnerabilidade social seja mais grave. Isso está estritamente associado à situação da insegurança alimentar das famílias, sendo potencializado por questões relativas a gênero, raça, etnia e geração, concentrando os maiores índices de pessoas nessa condição em regiões com povos indígenas e comunidades remanescentes de quilombos. Este manuscrito tem o objetivo de discutir as definições de Povos e Comunidades Tradicionais e Comunidades Remanescentes de Quilombo, em seu contexto histórico e sua ressignificação na Constituição Federal, e as políticas públicas voltadas para as comunidades remanescentes de quilombo, no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria. A construção deste trabalho se deu por meio de uma revisão narrativa de literatura. A partir da compreensão do contexto histórico e social das comunidades é possível compreender a necessidade de proposições de políticas públicas para melhoria da qualidade de vida destas populações que, historicamente, foram marginalizadas da sociedade. Desta forma, é importante destacar as políticas públicas que visam o desenvolvimento das comunidades remanescentes de quilombo, auxiliando na superação da pobreza, com inclusão social e produtiva e promoção da segurança alimentar e nutricional.</p>2025-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Extensão Ruralhttps://periodicos.ufsm.br/extensaorural/article/view/73483Extensão rural e pluralismo institucional: experiências com a vitivinicultura no Planalto Catarinense2024-11-25T10:59:56-03:00Cleber josé Bosetticbbosetti@yahoo.com.brCristian Soldicristian.soldi@ufsc.brLeocir José Welterleocir.welter@ufsc.br<p> O objetivo desse artigo é analisar as práticas e abordagens do Pluralismo institucional aplicadas nas ações extensionistas voltadas para o desenvolvimento da vitivinicultura no município de Curitibanos, localizado no território do Planalto Catarinense. A viticultura é uma atividade em expansão na região, impulsionada por políticas públicas municipais e pela inclusão do território na Indicação Geográfica (IG) para os vinhos finos de altitude de Santa Catarina. A presença do Centro de Ciências Rurais (CCR) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no município de Curitibanos, por meio do Núcleo de Estudos da Uva e do Vinho (NEUVIN) em parceria com outras instituições, tem contribuído para o desenvolvimento da vitivinicultura por meio de atividades de pesquisa e extensão. Em termos metodológicos, o artigo apresenta uma reflexão teórico-metodológica acerca das ações extensionistas realizadas e suas aderências à abordagem do pluralismo institucional. Como resultados, as ações extensionistas conduzidas sob a abordagem do pluralismo institucional e ancoradas na interdisciplinaridade, têm contribuído para os processos de inovação social em termos de produtos e processos e, por conseguinte, colaborado para o desenvolvimento do território do Planalto Catarinense. Com isso, infere-se que tanto a interdisciplinaridade quanto a abordagem do pluralismo institucional são fundamentais para a sustentação do papel esperado para o extensionismo na atualidade.</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Extensão Rural