O DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL NO PLANALTO CATARINENSE: O DIFÍCIL CAMINHO DA INTERSETORIALIDADE

Autores

  • Ademir Antonio Cazella PPAGR/UFSC
  • Fábio Luiz Búrigo Política e consultor do Ministério do Desenvolvimento Agrário

Resumo

Este estudo analisa a dinâmica de implementação da política de desenvolvimento territorial do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA)na região do Planalto Catarinense. A iniciativa pretende integrar num único processo de planejamento regional as principais instituições de desenvolvimento rural de 31 municípios. A predominância de participantes de segmentos ligados à agricultura familiar e a falta de uma estratégia de articulação com outros importantes atores regionais, a exemplo de representantes de instituições da esfera empresarial, associações de municípios e secretarias estaduais de desenvolvimento regional,descaracterizam o caráter territorial dessa política. O viés setorial, o número elevado de municípios e a inexistência de experiências conjuntas anteriores dos atores envolvidos explicam a fragilidade e fragmentação da iniciativa do MDA. Tais características dificultam a criação de um ambiente institucional propício à cooperação intersetorial, à inovação tecnológica e à construçãode vínculos territoriais.

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Biografia do Autor

Ademir Antonio Cazella, PPAGR/UFSC

Professor do Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas da UniversidadeFederal de Santa Catarina (PPAGR/UFSC). Email: acazella@cca.ufsc.br. Endereço:CCA/UFSC, Cx.P. 476, CEP: 88040-900 – Florianópolis, SC.

Fábio Luiz Búrigo, Política e consultor do Ministério do Desenvolvimento Agrário

Doutor em Sociologia Política e consultor do Ministério do Desenvolvimento Agrário.Email: burigo@linhalivre.net. Endereço: Rua Lauro Linhares, 1921, Bloco B, Apto 103.CEP: 88036002 – Florianópolis, SC.

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Publicado

2008-01-01

Como Citar

Cazella, A. A., & Búrigo, F. L. (2008). O DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL NO PLANALTO CATARINENSE: O DIFÍCIL CAMINHO DA INTERSETORIALIDADE. Extensão Rural, (15), 5–30. Recuperado de https://periodicos.ufsm.br/extensaorural/article/view/5497