Medir o que valorizamos ou valorizar o que medimos? Globalização, responsabilidade e a noção de propósito da educação
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X33482Parole chiave:
Globalização, Medição, Classificações, Prestação de contas.Abstract
Uma das mais importantes dimensões do impacto da globalização nas políticas e práticas educacionais foi o aumento das medições comparativas em grande escala do desempenho dos sistemas educativos nacionais. Neste artigo, meu argumento é que em vez de esse desenvolvimento ter respaldado e promovido um debate acerca do bom ensino, essas medições substituíram as perguntas normativas sobre as orientações e os ganhos educacionais desejáveis por perguntas técnicas sobre a produção eficaz de um conjunto particular (e com frequência delimitado) de resultados educacionais. Por um lado, tenciono contribuir para a compreensão da razão pela qual se criou essa situação, e aqui destaco em particular uma mudança de um enfoque substancial e democrático para um enforque técnico e administrativo ,acerca de como se considera a prestação de contas em educação. Por outro lado, ofereço parâmetros para uma discussão mais explícita que se concentre nas perguntas acerca do que se busca obter na educação, não com o fim de especificar de uma vez por todas o que é ou deveria ser o bom ensino, mas para facilitar um debate mais sofisticado, variado e reflexivo acerca de quais poderiam ser os parâmetros de uma boa educação nas escolas, colégios e universidades e em outros ambientes e instituições educativas.
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