Prácticas educativas llevadas a cabo en el Pabellón Escolar de Bourneville: un estudio a través de la Sociología de las Ausencias en relación con el autismo
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X65972Palabras clave:
Pabellón Escolar de Bourneville, Sociología de las ausencias, Prácticas educativas y pedagógicasResumen
El presente estudio tiene como objetivo comprender cuáles fueron las prácticas educativas y pedagógicas en relación con el autismo en el período de higienismo en Brasil, un momento en que la nosología no utilizó este término. Al no utilizar el concepto de autismo, el estudio opta por referirse a las peculiaridades de algunos niños y jóvenes con autismo, como la inquietud, la incomunicación y la discapacidad intelectual. Este texto adopta como un locus de estudio el Pabellón Escolar de Bourneville para niños anormales, ubicado en el Asilo Nacional de Los Alienados de Río de Janeiro. El objetivo central es analizar cómo históricamente se han constituido prácticas históricamente educativas y pedagógicas de exclusión escolar en relación con los niños y jóvenes a principios de siglo XX, en Brasil. La organización y análisis de la información se realizó a la luz de la contribución teórica en Boaventura de Sousa Santos y en el enfoque histórico-cultural. Se utilizó la revisión de la literatura, y el trabajo de traducción sirvió como metodología de investigación. La lectura cuidadosa de la información utiliza datos contextuales. Como categorías de análisis, el estudio se basó en las prácticas de lo que se hizo como tratamiento, así como en la orientación de las prácticas a los maestros em Pabellón Escolar de Bourneville. En este estudio se pudo constatar como tratamiento y educación, la traducción de los procedimientos utilizados en Europa, como una forma de razonamiento metonímico y la poca referencia a los procesos psíquicos superiores.
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