From the discursive ambiguity to the possibilities of action in the area of Inclusive Education in Portugal

Authors

  • Robson Celestino Prychodco Universidade de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas Programa de Pós Graduação em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
  • Preciosa Fernandes CIIE – Centro de Investigação e Intervenção Educativas, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade do Porto
  • Zilda Lourenço de Camargo Bittencourt Universidade de Campinas Faculdade de Ciências Médicas Programa de pós graduação em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X37467

Keywords:

Inclusive School, Exclusion, integration and inclusion, Biomedical, Social and Biopsychosocial Models

Abstract

Historically, attendance of students with disabilities and / or Special Educational Needs has been remitted to answers based on segregationist and exclusionary views (FREITAS, 2008). However, a new understanding, grounded in the recognition and respect for diversity, placed at the center of the political and academic debate the principles of an Inclusive Education (AINSCOW, 2009) requiring differentiated educational responses from schools and teachers. In order to understand this paradigm change, a reading that links the Biomedical, Social and Biopsychosocial Models (MARCO, 2006) with the educational paradigms of Exclusion (or Segregation), Integration and Inclusion (SASSAKI, 2006) was used. Based on this framework, the article presents a study using 12 teachers working in the field of Inclusive Education in Greater Porto-Portugal. It is a qualitative research that had as objectives: to identify the conceptions of Inclusive Education of the teachers and to understand, in relation with the Biomedical, Social and Biopsychosocial Models, the possibilities for the concretization of this educational philosophy in school on a daily basis. After the data collection, which took the form of semi-structured interviews, the speeches were transcribed and analyzed with the support of Nvivo Software. The results pointed to a discursive ambiguity that is reflected not only in the teachers' conceptions regarding inclusive education, but also relates to practices in the intervention at school field.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ABRAMOVAY, M; CASTRO, G. M.; PINHEIRO, L. C.; LIMA, F. S.; MARTINELLI, C.C. Juventude, violência e vulnerabilidade social na América Latina: desafios para políticas públicas. Brasília: UNESCO/BID, 2002.

ABRAMOWICZ, Anete; MOLL, Jaqueline. (Org.). Para além do fracasso escolar.Campinas, SP: Papirus, 1997.

Agência Europeia para o Desenvolvimento em Necessidades Educativas Especiais (AEDNEE). Necessidades Educativas Especiais na Europa. (2003).https://www.european-agency.org/sites/default/files/special-needs-education-in-europe_sne_europe_pt.pdf

AINSCOW, M. Tornar a escola inclusiva: como essa tarefa deve ser conceituada?. In: FÁVERO, Osmar et al. (Org.). Tornar a educação inclusiva. Brasília: UNESCO, 2009. p. 11-23.

BAMPI, L. N.; GUILHEM, D.; ALVES, E. D. Social model: a new approach of disability theme. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 18, n. 4, p. 816-823, 2010.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2009.

BARROS, J. A. C. Pensando o processo saúde doença: a que responde o modelo biomédico?. Saúde e Sociedade, v. 11, n. 1, p. 67-84, 2002.

BOOTH, T.; AINSCOW, M. Índex Para A Inclusão: desenvolvendo a aprendizagem e a participação na escola. Bristol: CSIE, 2002.

BOURDIEU, P. (Org.). A Miséria do Mundo. Petrópolis/RJ: Vozes, 1998.

CORREIA, L. M. Alunos com NEE nas Classes Regulares. Porto: Porto Editora, 1997.

DINIZ D. O modelo social da deficiência: a crítica feminista. Série Anis, n. 28, p. 1-8, 2003.

ENGEL, G. L. The need for a new medical model A challenge for biomedicine. Science, v. 196, n. 4286, p. 129-136, 1977.

ESTADOS UNIDOS. Lei pública número 94.142 de 1975 [Public Law 94-142]. O ato de educaçào a todas as crianças portadoras de deficiência.

FREITAS, N. K. Inclusão socioeducativa na escola: avaliação do processo e dos alunos. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, v. 16, n. 60, p. 323-336, 2008.

GOFFMAN, E. Estigmas, Notas Sobre A Manipulação Da Identidade Deteriodada. 4. ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, S.A., 1998.

JANNUZZI, G. M. de. A Educação Do Deficiente No Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2004.

LARA, L. F. A. gestão de pessoas e o desafio da inclusão das pessoas com deficiência: uma visão antropológica da deficiência. Revista Capital Científico – Eletrônica, v. 11, n. 3, p. 121-142, 2013.

MARCO, M.A. A Face Humana Da Medicina: do modelo biomédico ao modelo biopsicossocial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

______. Do modelo biomédico ao modelo biopsicossocial: um projeto de educação permanente. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 30, n. 1, p. 60-72, 2006.

MEYER, A.; ROSE, D. H.; GORDON, D. Universal design for learning: theory and practice. Wakefield: CAST Professional Publishing, 2014.

NUBILA, H. B. V. D. An introduction to the international classification of functioning, disability and health. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 35, n. 121, p. 122-123, 2010.

OMS. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10a rev. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1997.

______. Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde-(CIF). São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003.

OVIEDO, R. A. M.; CZERESNIA, D. O conceito de vulnerabilidade e seu caráter biossocial. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 19, n. 53, p. 237-49, 2015.

PATTO, M. H. S. Mutações Do Cativeiro: escritos de psicologia e política. São Paulo: Hacker, 2000.

PORTUGAL. Lei de Bases do Sistema Educativo, Lei n.º 46/86 de 14 de Outubro, 1986.

______. Decreto- Lei nº 319/1991, de 23 de Agosto, Diário da República n. 123, 1ª Série – A, Regime Educativo Especial, 1991.

______. Decreto- Lei nº3/2008, de 7 de Janeiro, Diário da República n. 4, 1ª Série – Ensino Especial, 2008.

______. Decreto-Lei 54/2018. Estabelece os princípios e as normas relativos à educação inclusiva. Diário da República, 1.ª série - N.º 129, 2018.

PUTTINI R. F; PEREIRA, J. A; OLIVEIRA, L. R. de. Modelos explicativos em saúde coletiva: abordagem biopsicossocial e auto-organização. Revista Physis, v. 20, n. 3, p. 753-767, 2010.

RODRIGUES, D. Dimensões éticas da Educação Inclusiva. Revista Educação Inclusiva – Pró Inclusão, v. 8, n. 2, p. 11-17, 2017.

______. Inclusão: o elogio de uma certa forma de imperfeição. Revista Educação Inclusiva - Pró Inclusão, v. 9, n. 1, p. 7-8, 2018.

SANTOS, L. Diferenciação pedagógica: um desafio a enfrentar. Noesis, n. 79, p. 52-57, 2009. Disponível em: http://area.fc.ul.pt/pt/artigos%20publicados%20nacionais/Diferenciacao%20Pedagogica%20Noesis.pdf

SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo um a sociedade para todos. 3. ed. Rio de Janeiro: WVA, 1999.

______. Vida independente: história, movimento, liderança, conceito, filosofia e fundamentos. São Paulo: RNR, 2003.

______. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 7. ed. Rio de Janeiro:WVA, 2006.

______. Inclusão: acessibilidade no lazer, trabalho e educação. Revista Nacional de Reabilitação (Reação), ano XII, 2009, p. 10-16.

SILVA, M. Da exclusão à inclusão: concepções e práticas. Revista Lusófona de Educação, n. 13, p. 135-153, 2009.

SOUSA, S.A.D.C; FARIA, C.C.C. Vulnerabilidades individuais e racionais entre adolescentes de uma escola pública. Revista Perquirere, v. 14, n. 1, p. 128-140, 2017.

THOMA, A. S. Entre normais e anormais: invenções que tecem inclusões e exclusões das alteridades deficientes. In: PELLANDA, N. M.; SCHLÜNZEN, E.; JUNIOR, K. (Orgs.). Inclusão digital: tecendo redes afetivas/cognitivas. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. p. 253-274.

UNESCO. Declaração de Salamanca: sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Salamanca: UNESCO, 1994.

_______. Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e cultura: policy guidelines on inclusive education. Paris: UNESCO, 2009.

_______.A guide for ensuring inclusion and equity in education. Paris: UNESCO, 2013.

_______. Marco da educação 2030: Declaração de Incheon. Incheon, Coréia do Sul: UNESCO, 2015.

WARNOCK, H. M. Special education needs report of committee of enquiry into the education of handicapped children and young people. London: Her Majesty’s Stationery Office. 1978.

Published

2019-09-12

How to Cite

Prychodco, R. C., Fernandes, P., & Bittencourt, Z. L. de C. (2019). From the discursive ambiguity to the possibilities of action in the area of Inclusive Education in Portugal. Special Education Magazine, 32, e77/ 1–23. https://doi.org/10.5902/1984686X37467