Neurodidática e transculturalidade para acessibilidade na inclusão educativa
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X93468Palavras-chave:
Transculturalidade, Inclusão educativa, Formação docenteResumo
O presente estudo tem como foco temático o desenvolvimento de um modelo neurodidático de formação docente sustentável em contextos transculturais. O objetivo geral foi aprimorar a eficácia da formação de professores, integrando princípios da neurociência, práticas inclusivas e estratégias de sustentabilidade educacional. A pesquisa adotou uma abordagem metodológica mista, com aplicação de instrumentos quantitativos (escala tipo Likert) e qualitativos (grupos focais), envolvendo educadores atuantes em cenários de diversidade cultural. Os dados quantitativos foram analisados por meio de estatísticas descritivas, análise fatorial exploratória, correlação de Spearman e teste de Kruskal-Wallis. Os dados qualitativos foram tratados com técnicas de codificação e categorização temática. Os resultados indicam que a integração da neurodidática com princípios de inclusão e sustentabilidade contribui para práticas pedagógicas mais empáticas, eficazes e conscientes, favorecendo a personalização do ensino e o fortalecimento da equidade educacional. Conclui-se que o modelo proposto é viável, aplicável a diferentes realidades educacionais e potencialmente útil para subsidiar políticas públicas e currículos formativos voltados para os desafios da educação no século XXI.
Downloads
Referências
AINSCOW, Mel; SANDILL, Abha. Developing inclusive education systems: the role of organisational cultures and leadership. International Journal of Inclusive Education, v. 14, n. 4, p. 401–416, 2010.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BANKS, James A. Diversity and citizenship education: Global perspectives. 2. ed. San Francisco: Jossey-Bass, 2017.
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. Brasília, DF, 2016.
CAREW, Thomas J.; MAGSAMEN, Susan H. Neuroscience and education: an ideal partnership for producing evidence-based solutions to guide 21st century learning. Neuron, v. 67, n. 5, p. 685–688, 2010.
DE BARROS CAMARGO, Claudia. As práticas transculturais e a inclusão educativa: desenho de um modelo neurodidático de formação docente sustentável. Tese (Doutorado em Educação e Comunicação Social) – Universidade de Málaga, 2025.
DEARDORFF, Darla K. Demystifying outcomes assessment for international educators. Sterling, VA: Stylus Publishing, 2015.
ECHEITA, Gerardo. Educação inclusiva: o desafio de uma escola para todos. In: FIGUEIREDO, Marcia D.; NUNES, Marinalva (Orgs.). Educação e diversidade: entre desafios e possibilidades. Salvador: Edufba, 2021. p. 23–40.
PORTERA, Agostino. Intercultural and multicultural education: Epistemological and semantic aspects. European Journal of Education, v. 46, n. 2, p. 181–194, 2020.
RIVAS FLORES, José Ignacio. Formación del profesorado en tiempos inciertos: conocimiento, política y ética. Barcelona: Octaedro, 2015.
STERLING, Stephen. Sustainable education: Re-visioning learning and change. Totnes: Green Books, 2011.
TOKUHAMA-ESPINOSA, Tracey. Neuromyths: Debunking false ideas about the brain in education. New York: Norton, 2019.
UNESCO. Education for sustainable development: A roadmap. Paris: UNESCO Publishing, 2022.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Educação Especial

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0)
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaramos o artigo a ser submetido para avaliação na Revista Educação Especial (UFSM) é original e inédito, assim como não foi enviado para qualquer outra publicação, como um todo ou uma fração.
Também reconhecemos que a submissão dos originais à Revista Educação Especial (UFSM) implica na transferência de direitos autorais para publicação digital na revista. Em caso de incumprimento, o infrator receberá sanções e penalidades previstas pela Lei Brasileira de Proteção de Direitos Autorais (n. 9610, de 19/02/98).


