Quem é o outro, o diferente? Reflexões sobre psicanálise e educação
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984686X15286Palavras-chave:
destino, sujeito, psicanálise.Resumo
O presente artigo pretende pensar a concepção de destino em Freud como conceito que implica necessariamente uma reflexão acerca da natureza humana, já que se refere à trajetória temporal dos sujeitos. Tal iniciativa, a nosso ver, enriquece uma discussão quanto ao lugar do outro na ação educativa, questionamento indispensável para que uma prática inclusiva seja possível. As concepções de destino comportam significações para “natureza humana” que influenciam a prática, já que incidem sobre o ideário que temos do outro. É nesta direção que a psicanálise nos indica um caminho: o conhecimento da verdade e desejo do próprio sujeito. Neste caso, a diferença não diria respeito apenas ao outro, mas refere-se ao próprio desconhecimento que cada um tem para consigo mesmo. Aceitar a diferença é poder conviver com a nossa própria condição de desconhecimento em relação a nós mesmos, é visualizar que o caminho humano estará sempre marcado por certa errância.
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