Modelos regionais de relação hipsométrica avaliados para plantio clonal de eucalipto em área de Cerrado
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509867995Parole chiave:
Testes estatísticos, Análise de regressão, Modelos mistos, Biometria florestalAbstract
Uma alternativa para reduzir o tempo despendido com a medição da altura das árvores é o emprego de equações, geralmente, geradas a partir do ajuste de modelos hipsométricos locais, os quais exigem o ajuste de equações conforme o número de unidades amostrais e, ou, estratos que caracterizam a população inventariada. Por isso, este trabalho tem o objetivo de avaliar modelos hipsométricos regionais ajustados aos dados de eucalipto clonal. Foram avaliados um total de 26 modelos regionais de efeito fixo (EF), adotando-se os seguintes critérios estatísticos: inexistência de multicolinearidade, significância na estimativa dos coeficientes de regressão, atendimento às pressuposições de regressão, análise gráfica de resíduos e teste validação com dados independentes, adotando-se a média dos quadrados dos resíduos de predição, a soma dos quadrados dos resíduos de predição relativos, o intervalo interquartil entre o 1º e 3º quartis e correlação linear múltipla. Após identificar o modelo de EF que mais se sobressaiu dentre os demais, procedeu-se o seu ajuste na forma de modelo de efeito misto (EM), ao incluir o efeito aleatório da unidade amostral. Neste caso, para comparar com o respectivo modelo de EF, além dos critérios anteriores, adotaram-se: critério de informação de Akaike, critério de informação Bayesiano e teste da razão da máxima verossimilhança. Concluiu-se a necessidade inexorável de considerar o ajuste de modelos com EM, por este se destacar sobremaneira ao respectivo modelo com EF.
Downloads
Riferimenti bibliografici
ARAÚJO, E. J. G. de; PELISSARI, A. L.; DAVID, H.C.; SCOLFORO, J. R. S.; PÉLLICO NETO, S.; MORAIS, V. A. Relação hipsométrica para candeia (Eremanthus erythropappus) com diferentes espaçamentos de plantio em Minas Gerais, Brasil. Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, v. 32, n. 71, p. 257-268, 2012. DOI:10.4336/2012.pfb.32.71.257. DOI: https://doi.org/10.4336/2012.pfb.32.71.257
ACOSTA, H. A. B.; GARRETT, A.T.A.; LANSSANOVA, L.R.; DIAS, A.N.; TAMBARUSSI, E.V.; FIGUEIREDO FILHO, A.; GUIMARÃES, F.A.R.; CABRAL, O.M.V. Identidade de modelos hipsométricos para clones de eucalipto na região oriental do Paraguai. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 48, n.125, e3206, 2020. DOI: 10.18671/scifor.v48n125.16 DOI: https://doi.org/10.18671/scifor.v48n125.16
ALVES, J.A.; CALEGARIO, N.; ROSADO, S.C.S.; SILVA, G.A.; POSSATO, E.L.; MELO, E.A. Equações hipsométricas para Toona ciliata com inclusão de covariantes. Ciência Florestal, Santa Maria, v.27, n.2, p.581-595, 2017. DOI: https://doi.org/10.5902/1980509827738
ANDRADE, V.C.L.; DUARTE, V.B.R. Equações hipsométricas para o híbrido Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis no cerrado tocantinense. Revista de Ciências Agroambinetais, Alta Floresta, v.18, n.2, p.111-117, 2020.
ANDRADE, V. C. L.; KROETZ, E.A.; NICOLA, A.; SOUZA, P.B.; NOHAMA, F.K.; LEITE, H.G.; BINOTI, D.H.B.; BINOTI, M.L.M.S. Amostragem e agrupamento de dados de relação hipsométrica em inventários florestais de Cerrado Tocantinense. Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, v.35, n.83, p.228-238, 2015. DOI: https://doi.org/10.4336/2015.pfb.35.83.683
CERQUEIRA, C. L.; ARCE, J.E.; FRANÇA, L.C. de J.; AMORIM, F.S.; SILVA, S. A. da; LISBOA, G. dos S. Influência da posição sociológica na relação hipsométrica de Vochysia pyramidalis Mart. Advances in Forestry Science, Cuiabá, v.6, n.1, p.501-506, 2019. DOI: 10.34062/afs.v6i1.6309. DOI: https://doi.org/10.34062/afs.v6i1.6309
KNOWE, S. A.; FOSTER, G. S.; ROUSSEAU, R. J.; NANCE, W. L. Height-age and Height-diameter relationships for monocultures and mixtures of eastern cottonwood clones. Forest Ecology and Management, v. 106, p. 115-123, 1998. DOI: https://doi.org/10.1016/S0378-1127(97)00307-1
MIRANDA, R. O. V.; DAVID, H.C.; EBLING, A.A.; MÔRA, R.; FIORENTIN, D.; SOARES, I.D. Estratificação hipsométrica em classes de sítio e de altura total em plantios clonais de eucaliptos. Advances in Forestry Science, Cuiabá, v.1, n.4, p.113-119, 2014.
R Development Core Team (2015). R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. ISBN 3-900051- 07-0, URL http://www.R-project.org/.
RIBEIRO, A.; FERRAZ, A.C.; MELLO, J.M.; FERREIRA, M.Z.; LISBOA, P.M.M.; SCOLFORO, J.R.S. Estratégias e metodologias de ajuste de modelos hipsométricos em plantios de Eucalyptus sp. Cerne, Lavras, v. 16, n. 1, p. 22-31, 2010. DOI: 10.1590/S0104-77602010000100003. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-77602010000100003
SANTOS, M. J. F.; ANDRADE, V. C. L. Modelos de relação hipsométrica para um fragmento de cerrado sensu stricto no sul do estado do Tocantins. Magistra, Cruz das Almas, v. 30, p. 225 - 236, 2019.
SEPLAN. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente. Atlas Do Tocantins: subsídios ao planejamento à gestão territorial. 6. ed. rev. atu. Palmas: Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente, 2012. 18-21p.
TOMÉ, M.; RIBEIRO, F.; FAIAS, S. Relação hipsométrica geral para Eucalyptus globulus Labill. em Portugal. Silva Lusitana, v. 15, n. 1, p. 41-55, 2007.
##submission.downloads##
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2023 Ciência Florestal
Questo lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione - Non commerciale 4.0 Internazionale.
A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas as autoras e aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada.
As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade.