Manejo de florestas naturais degradadas na Amazônia: estudo de caso sobre critérios de colheita

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DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509825856

Palavras-chave:

Colheita florestal, Diâmetro de colheita, Colheita por distribuição de diâmetros, Manejo florestal

Resumo

Este trabalho trata de uma experiência inovadora em relação a critérios para colheita de árvores em floresta natural degradada na Amazônia. A pesquisa foi desenvolvida em 535,6 ha de floresta na Fazenda Shet, em Dom Eliseu - PA, usando a base de dados do censo florestal referente a árvores com DAP ≥ 25 cm. Os critérios para colheita das árvores consideraram, prioritariamente, os seguintes elementos: grau de sanidade, qualidade do fuste (2 e 3), diâmetro máximo a permanecer na floresta (DAP < 100 cm), árvores de menor diâmetro (25 ≥ DAP ≤ 55 cm), espécies com maior densidade de árvores por unidade de área, distribuição diamétrica, segundo o coeficiente de Liocourt, manutenção das espécies intensamente exploradas no passado e com população de árvores ≤ 0,15 arv.ha-1. Foram inventariadas 46.012 árvores, pertencentes a 106 espécies, e planejadas para colheita 23,19% (10.671 árvores), aos 12 anos após a exploração anterior. Baseando-se no planejamento da colheita e seguindo os critérios, a previsão de colheita em relação à população total inventariada teve como resultado: 2,16% árvores pelo critério de sanidade; 15,45% pela forma de fuste; 0,26% pelo diâmetro máximo; 93,93% pelo menor diâmetro; 57,50% pela densidade arbórea; e 5,04% pela manutenção das espécies. A colheita foi realizada em 98,79% das árvores com sanidade comprometida; 22,20% com fuste 2 e 3; 97,39% com diâmetro máximo; 95,02% com menor diâmetro; e 90,30% com maior densidade arbórea. Foram mantidas 98,14% das espécies Astronium lecointei, Cordia goeldiana, Copaifera sp., Hymenaea courbaril, Hymenolobium petraeum, Handroanthus serratifolius e Manilkara elata, intensivamente exploradas no passado, e 98,70% de outras 53 espécies com menor abundância (≤ 0,15 arv.ha-1). O planejamento da exploração seguindo os critérios de colheita propostos possibilitou a extração de árvores em ciclos de 10 a 12 anos, sendo um tempo menor que o previsto pela legislação. A manutenção da diversidade de espécies arbóreas e a conservação da floresta em pé, previstas com esses critérios técnicos, podem ser alternativas para o manejo florestal ecológica e economicamente viável. 

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Biografia do Autor

Marco Antonio Siviero, Grupo Arboris, Dom Eliseu, PA

Engenheiro Mecânico pela Universidade Federal do Paraná (1977), Economista pela Faculdade Osvaldo Cruz (1985), MBA Executivo em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (2009), desde 1992 Diretor-presidente do Grupo Arboris em Dom Eliseu, Pará e Cidadão do Pará em 2015. Trabalho com Manejo de Florestas Nativas, Reflorestamento de paricá (Schizolobim amazonicum), Agricultra e Produção de compensado. Participa de atividades de caráter nacional e internacional com objetivo de aumentar o nível de tecnologias nas diversas áreas de estudo da cadeia produtiva florestal.

Ademir Roberto Ruschel, Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA

possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1997), mestrado em Recursos Genéticos Vegetais pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000) e doutorado em Biologia (2005) com ênfase Genética de populações florestais na Westfälische Wilhelms-Universität, Münster-Alemanha. Atualmnente (Nov.2006 - atual) é pesquisador na área de Silvicultura e Manejo Florestal da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), &quot;CPATU&quot; Embrapa Amazônia Oriental, Belém / PA. Tem experiência na área de botânica aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: Inventário florestal, genética populacional, restauração de áreas antropizadas e manejo florestal. Realizou vários trabalhos nas tipologia Florestais da Mata-Atlântica no sul do Brasil e atualmente Bioma Amazônico. É Professor pós-graduação em Ciências Florestais (PPGCF), UFRA. (Palavras chaves: Botânica florestal, Espécies madeireiras, Floresta Amazônica e Atlântica, Monitoramento da dinâmica florestal, Recuperação florestal, Silvicultura e Manejo florestal).

Jorge Alberto Gazel Yared, Grupo Arboris, Dom Eliseu, PA

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (1974), mestrado em Ciências Florestais [Esalq] pela Universidade de São Paulo (1983) e doutorado em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (1996). Atuou, de 1975 a 1978, como pesquisador no Centro de Pesquisa Florestal da Região Amazônica, no Projeto de Desenvolvimento e Pesquisa Florestal (Convênio IBDF/FAO-BRA-45), e de l978 a 2008, como pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tem experiência na área de Recursos Florestais, especialmente na área de Silvicultura Tropical com ênfase nas seguintes linhas: Florestamento e Reflorestamento, silvicultura, manejo florestal e sistemas agroflorestais, possuindo mais de uma centena de publicações em autoria e co-autoria sobre essa temática. Exerceu diversos funções admnistrativas, ocupando, no periodo de 1977 a 1978, o cargo de Coordenador Regional do Centro de Pesquisa Florestal da Região Amazônica, no Projeto de Desenvolvimento e Pesquisa Florestal (Convênio IBDF/FAO-BRA-45). Na Embrapa, exerceu os cargos de Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento (1996-2000), Chefe Adjunto de Comunicação e Negócios Tecnológicos (2002-2005), Chefe Geral Substituto (1996-2000 e 2003-2005) e, posteriormente, Chefe Geral da Embrapa Amazônia Oriental (2005-2008). Também foi Diretor Técnico de Desenvolvimento de Cadeias de Produtos Florestais (2008-2009), do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará e Secretário Adjunto da Secretaria de Governo do Estado do Pará (2009). Exerceu ainda o Cargo de Diretor Geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (2009-2010). Foi professor do Curso de Doutorado em Ciências Agrárias, Agroecossistemas Amazônicos, na Universidade Federal Rural da Amazônia (2000-2013). Atualmente, é Chefe Geral da Embrapa Amapá desde outubro de 2013.

Osmar José Romeiro de Aguiar, Centro de Ciências Tecnológicas, Universidade do Estado do Pará, Belém, PA

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1976), mestrado em Pós Graduação Em Ciencias Florestais pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (1986) e doutorado em Sciences Forestier Et Du Bois pela École Nationale du Génie Rural, des Eaux et des Forêts (ENGREF, Nancy, France). Fez-se docente por 9 anos na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ/USP. É pesquisador aposentado da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, aonde registrou 7 patentes internacionais e desenvolveu um equipamento piloto para secagem solar de produtos agroindustrais. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Tecnologia de Secagem da Madeira e Processamento Mecânico da Madeira, atuando principalmente nos seguintes temas: programa de secagem, controle, tecnologia da madeira e produtos florestais e propriedades físico-mecanicas. Atualmente é Professor Visitante da Universidade do Estado do Pará - UEPA.

Sílvio Brienza Junior, Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - USP (1978), mestrado em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa - (UFV) (1988) e doutorado em Agricultura Tropical pela George August University of Goettingen, Alemanha (1999). Foi professor do curso de pós-graduação de doutorado em Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA; 2000 até 2013), e atualmente é colaborador do curso de mestrado em Ciências Ambientais da Universidade Federal do Pará (UFPA). É pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental desde 1979. Tem experiência na Amazônia brasileira com ênfase nos seguintes temas: recuperação de áreas degradadas, plantações florestais, sistemas agroflorestais e agricultura familiar.

Sabrina Benmuyal Vieira, Grupo Arboris, Dom Eliseu, PA

Engenheira Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA, 2009/2014, com formação complementar em Engenharia Florestal e do Meio Natural pela Universidade de Santiago de Compostela - USC, 2012/2013. Especialização em Georreferenciamento de Imóveis Rurais pelo Instituto de Pós-Graduação e Cursos - IPGC (Andamento). Experiência em trabalhos de campo: instalação de parcelas, coleta, processamento e analise de dados florestais em floresta nativa e plantada. Tem participação e publicações em eventos científicos nacionais e internacionais. Atualmente, trabalho conduzindo estudos e experimentos de caráter técnico-cientifico para o Grupo Arboris em parceria com Embrapa Amazônia Oriental e Uepa.

 

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Publicado

06-04-2020

Como Citar

Siviero, M. A., Ruschel, A. R., Yared, J. A. G., Pereira, J. F., Aguiar, O. J. R. de, Brienza Junior, S., Pereira, P. C. G., Vieira, S. B., Contini, K. P. S., & Sales, A. (2020). Manejo de florestas naturais degradadas na Amazônia: estudo de caso sobre critérios de colheita. Ciência Florestal, 30(1), 43–59. https://doi.org/10.5902/1980509825856

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