Estimativas de área basal e uso do relascópio de Bitterlich em amostragem de Floresta Estacional Decidual.

Autori

  • André R. Terra Nascimento UFSM
  • Aldicir Scariot
  • José Alves da Silva
  • Anderson C. Sevilha

DOI:

https://doi.org/10.5902/198050981816

Parole chiave:

intensidade amostral, inventário florestal, amostragem por pontos, floresta estacional decidual

Abstract

A Floresta Estacional Decidual da região nordeste de Goiás é um tipo de vegetação florestal do grande bioma Cerrado, que pode ocorrer em áreas de afloramento de calcário e, geralmente, apresenta maior biomassa de espécies arbóreas que a vegetação de cerrado adjacente. Este estudo foi desenvolvido em uma área de floresta intacta (Fazenda Flor Ermo) e em quatro áreas de floresta perturbada (Fazendas Formosa, Traçadal, Manguinha e Conçeição Mocambo). O objetivo foi estimar a área basal e a intensidade amostral utilizando o relascópio de Bitterlich em florestas deciduais. A área basal foi de 29,3 m²/ha na floresta intacta e de 23 a 24 m²/ha nas perturbadas. As florestas com perturbação acentuada apresentaram curvas de distribuição do desvio padrão dos pontos de amostragem com pequena variação comparada com a curvas das áreas com baixo nível de perturbação. Para um limite de confiança de 95 % de probabilidade de confiança para a estimativa da média, 20 unidades amostrais com o relascópio podem ser suficientes para amostrar satisfatoriamente a área basal nesse tipo de vegetação.

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Pubblicato

2004-06-30

Come citare

Nascimento, A. R. T., Scariot, A., Silva, J. A. da, & Sevilha, A. C. (2004). Estimativas de área basal e uso do relascópio de Bitterlich em amostragem de Floresta Estacional Decidual. Ciência Florestal, 14(2), 169–176. https://doi.org/10.5902/198050981816

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