CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS PARA ESTRADAS FLORESTAIS: ESTUDO DE CASO

Autor/innen

  • Fabiano Emmert
  • Reginaldo Sérgio Pereira

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509822760

Schlagworte:

caracterização geotécnica de solos, classificação de solos, estradas florestais.

Abstract

Visando à utilização adequada de solos em estradas florestais, o estudo teve como objetivo caracterizar geotecnicamente e classificar tipos de solos locais, identificando o emprego adequado em infraestruturas rodoviárias. O estudo foi realizado em áreas florestais no município de Niquelândia, Goiás. Coletaram-se solos finos e granulares predominantes, denominados SL e HA, respectivamente. Os solos foram submetidos a ensaios geotécnicos apropriados para obras rodoviárias, identificando os grupos pertencentes de acordo com as metodologias de classificação TRB e MCT. Os resultados demonstram que o solo SL, com fração predominante de areia fina, possui baixa plasticidade e pertence aos grupos A-4(1) e LA’, segundo TRB e MCT respectivamente. A tensão suportada alcançou 385,10 kPa na maior energia de compactação. A capacidade de suporte foi maior na energia de compactação intermediária. Para o solo granular HA, a fração predominante foi de pedregulho fino e seu enquadramento no grupo TRB foi A-1-b. Segundo a metodologia MCT, o solo SL é material prioritário para base e subleito de estradas. O comportamento esperado para o solo SL é satisfatório como material empregado no subleito, e o HA, excelente, segundo a classificação TRB. A capacidade dos solos SL e HA indicam que devem ser empregados como reforço de subleito e base, respectivamente. Em estradas florestais, o solo SL pode ser empregado como subleito e HA como base ou revestimento primário.

Downloads

Keine Nutzungsdaten vorhanden.

Literaturhinweise

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457: Amostras de solos: preparação para ensaios de caracterização e compactação. Rio de Janeiro, 1984a. 9 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6459: Solo: determinação do limite de liquidez. Rio de Janeiro, 1984d. 6 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6502: Rochas e solos. Rio de Janeiro, 1995. 18 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6508: Grãos de solos que passam na peneira 4,8 mm – determinação da massa específica. Rio de Janeiro, 1984b. 8 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7181: Solo: análise granulométrica. Rio de Janeiro, 1984c. 13 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7182: Solo: ensaio de compactação. Rio de Janeiro, 1986. 10 p.

BRASIL. Departamento Nacional de Estradas De Rodagem. ME 049: Solos: determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas. Rio de Janeiro, 1994a. 12 p.

BRASIL. Departamento Nacional de Estradas De Rodagem. ME 201/94: Solo-cimento: compressão axial de corpos-de-prova cilíndricos. Rio de Janeiro, 1994b. 4 p.

BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Manual de Pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro: DNIT, 2006. 274 p.

BUENO, B. S.; VILAR, O. M. Mecânica dos solos. Viçosa: Universidade de Viçosa, 1980. 131p.

CARVALHO, J. B. Q. Fundamentos da mecânica dos solos. 2. ed. Campina Grande: Marcone, 2004. 310 p.

CASAGRANDE, A. Research on the Atterberg limits of soils. Public Roads, v. 13, n. 8, p. 121-136, 1932.

CRAIG, R. F. Soil mechanics. 2. ed. New York: Van Nostrand Runholds Company, 1980. 318 p.

DAS, B. M. Fundamentos da engenharia geotécnica. 6. ed. São Paulo: Thonson Learing, 2007. 561 p.

EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Brasília: Embrapa-SPI, 2013. 353 p.

IBGE. Diretoria de geociências. Mapa de clima do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. 1 mapa: 90x109 cm. Escala: 1:5.000.000.

KINNISON, C. S. A study of the Atterberg Plasticity Limits. Technologic Papers of Bureau Standards, Washington, n. 46, p. 3-18, 1915.

MACHADO, C. C.; PEREIRA, R. S.; PIRES, J. M. M. Influência do tratamento térmico do resíduo sólido industrial (Grits) na resistência mecânica de um latossolo para pavimentos de estradas florestais. Revista Árvore, Viçosa, v. 27, n. 4, p. 543-550, 2003.

MACHADO, C. C.; MALINOVSKI, J. R. Rede viária florestal. Curitiba: UFPR – Fundação de pesquisas florestais do Paraná. 1986. 157 p.

NOGAMI, J. S; VILLIBOR, D. F. Uma nova classificação de solos para finalidades rodoviárias. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SOLOS TROPICAIS EM ENGENHARIA, 1981. Anais... Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 1981. p. 30-41.

NOGAMI, J. S; VILLIBOR, D. F. Pavimentação de baixo custo com solos lateríticos. São Paulo: Vilibor, 1995. 213 p.

NOGAMI, J. S; VILLIBOR, D. F. Pavimentos econômicos: tecnologia do uso dos solos finos lateríticos. São Paulo: Arte & Ciência, 2009. 782 p.

PEREIRA, R. S.; MACHADO, C. C.; HARVALHO, C. A. B. Uso de resíduos em pavimentos de estradas florestais: caracterização de solos e misturas solo-grits. Revista Árvore, Viçosa, v. 30, n. 4, p. 629-635, 2006.

ROAD RESEARCH LABORATORY. Mecânica dos Solos para Engenheiros Rodoviários. São Paulo: [s. n.], 1951.

SESSIONS, J. Forest road operations in the tropics. Oregon, USA: Springer, 2007. 170 p.

TRINDADE, T. P. et al. Compactação de solos: fundamentos teóricos e práticos. Viçosa: Editora UFV, 2008. 95 p.

TRINDADE, T. I. O. et al. Resistência mecânica de misturas solo-rbi grade 81. Revista Árvore, Viçosa, v. 29, n. 3, p. 413-418, 2005.

Veröffentlicht

2016-06-20

Zitationsvorschlag

Emmert, F., & Pereira, R. S. (2016). CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS PARA ESTRADAS FLORESTAIS: ESTUDO DE CASO. Ciência Florestal, 26(2), 601–613. https://doi.org/10.5902/1980509822760

Ausgabe

Rubrik

Nota Técnica

Am häufigsten gelesenen Artikel dieser/dieses Autor/in