Eficiência dos óleos de nim (<i>Azadirachta indica</i> A. Juss.) e mamona (<i>Ricinus communis</i> L.) na resistência da madeira de sumaúma (<i>Ceiba pentandra</i> (L.) Gaerth.) a fungos xilófagos em simuladores de campo
DOI:
https://doi.org/10.5902/198050986627Palavras-chave:
óleos de nim e mamona, tratamento da madeira, simulador de campoResumo
http://dx.doi.org/10.5902/198050986627A pesquisa objetivou avaliar a eficiência dos óleos de nim (Azadirachta indica) e de mamona (Ricinus communis) na melhoria da resistência da madeira de sumaúma (Ceiba pentandra) a fungos xilófagos em simulador de campo. Os óleos de nim e de mamona foram extraídos com álcool etílico absoluto e empregados no preparo das soluções preservativas. Amostras de madeira com dimensões de 1,5 x 0,5 x 15 cm (radial x tangencial x longitudinal) foram tratadas para atingir uma retenção nominal de 10 a 16 kg de solução/m³ de madeira. As amostras permaneceram por 180 dias sob ação da microflora natural existente em três tipos de solos: de floresta, de uso agrícola e de pastagem natural. Entre os solos testados, o de uso agrícola apresentou maior atividade biológica, deteriorando mais as amostras. Dentre as soluções testadas, o óleo de nim puro proporcionou maior proteção à madeira. As soluções preparadas com os óleos de nim e mamona não protegeram bem a madeira do ataque de fungos xilófagos naturalmente existentes no solo de uso agrícola.
Downloads
Referências
AMERICAN WOOD PRESERVERS’ ASSOCIATION. AWPA-E14. Standard method of evaluating wood preservatives in a soil bed. Book of Standards, Washington, 2007. 5 p.
ARAÚJO, L. V. C. et al. Características físico-químicas e energéticas da madeira de nim indiano. Scientia Forestalis, Piracicaba, n. 57, p. 153 – 159, abr. 2000.
BAINES, E. F. A laboratory technique to measure the performance of preservative treated hardwood in ground contact. Stockholm: The International Research Group on Wood Preservation, 1982. 16 p. (Doc. IRG/WP/2172).
BECKER, G. Método padrão sugerido pela IUFRO para ensaios de campo com estacas de madeira. Preservação de Madeiras, São Paulo, v. 1, n. 4, p. 205- 216, out./dez. 1970.
CARBALLEIRA LOPEZ, G. A.; MILANO, S. Avaliação da durabilidade natural da madeira e de produtos usados na sua proteção. In: LEPAGE, E. S. (Coord.) Manual de preservação de madeiras. São Paulo: IPT., 1986, v.2., p.473-521.
DRYSDALE, A.J. Comparasion of the effect of different soil source on the type and rate of decay of CCA - treated pine exposed in a soil-bed. Stockholm: The International Research Group on Wood Preservation, 1984. 9p. (Doc. IRG/WP/2213).
FONSÊCA, C. M. B. Eficiência do óleo de candeia (Eremanthus erythropappus (DC.) Macleish) na melhoria da resistência da madeira de sumaúma (Ceiba pentandra (L.) Gaertn) a organismos xilófagos. 2008, 22 f. Monografia (Graduação em Engenharia Florestal)–Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Patos, 2008.
HUNT, G. M.; GARRATT, G. A. Wood preservation. 3rd ed. New York: Mc Graw Hill, 1967. 433 p.
JANKOWSKY, I. P. Potencialidade do creosoto de Eucalyptus spp, como preservativos para madeiras. 1986, 159 f. Tese (Doutorado em Engenharia)-Universidade de São Paulo, Escola Politécnica, São Paulo, 1986.
JOHNSON, G. C. et al. The accelerated field simulator (fungal cellar). Stockholm: The International Research Group on Wood Preservation, 1982. 9p. (Doc. IRG/WP/2170).
LOUREIRO, A. A. et al. Essências madeireiras da Amazônia. Manaus: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, 1979. v.2., 187 p.
MACHADO, C. C. et al. Análise técnico-econômica do uso dos óleos de mamona (Ricinus communis, L.) e mineral como lubrificantes do conjunto de corte de motosseras. Revista Árvore, Viçosa, v. 22, n. 1, p. 123 - 134, jan./mar. 1998.
McKAIG, P. A. Factors affecting decay rates in a fungus cellar. Stockholm: The International Research Group on Wood Preservation, 1985. 9p. (Doc. IRG/WP/2242).
NICHOLAS, D. D.; CRAWFORD, D. Concepts in the development of new accelerated test methods for wood decay. In: GOODELL, B.; NICHOLAS, D. D.; SCHULTZ, T. P. (Eds.). Wood deterioration and preservation: advances in our changing world. Washington: American Chemical Society, chapter 16, p. 288 – 312, 2003. (ACS Simposium Series, 845).
PAES, J. B. et al. Avaliação da purificação e do enriquecimento do creosoto vegetal contra fungos xilófagos em simuladores de campo. Revista Árvore, Viçosa, v. 24, n. 1, p. 1 – 6, jan./mar. 2000.
PAES, J. B. et al. Resistência natural de sete madeiras a fungos e cupins xilófagos em condições de laboratório. Cerne, Lavras, v. 13, n. 2, p. 160-169, abr./jun. 2007.
PAES, J. B. et al. Resistência natural de nove madeiras do Semi-Árido brasileiro a fungos xilófagos em simuladores de campo. Revista Árvore, Viçosa, v. 33, n. 3, p. 511-520, maio/jun. 2009.
PLANETANATURAL. Disponível em: <http://www.planetanatural.com.br/ detalhe.asp?cod_secao=14&idnot=438 - 35k ->. Acesso em: 29 jun. 2006.
SHIMADA, A. N. Avaliação dos taninos da casca de Eucalyptus grandis como preservativo de madeira. 1998. 56 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal)–Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 1998.
SOUZA, M. H. et al. Madeiras tropicais brasileiras. Brasília: IBAMA/DITEC, 1997. 152 p.
STEEL, R. G. D.; TORRIE, J. H. Principles and procedures of statistic: a biometrical approach. 2nd ed. New York, Mc Graw-Hill, 1980. 633 p.
VENTURA, C. Mamona: lançada variedade mais produtiva. Revista Balde Branco, São Paulo, v. 26, n. 304, p. 22 - 25, fev. 1990.
VINDEN, P. et al. Soil-bed studies. Stockholm: The International Research Group on Wood Preservation, 1982. 15p. (Doc. IRG/WP/2181).
WILKINSON, J. G. Industrial timber preservation. London, The Rentokil Library/Associated Business-Press, 1979. 532 p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas as autoras e aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada.
As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade.