Quociente do diâmetro pela área basal e zonas de competição em povoamento monoclonal de <i>Eucalyptus saligna</i>

Autores

  • Paulo Renato Schneider UFSM
  • César Augusto Guimarães Finger
  • Paulo Sérgio Pigatto Schneider
  • Frederico Dimas Fleig
  • Cláudio Thomas
  • Jorge Antônio de Farias

DOI:

https://doi.org/10.5902/198050984519

Palavras-chave:

densidade relativa, crescimento, autodesbaste

Resumo

O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar a relação do diâmetro e área basal, as zonas de competição, a densidade relativa e o autodesbaste em populações monoclonais de Eucalyptus saligna Smith, com base em 238 parcelas permanentes distribuídas em povoamentos com densidade completa, medidas dos 3 aos 18 anos de idade. Os resultados obtidos permitiram concluir que o modelo de densidade de Tang apresentou uma boa precisão e eficiência. O autodesbaste tem início quando a população atinge um diâmetro médio de 8 cm, quando a densidade foi igual a 0,3446 (34,46 %), com linha do gradiente de 1,5818 (b). O máximo incremento corrente anual em diâmetro ocorreu entre as idades de 14 e 15 anos quando as densidades eram de 12,5 e 25 % caracterizando a zona de crescimento livre de competição entre os indivíduos. A zona de aumento da competição entre as densidades relativas de 25 e 50 % e a zona de iminente mortalidade ocorreu entre as densidades relativas de 50 e 100 %. O modelo permitiu estabelecer em relação à densidade relativa, cinco zonas de concorrência no desenvolvimento da população, definidas por zonas de espaço excessivo, crescimento livre, aumento de competição, estoque completo e iminente mortalidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARCHIBALD, D. J.; BOWLING, C. Jack pine density management diagram for boreal Ontario. Northeast Science & Technology, NEST Technical Note TN-005, 1995, 19 p.

BOROUGH, C. J. et al. Yield statistics. In: HILLIS, W. E., BROWN, A. G. (eds), Eucalyptus for wood production. CSIRO/Academic Press, p.1-225, 1984.

BREDENKAMP, B. V.; BURKHART, H. E. An examination of spacing indices for Eucalyptus grandis. Canadian Journal of Forest Research. New Westminster, v. 20, p. 1909-1916, July, 1990.

CELLINI, J. M. et al. Modelos de perfil de tronco en Nothofagus pumilio (Polp, et Endl,) Krasser y su utilización en el cálculo del volumen total. Invest. Agr,: Sist. Recur. For. Madrid, n. 2, v. 11, p. 245-261, 2002.

CURTIS, R. O. A simple index of stand density for Douglas-fir. Forest Science, Bethesda, n. 1, v. 28, p. 92-94, Mar. 1982.

DEBELL, D. S.; WHITESELL, C. D. Diameter-density relationships provide tentative spacing guidelines for Eucalyptus saligna in Hawaii. United States Department of Agriculture. Berkeley, 1988, 3 p.

DEL RIO, M.; MONTERO, G.; BRAVO, F. Analysis of diameter-density relationships and self-thinning in non-thinned even-aged Scots pine stands. Forest Ecology and Management. Amsterdan, v. 142, p. 79-87, Mar. 2001.

EMBRAPA. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília: Embrapa, 1999, 412 p.

LAASASENAHO, J.; KOIVUNIEMI, J. Dependence of some stand characteristics on stand density. Tree Physiology. Oxford, v. 7, p. 183-187, 1990.

MORENO, J. A. Clima do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Secretaria da Agricultura - Diretoria de Terras e Colonização, 1961, 42 p.

OSAWA, A.; ALLEN, R. B. Allometric theory explains self-thinning relationships of mountain beech and Red pine. Ecology. n. 74, v. 4, p. 1020-1032, Apr. 1993.

PALAHI, M.; MIIMA, J.; MONTERO, E. Stand-level yield model for scots pine (Pinus sylvestris L,) in north-east Spain. Invest. Agr. Sist. Recr. For. Madrid, v. 11, n. 2, p. 409-424, 2002.

REID, R. Diameter-basal area ratio as a practical stand density measure for pruned plantations. Forest Ecology and Management. Amsterdan, v. 233, p. 375-382, Sept. 2006.

REID, R. Silvicultural management of Australian blackwood (Acacia melanoxylon) in plantations and multi-purpose forests. In: GOVE, J. H. Structural stocking guides: a new look at an old friend. National Research Council Canada. Ottawa, v. 34, n. 5, May, 2004.

REINEKE, L. H. Perfecting a stand-density index for even-aged forests. Canadian Agricultural Research. Ottawa, n. 46, p. 627-638, 1933.

SAS Institute Inc. SAS/STAT user’s guide. Version 8 (computer manual), SAS Institute Inc., Cary, N.C. 1999.

SMITH, D. J.; WOODS, M. E. Red pine and white pine density management diagrams for Ontario. Ontario: Ministry of Natural Resources, Southcentral Sciences Division, Sault Ste, Marie, ON, 1997, 31 p. (Tech, Rep, n.48)

SMITH, N. J.; HANN, D. W. A growth model based on the self-thinning rule. Canadian Journal of Forest Research. New Westminster, v. 16, n. 2, p. 330-334, Apr. 1986.

STERBA, H.; MONSERUD, R. A. The maximum density concept applied to uneven-aged mixed-species stands. Forest Science. Bethesda, v. 39, n. 3, p. 432-452, Aug. 1993.

TANG, S. et al. A growth and self-thinning model for pure even-aged stands: theory and applications. Forest Ecology and Management. Amsterdan, v. 70, p. 67-73, Dec. 1994.

TANG, S.; MENG, F. R.; MENG, C. H. The impact of initial stand density and site index on maximum stand density index and self-thinning index in a stand self-thinning model. Forest Ecology and Management. Amsterdan, v. 75, p. 61-68, June, 1995.

WEST, P. W.; BOUROUGH, C. J. Tree supervision and the self-thinning, Rule in a monoculture of Pinus radiata D,Don. Annals of Botany. Oxford, v. 52, p. 149-158, 1983.

WESTOBY, M. The place of the self-thinning rule in population dynamics. American Naturalist. v. 118, n. 4, p. 581-587, Oct. 1981.

YODA, K. et al. Self-thinning in over crowed pure stands under cultivated and natural conditions. Jor. Biol. Osaka City Univ. Osaka, v. 14, p. 107-129, 1963.

ZEIDE, B. A relationship between size of trees and their number. Forest Ecology and Management. Amsterdan, v. 72, p. 265-272, Apr. 1995.

ZEIDE, B. Analysis of the 3/2 power law of self-thinning. Forest Science. Bethesda, v. 33, n. 2, p. 17-537, June, 1987.

ZEIDE, B. Self-thinning and stand density. Forest Science. Bethesda, v. 37, n. 2, p. 517-523, June, 1991.

ZEIDE, B. Tolerance and self-tolerance of trees. Forest Ecology and Management. Amsterdan, v. 13, p. 149-166, Nov. 1985.

Downloads

Publicado

30-12-2011

Como Citar

Schneider, P. R., Finger, C. A. G., Schneider, P. S. P., Fleig, F. D., Thomas, C., & Farias, J. A. de. (2011). Quociente do diâmetro pela área basal e zonas de competição em povoamento monoclonal de <i>Eucalyptus saligna</i>. Ciência Florestal, 21(4), 755–764. https://doi.org/10.5902/198050984519

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 > >>