MODELOS DE AFILAMENTO PARA <i>Pinus taeda</i> L. BASEADOS EM PONTOS DE MUDANÇA DE FORMA

Autores

  • Carlos Alberto Martinelli de Souza
  • César Augusto Guimarães Finger
  • Paulo Renato Schneider
  • Ivanor Muller

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509825120

Palavras-chave:

sortimentos, inventário florestal, forma do fuste, modelos não segmentados

Resumo

Este trabalho foi concebido com os objetivos de determinar matematicamente os pontos de mudança da forma do fuste (pmf), o número de mudanças na forma geométrica, ajustar e comparar modelos matemáticos para estimar os diâmetros ao longo do fuste de Pinus taeda L. Os dados foram amostrados em árvores que cresceram em povoamento implantado em espaçamento de 2,50 x 2,50 m  e manejado com dois desbastes, aos 9 e 14 anos, e corte final aos 30 anos pertencentes à Klabin S.A., em Telêmaco Borba, estado do Paraná. Quarenta árvores das classes médias e dominantes foram abatidas e cubadas pelo Método de Smalian, nas posições fixas de 0,10 m; 0,30 m; 0,80 m; 1,30 m; e após em comprimentos de 1 em 1 m, até a altura total. Na parte relativa à copa, os pontos de medição foram deslocados para os entrenós e a seguir foram retiradas fatias para análise de tronco, resultando, quando considerada a idade, em conjunto de dados relativos a 649 árvores com idades entre 8 a 30 anos, das quais foram selecionadas aleatoriamente, 50 árvores em cada classe de pmf para modelagem. As árvores foram agrupadas segundo os pmf de acordo com as quantidades de pontos definidos pela segunda derivada do polinômio do 5° ajustado para cada árvore. Com base nas estatísticas de ajuste e precisão na análise gráfica dos resíduos, nas estatísticas viés (v), média das diferenças (md) e desvio padrão das diferenças (dpd) foi selecionado o Polinômio de quinto grau para estimar os diâmetros em alturas relativas do tronco e, alternativamente, o modelo de Garay, seguido do modelo de Max e Burkhart com dois ou modificado para um segmento conforme o número de pmf definidos na derivada

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Publicado

28-12-2016

Como Citar

de Souza, C. A. M., Finger, C. A. G., Schneider, P. R., & Muller, I. (2016). MODELOS DE AFILAMENTO PARA <i>Pinus taeda</i> L. BASEADOS EM PONTOS DE MUDANÇA DE FORMA. Ciência Florestal, 26(4), 1239–1246. https://doi.org/10.5902/1980509825120

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