Mapeamento de manifestações patológicas em fachada de edificação com revestimento de argamassa na Universidade Federal de Santa Maria - Campus Cachoeira do Sul
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X87082Palavras-chave:
Revestimento de argamassa, Manifestações patológicas em fachadas, Mapeamento de danosResumo
A exposição das fachadas com revestimento em argamassa aos agentes climáticos pode resultar no desenvolvimento de manifestações patológicas. A fachada, por sua vez, faz parte do sistema de vedação vertical externo, com função fundamental não apenas estética, mas também como proteção contra intempéries, barreira acústica e térmica para o interior do edifício. Ressalta-se que a deterioração do revestimento de argamassa envolve fatores físicos, mecânicos, químicos e biológicos, exigindo especificações detalhadas de projeto, considerando as condições locais de exposição de cada fachada da edificação. O objetivo deste trabalho foi a análise da fachada da edificação D1 da Universidade Federal de Santa Maria, campus Cachoeira do Sul, através de parte do método de mensuração da degradação (MMD). Como resultado destaca-se a fachada sul com maior extensão de manifestações patológicas, seguida pelas fachadas leste e norte, sendo a fachada oeste com menor área danificada. Entre as manifestações presentes, destacam-se as fissuras como a mais predominante em todas as orientações cardeais. Dentro deste contexto, este trabalho ressalta a necessidade de compreender os processos de degradação ao longo do tempo para garantir o desempenho dos revestimentos de fachada, planos de manutenção e consequentemente, a durabilidade da edificação.
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