Proposta de autocorrelação espacial da relação entre as condições socioeconômicas na Região Metropolitana de Sorocaba, SP, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X39332Palavras-chave:
Correlação espacial, Urbanização, Geoprocessamento, Censo demográfico, Regressão linearResumo
A espacialização dos dados sociais permite analisar algumas características sociais e territoriais dos setores censitários até a totalidade de uma cidade ou região metropolitana. O objetivo deste estudo foi verificar a autocorrelação espacial dos dados que refletem as condições de saúde e renda dos domicílios da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) e se há correlação desses indicadores por meio de um teste de regressão linear múltipla. Para isso, foi calculado o Índice de Moran Global e Local, os quais foram utilizados para mensurar a autocorrelação e a dependência espacial entre os setores censitários. Identificou-se que existem 177 setores censitários distribuídos pela RMS que mostraram autocorrelações para todas as variáveis e correspondem a 31,1% do território e 5,4% da população total da RMS. Portanto, este estudo pode ser utilizado por gestores públicos para desenvolver políticas públicas voltadas à melhoria da qualidade de vida da população, pois possibilita a identificação das regiões que extrapolam os limites administrativos dos municípios e que carecem de investimentos coletivos e cooperação dos municípios.
Downloads
Referências
Anselin, L. (1994). Local indicators of spatial association-LISA. Geographical analysis, 27(2), 93-115.
Carrara, B. S., Ventura, C. A. A. (2012). A saúde e o desenvolvimento humano. Saúde & Transformação Social, 3(4), 89-96.
Castro, H. R., Santos Júnior, W. R. (2017). A expansão da macrometrópole e a criação de novas RMs: um novo rumo para a metropolização institucional no estado de São Paulo. Cadernos Metrópole, 19(40), 703-720.
Emplasa, Empresa Metropolitana de Planejamento da Grande São Paulo. (2013). Plano de Ação da Macrometrópole Paulista 2013/2040. Emplasa.
Emplasa, Empresa Metropolitana de Planejamento da Grande São Paulo. (2020). Sobre a RMS, URL https://emplasa.sp.gov.br/RMS.
Hallisey, E., Tai, E., Berens, A., Wilt, G., Peipins, L., Lewis, B., Graham, S., Flanagan, B., Lunsford, N. B. (2017). Transforming geographic scale: a comparison of combined population and areal weighting to other interpolation methods. International Journal of Health Geographics, 16(29), 1-16.
Koch, T., Denike, K. (2004). Medical Mapping: The Revolution in Teaching – and Using – Maps for the Analysis of Medical Issues. Journal of Geography, 103(1), 76-85.
São Paulo. (2014). Lei complementar n. 1.241 de 8 de maio de 2014 - Cria a Região Metropolitana de Sorocaba e dá providências correlatas. Diário Oficial da União (São Paulo).
Lourenço, R. W., Silva, D. C. C., Sales, J. C. A., Medeiros, G. A., Otero, R. A. P. (2015). Metodologia para seleção de áreas aptas à instalação de aterros sanitários consorciados utilizando SIG. Ciência e Natura, 37, 122-140.
Meira, R. T., Sabonaro, D. Z., Silva, D. C. C. (2016). Elaboração de Carta de Adequabilidade Ambiental de uma pequena propriedade rural no município de São Miguel Arcanjo, São Paulo, utilizando técnicas de geoprocessamento. Engenharia Sanitária e Ambiental, 21, 77-84.
Mondini, A, Chiaravalloti-Neto, F. (2008). Spatial correlation of incidence of dengue with socioeconomic, demographic and environmental variables in a Brazilian city. Science of The Total Environment, 393(2-3), 241-248.
Nery, L. M., Simonetti, V. C., Machado, L. P., Silva, D. C. C. (2020). Geotecnologias aplicadas na análise do risco de contaminação de poços de água no município de Sorocaba, SP. Holos Environment, 20, 214-230.
Nunes, F. G. (2013). Análise exploratória espacial de indicadores de desenvolvimento socioambiental das regiões de planejamento do norte e nordeste goiano. Ateliê Geográfico, 7(1), 237-259.
Oliveira, R. A., Silva, D. C. C., Simonetti, V. C., Stroka, E. A. B., Sabonaro, D. Z. (2016). Proposição de Corredor Ecológico entre duas Unidades de Conservação na Região Metropolitana de Sorocaba. Revista do Departamento de Geografia, 2, 61-71.
Ribeiro, M. D., Furtado, M. A., Ferraudo, A. S., Cesario, M., Morraye, M. A. (2013). Fatores ambientais envolvidos na epidemiologia da febre maculosa no estado de São Paulo. Hygeia, 9(16), 103-114.
Richards, T. B., Croner, C. M., Rushton, G., Brown, C. K., Fowler, L. (1999). Geographic information systems and public health: mapping the future. Public Health Reports, 114(4), 359-373.
Righetto, A. J., Tachibana, V. M. (2015). Análise de regressão linear: abordagem tradicional e espacial em um estudo de caso. Revista Brasileira de Qualidade de Vida, 7(3), 169-179.
Rostami, M., Mohammadi, Y., Jalilian, A., Nazparvar, B. (2017). Modeling spatio-temporal variations of substance abuse mortality in Iran using a log-Gaussian Cox point Process. Spatial and Spatio-temporal Epidemiology, 22, 15-25.
Silva, D. C. C., Lourenço, R. W., Donalisio, M. R., Cordeiro, R. (2014). Análise da relação entre a distribuição espacial das morbidades por obesidade e hipertensão arterial para o estado de São Paulo, Brasil, de 2000 a 2010. Ciência & Saúde Coletiva, 19(6), 1709-1719.
Silva, D. C. C., Albuquerque Filho, J. L., Oliveira, R. A., Lourenço, R. W. (2017). Proposta Metodológica para Análise da Inserção Social na Bacia Hidrográfica do Rio Una em Ibiúna/SP. Revista do Departamento de Geografia, 33, 74-84.
Shekhar, S., Evans, M. R., Kang, J. M., Mohan, P. (2011). Identifying patterns in spatial information: A survey of methods. WIREs Data Mining Knowledge Discovery, 1(3), 193-214.
Penso, J. M., Périco, E. (2016). Análise Espaço-Temporal da Mortalidade por Diabetes Mellitus no Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Geografia Física, 9(6), 1836-1848.
Teixeira, J. C., Guilhermino, R. L. (2006). Analysis of association between sanitation and health in brazilian states, using secondary data from data bank indicadores e dados básicos para a saúde 2003 - IDB 2003. Revista de Engenharia Sanitária Ambiental, 11(3), 277-282.
UNDP, United Nations Development Programme. (2014). Human Development Reports; Sustaining Human Progress: Reducing Vulnerability and Building Resilience, United Nations Development Programme.
Downloads
Publicado
Versões
- 2022-01-14 (2)
- 2021-03-08 (1)
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Ciência e Natura
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Para acessar a DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS clique aqui.
Diretrizes Éticas para Publicação de Revistas
A revista Ciência e Natura está empenhada em garantir a ética na publicação e na qualidade dos artigos.
A conformidade com padrões de comportamento ético é, portanto, esperada de todas as partes envolvidas: Autores, Editores e Revisores.
Em particular,
Autores: Os Autores devem apresentar uma discussão objetiva sobre a importância do trabalho de pesquisa, bem como detalhes e referências suficientes para permitir que outros reproduzam as experiências. Declarações fraudulentas ou intencionalmente incorretas constituem comportamento antiético e são inaceitáveis. Artigos de Revisão também devem ser objetivos, abrangentes e relatos precisos do estado da arte. Os Autores devem assegurar que seu trabalho é uma obra totalmente original, e se o trabalho e / ou palavras de outros têm sido utilizadas, isso tem sido devidamente reconhecido. O plágio em todas as suas formas constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Submeter o mesmo manuscrito a mais de um jornal simultaneamente constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Os Autores não devem submeter artigos que descrevam essencialmente a mesma pesquisa a mais de uma revista. O Autor correspondente deve garantir que haja um consenso total de todos os Co-autores na aprovação da versão final do artigo e sua submissão para publicação.
Editores: Os Editores devem avaliar manuscritos exclusivamente com base no seu mérito acadêmico. Um Editor não deve usar informações não publicadas na própria pesquisa do Editor sem o consentimento expresso por escrito do Autor. Os Editores devem tomar medidas de resposta razoável quando tiverem sido apresentadas queixas éticas relativas a um manuscrito submetido ou publicado.
Revisores: Todos os manuscritos recebidos para revisão devem ser tratados como documentos confidenciais. As informações ou ideias privilegiadas obtidas através da análise por pares devem ser mantidas confidenciais e não utilizadas para vantagens pessoais. As revisões devem ser conduzidas objetivamente e as observações devem ser formuladas claramente com argumentos de apoio, de modo que os Autores possam usá-los para melhorar o artigo. Qualquer Revisor selecionado que se sinta desqualificado para rever a pesquisa relatada em um manuscrito ou sabe que sua rápida revisão será impossível deve notificar o Editor e desculpar-se do processo de revisão. Os Revisores não devem considerar manuscritos nos quais tenham conflitos de interesse resultantes de relacionamentos ou conexões competitivas, colaborativas ou outras conexões com qualquer dos autores, empresas ou instituições conectadas aos documentos.