Sensibilidade cromossômica à bleomicina em linfócitos de pacientes com síndrome de down, nas fases G0, G1 e S do ciclo celular
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X26753Resumo
Linfócitos de pacientes com Síndrome de Down (SD) apresentam uma frequência aumentada de aberrações cromossômicas após exposição à radiação ionizantes nas fases G0 e G1 do ciclo celular. Entretanto, os linfócitos SD irradiados ou tratados com bleomicina (BLM) na fase G2 não apresentam um aumento significativo da frequência de aberrações. BLM é uma droga radiomimética que vem sendo utilizada em experimentos citogenéticos para verificar a capacidade individual de reparo de DNA. O objetivo deste estudo foi analisar a sensibilidade cromossômica de pacientes com SD à BLM, nas fases G0, G1 e S do ciclo celular. Foram feitas culturas de linfócitos, com e sem a droga, de 4 pacientes com SD e de 4 indivíduos normais, todos do sexo masculino e com idade inferior a 10 anos. Foram analisadas 100 metáfases mitóticas de cada tipo de cultura para cada indivíduo e foram registradas as aberrações cromossômicas e/ou cromatídicas. Os resultados obtidos mostram uma frequência mais alta de cromossomos dicêntricos, acêntricos, anéis e “double minutes” nas células SD nas fases G0 e G1, mas não na fase S, em relação a cédula de indivíduos normais. Possivelmente, a fase do ciclo celular na qual a célula é tratada é o principal fator envolvido na sensibilidade cromossômica de linfócitos de pacientes com SD.
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