Anatomia da madeira e casca da Bracatinga, Mimosa scabrella Benth.
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X26536Palavras-chave:
Bracatinga, Mimosa scabrella Benth., Leguminosae, Mimosoideae, Anatomia da Madeira, Anatomia da Casca.Resumo
São descritos os caracteres gerais, macroscópicos e microscópicos da madeira de Mimosa scabrella Benth., bem como a estrutura de sua casca. A anatomia da madeira é comparada com referâncias da literatura para espécies afins. Os caracteres observados incluem vasos com placas de perfuração simples, pontoação alternas e ornamentos, parênquima paratraqueal, fibras libriformes, raios homogêneos de células procumbentes e presença de estratificação. Na estrutura da casca destacam-se o crescimento de dilatação dos raios na casca mediana e o liber duro, que forma pequenos grupos na casca interna.Downloads
Referências
BARETTA-KUIPERS, T. The wood structure of leguminous tribes: their classification by ray and parenchyma features. For. Prod. Abstr., 3(8): 1.784, 1980. (Resumo).
BARETTA-KUIPERS, T. Wood Anatomy of Leguminosae: its relevance to Taxonomy. In: POLHILL, R.M. & RA VEN, P.H. Advances in Legume Systematics. 1981. p. 677-715.
BARNEBY, R.C. The genus Mimosa (Mimosaceae) in Bahia, Brazil: new taxa and nomenclatural adjustment. Brittonia, 37(2): 125-153, 1985.
BARRICHELLO, L.E.G. Celulose sulfato de bracatinga. In: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, I, 1968, Curitiba, 1968. Anais ... Curitiba, 1971. p. 43-46.
BARRICHELLO, L.E.G. & FOELKEL, C.E.B. Utilização da madeira de essências florestais nativas na obtenção de celulose: bracatinga (Mimosa bracatinga), embaúba (Cecropia sp.), caixeta (Tabebuia cassinoides) e boleira (Johannesia princeps). IPEF, 10: 43-56,1975.
BENTHAM, G. Revision of the suborder Mimoseae. Transact. Linn. Soc. London, 30: 335 - 664. 1875.
BROTERO, F.A. Tabelas de Resultados Obtidos para Madeiras Nacionais. São Paulo, Instituto de Pesquisas Tecnológicas, 1956. BoI. no 31. 60 p.
BÜHRER, N.E. Estudos para obtenção de carvão ativo vegetal. Arq. Biol. Tecn., 7: 103-121, 1952.
BURGER, L.M. Estudo anatômico do xilema secundário de sete espécies nativas do gênero Dalbergia, Leguminosae Faboideae. Curitiba, UFPR, 1979. 184 p. Dissertação (Mestrado). Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, 1979. 184 p. Universidade Federal do Paraná, 1979.
BURKART, A. Las especies de Mimosa de Ia Flora Argentina. Darwiniana, 8(1): 9-231, 1948.
BURKART, A. Las Leguminosas Argentinas Silvestres y Cultivadas. Buenos Aires, ACME, 1952. 569 p.
BURKART, A. Leguminosae. In: PARODI, L.R. Enciclopedia Argentina de Agricultura y Jardineria. Buenos Aires, ACME, 1959. Vol 1. p. 443-512.
BURKART, A. Leguminosae. In: CABRERA, A.L. Flora de Ia Província de Buenos Aires. Buenos Aires, Coleccion Científica deI INTA.,1967. Tomo IV. p. 394-647.
BURKART, A. Leguminosas Mimosoideas. In: REITZ, R. Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí, Herbário Barbosa Rodrigues, 1979. 299 p.
BURKART, A. Leguminosas. In: BURKART, A.; BURKART, N. S.T. de & BACIGALUPO, N.M. Flora Ilustrada de Entre Rios (Argentina). Buenos Aires, Coleccion Científica deI INTA.,1987. Tomo 6, n° 3, p. 442-738.
COPANT. COMISION PANAMERICANA DE NORMAS TECNICAS. no 30, p. 1-019, nov. 1973.
COZZO, D. Anatomia deI leño secundario de Ias leguminosas mimosoideas y caesalpinoideas argentinas silvestres y cultivadas. Rev. Inst. Nac. Cio Nat, Ciencias Botanicas, 2(2): 63-290, 1951.
DUJARDIN, E.P. Eine neue Holz-zellulosenfaerbung. Mikrokosmos, 53: 94. 1964.
FREUND, H. Handbuch der Mikroskopie in der Technik. Frankfurt, Umscham Verlag, 1970. Band V, Teil2. 379 p.
HOEHNE, F.C. A bracatinga ou abaracaatinga. São Paulo, Sec. Agric. Ind. Com., 1930. 47p.
INOUE, M.T.; RODERJAN, C.V. & KUNIYOSHI, Y.S. Projeto madeira do Paraná, Curitiba, Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná, FUPEF, 1984.260 p.
JANKOWSKY, I.P.; CHIMELO, J.P.; CAVALCANTE, A. de A.; GALINA, I.C.M. & NAGAMURA, J.C.S. Madeiras Brasileiras. Caxias do Sul, Spectrum, 1990. Vol. 1. 172 p.
KLEIN, R.M. O aspecto dinâmico do pinheiro brasileiro. Sellowia, 12(12). 17-44, 1960.
MACCARI, A. & MARCHIORI, J.N.C. Estudo anatômico do xilema secundário de Mimosa sparsa Benth. Ciência Florestal, 4. 145-155, 1994.
MAINIERI, C. Madeiras do litoral sul: Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina - Nomenclatura botânica e vulgar, características gerais e usos comuns. São Paulo, Secretaria da Agricultura, 1973. BoI. no 3. 84 p.
MARCHIORI, J.N.C. Estudo anatômico do xilema secundário e da casca de algumas espécies dos gêneros Acacia e Mimosa, nativas no Estado do Rio Grande do Sul, Curitiba, UFPR, 1980 a. 186 f Dissertação (Mestrado). Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Universidade Federal do Paraná.
MARCHIORI, J.N.C. Comprovação da viabilidade de utilização da secção longitudinal tangencial para a determinação histométrica dos elementos axiais do xilema secundário In: CONGRESSO FLORESTAL ESTADUAL, 4, 1980 b, ova Prata, Anais. Nova Prata, 1980 b. p. 180-184.
MARCHIORI, J.N.C. A estrutura do xilema secundário de Mimosa daleoides Benth. (Leguminosae Mimosotdeae) Ciência e Natura, 4· 107-113, 1982.
MARCHIORI, J.N.C. Anatomia da madeira de Mimosa cruenta Benth (Leguminosae Mimosoideae). Ciência e Natura, Santa Maria, 7: 73-81, 1985.
MARCHIORI, J.N.C. Ontogenia do caule de Mimosa scabrella Benth. In: Anais do VI Congresso Florestal Estadual. Nova Prata, RS, 1988. p. 1167-1177.
MARCHIORI, J.N.C. Anatomia da madeira e casca do maricá, Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze. Ciência Florestal, 3(1): 85- I06, 1993.
METCALFE, C.R. & CHALK, L. Anatomy of the Dicotyledons. Oxford, Clarendon Press, 1972. 1.500 p.
MUNSELL COLOR. Munsell Color Chart for Plant Tissues. Baltimore, 1952. 19 p. 34.
PEDROSO, O. & MATTOS, J.R. Estudo sobre Madeiras do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, IPNRN, 1987. BoI. no 20. 181 p.
RAMBO, B. Estudo comparativo das Leguminosas Riograndenses. Anais Botânicos, 5: 107-184, 1953.
RAMBO, B. Leguminosae Riograndenses. São Leopoldo, Instituto Anchietano de Pesquisas, 1966. BoI. no 23. 166 p.
RECORD, S.J. & HESS, R.W. Timbers of The New World. New Haven, Yale University Press, 1949. 640 p.
REITZ, R.; KLEIN, R.M. & REIS, A. Projeto Madeira de Santa Catarina. Sellowia, 28: 1-320, 1978.
REITZ, R.; KLEIN, R.M. & REIS, A. Projeto Madeira do Rio Grande do Sul. Sellowia, 34-35: 1-525, 1983.
ROTH, I. Estructura anatomica de Ia corteza de algunas especies arboreas venezolanas de Mimosaceae. Acta Botanica Venezuelica, 12(1-4): 293-355, 1977.
SILVA, P.F. da. Características Físico-Mecânicas de espécies lenhosas do sul do Brasil. Porto Alegre, ITERS, 1967. BoI. n 42.41 p.
TORTORELLI, L.A. Maderas y Bosques Argentinos. uenos Aires, ACME, 1956.910 p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Para acessar a DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS clique aqui.
Diretrizes Éticas para Publicação de Revistas
A revista Ciência e Natura está empenhada em garantir a ética na publicação e na qualidade dos artigos.
A conformidade com padrões de comportamento ético é, portanto, esperada de todas as partes envolvidas: Autores, Editores e Revisores.
Em particular,
Autores: Os Autores devem apresentar uma discussão objetiva sobre a importância do trabalho de pesquisa, bem como detalhes e referências suficientes para permitir que outros reproduzam as experiências. Declarações fraudulentas ou intencionalmente incorretas constituem comportamento antiético e são inaceitáveis. Artigos de Revisão também devem ser objetivos, abrangentes e relatos precisos do estado da arte. Os Autores devem assegurar que seu trabalho é uma obra totalmente original, e se o trabalho e / ou palavras de outros têm sido utilizadas, isso tem sido devidamente reconhecido. O plágio em todas as suas formas constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Submeter o mesmo manuscrito a mais de um jornal simultaneamente constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Os Autores não devem submeter artigos que descrevam essencialmente a mesma pesquisa a mais de uma revista. O Autor correspondente deve garantir que haja um consenso total de todos os Co-autores na aprovação da versão final do artigo e sua submissão para publicação.
Editores: Os Editores devem avaliar manuscritos exclusivamente com base no seu mérito acadêmico. Um Editor não deve usar informações não publicadas na própria pesquisa do Editor sem o consentimento expresso por escrito do Autor. Os Editores devem tomar medidas de resposta razoável quando tiverem sido apresentadas queixas éticas relativas a um manuscrito submetido ou publicado.
Revisores: Todos os manuscritos recebidos para revisão devem ser tratados como documentos confidenciais. As informações ou ideias privilegiadas obtidas através da análise por pares devem ser mantidas confidenciais e não utilizadas para vantagens pessoais. As revisões devem ser conduzidas objetivamente e as observações devem ser formuladas claramente com argumentos de apoio, de modo que os Autores possam usá-los para melhorar o artigo. Qualquer Revisor selecionado que se sinta desqualificado para rever a pesquisa relatada em um manuscrito ou sabe que sua rápida revisão será impossível deve notificar o Editor e desculpar-se do processo de revisão. Os Revisores não devem considerar manuscritos nos quais tenham conflitos de interesse resultantes de relacionamentos ou conexões competitivas, colaborativas ou outras conexões com qualquer dos autores, empresas ou instituições conectadas aos documentos.