A População da Cidade de São Gabriel, RS e o Grau de Satisfação em Relação à Qualidade Ambiental Urbana
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X21871Palavras-chave:
Sociedade. Meio ambiente. Intervenção antrópica.Resumo
O crescimento de impactos ambientais nas cidades é proveniente do aumento da população e da constante ampliação de áreas urbanas. Esses conflitos somados à falta de infraestrutura contribuem para a deterioração da qualidade ambiental e de vida da população urbana e, consequentemente, para as alterações físicas, químicas e biológicas que comprometem ecossistemas e modificam a paisagem nesses centros. A temática do presente estudo relaciona-se com a percepção e satisfação da qualidade ambiental urbana tendo, como atores sociais, os residentes de uma amostra da população de cinco bairros no município de São Gabriel, RS. Através de entrevistas foram abordados temas, tais como, resíduos sólidos, poluição sonora, visual, do ar, do solo, desmatamento, presença de esgoto, ocupação irregular, enchentes, limpeza urbana e políticas ambientais municipais. O resultado da pesquisa demonstrou satisfação com alguns aspectos ambientais, mas insatisfação com as políticas públicas indiferentes à qualidade de vida dos cidadãos.Downloads
Referências
Abreu; L. E. de (Org.). As Políticas Públicas e Suas Narrativas. Brasília: Ipea, 2011.
Alirol, P. Como Iniciar um Processo de Integração. In: Vargas, H. C., Ribeiro, H. (orgs.). Novos Instrumentos de Gestão Ambiental Urbana. Editora da Universidade de São Paulo-EDUSP. São Paulo-SP. p. 21-42. 2001.
Barbisan, A. O; Pandolfo, A; Reinehr, R; Martins, M.S; Pandolfo, L. M; Guimarães, J; Rojas, J. W. J. R. Técnica de valoração econômica de ações de requalificação do meio ambiente: aplicação em área degradada. Eng. Sanit. Ambient. [online]. 2009, vol.14, n.1, pp. 119-128. ISSN 1413-4152. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/esa/v14n1/v14n1a13.pdf>. Acesso em: 16 Fev. de 2015.
Brasil; Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988. Senado Federal. Disponível em: https:// www.presidencia.gov.br/casacivil/site/static/ le.htm. Acesso em : 15.jun.2015.
_____; Ministério das Cidades / Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) Mapeamento de Riscos em Encostas e Margem de Rios. Carvalho, C. S.; Macedo, E. S. de; Ogura, A. T. (Orgs.). Brasília: Ministério das Cidades; Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT, 2007. 176 p. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/ stories/ArquivosSNPU/Biblioteca/PrevencaoErradicacao/ Livro_Mapeamento_Enconstas_Margens.pdf. Acesso 19 ago 2015.
______; Presidência da República. Lei 12.651, de 25 de maio de 2012, Brasília. Disponível em: https:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/ l12651.htm Acesso em: 20 out. 2015.
Brilhante, O. M. Environmental Management in Middle and Small Cities in Latin America. In: Internacional Conference on Water and Sanitation. Colombia, 2000.
Calderoni, S. Os bilhões perdidos no lixo. 4. ed. São Paulo: Humanitas/ FFLCH-USP, 2003. p. 25.
Campos; A. C. O Estado e o Urbano: os Programas de Construção de Conjuntos Habitacionais em Aracaju. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. Aracaju, v.1, p.199-222, 2005.
Carvalho, D, S. Percepção da qualidade ambiental em Aveiro: estudo das reclamações ambientais. 2007. 217 f. Dissertação (Mestrado em Gestão e Políticas Ambientais) – Universidade de Aveiro, Aveiro, Portugal.
Castanheiro, I. C. A poluição visual: formas de enfrentamento pelas cidades. Revista Internacional de Direito e Cidadania, n. 4, p. 63-78, junho/2009.
Crestana, et al.: Florestas: sistemas de recuperação com essências nativas. Campinas: Coordenadoria de Assistência Técnica Integral. 1993. 60p.
Del Rio, V. (1999) - Cidade da Mente, Cidade Real: Percepção e Revitalização da Área Portuária do RJ. In: Del Rio, V.; Oliveira, L. (org.), Percepção Ambiental: A Experiência Brasileira, pp.3-22, Ed Studio Nobel, São Carlos, SP, Brasil. ISBN: 8528604411.
Faggionato, S. Percepção ambiental, 2007. Disponível em: <http://educar.sc.usp.br/biologia/textos/m_a_txt4.html>. Acesso em: 20 jan. 2015.
Fernandes, F. A. dos S. O poema imperfeito: crônicas de Biologia, conservação da natureza, e seus heróis. 2. ed. Curitiba: UFPR, 2004.
Ferreira, D. A. C.; Dias, H. C. T.; Situação atual da mata ciliar do ribeirão São Bartolomeu em Viçosa, MG. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 28, n. 4, p. 617-623, 2004.
Fiedler, N.C.; Merlo, D. A.; Medeiros, M.B. (2006). Ocorrência de incêndios florestais no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Goiás. Ciência Florestal, v. 16, p. 153-161.
Figueiredo, P. J. M. A sociedade do lixo: os resíduos, a questão energética e crise ambiental. Piracicaba: Unicamp, 1995. 240p.
Fracalanza, A. P., 1996. 100p. Programa de Despoluição do Rio Tietê: uma análise de concepções no tratamento de recursos hídricos e da participação de diferentes atores. Dissertação de Mestrado, Campinas, São Paulo, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas.
Gomes, M. A.; Soares, B. R. A vegetação nos centros urbanos: considerações sobre os espaços verdes em cidades médias brasileiras. Estudos Geográficos, Rio Claro, 1(1): 19-29, Junho, 2003.
Lima, A. G, da M.; Carvalho, R, G. Poluição sonora no meio ambiente urbano- Caso Centro de Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil. Rede-Revista Eletrônica do Prodema, Fortaleza, v.5,n.2, p.69-87, 2010.
Lopes, F. S.; Ribeiro, H. Mapeamento de internações hospitalares por problemas respiratórios e possíveis associações à exposição humana aos produtos da queima da palha de cana-de-açúcar no estado de São Paulo. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 9, n. 2, p. 215-225, trimestral, 2006.
Macedo, D. R.; Magalhães Jr, A. P. Percepção social no programa de restauração de cursos d’água urbanos em Belo Horizonte. Sociedade & Natureza, Uberlândia, v.23, n.1, p.51-63, abr. 2011.
Mazzeto, F. A. P. Qualidade de vida, qualidade ambiental e meio ambiente urbano: breve comparação de conceitos. In: Sociedade e Natureza (Revista do Instituto de Geografia da UFU). Uberlândia: EDUFU, Ano 12, n 24 – Jul/dez 2000, p. 21-31.
Mertens, B.; Lambin, E. F. Land-cover-change trajectories in southern cameroon. Annals of the Association of American Geographers, Washington, v. 90, n. 3, p. 467-494, 2000.
Mucelin, C. A.; Bellini, L. M. Lixo e impactos ambientais perceptíveis no ecossistema urbano. Sociedade & Natureza. Uberlândia, n. 20, p. 111‐124, jun. 2008.
_______, C. A.; Bellini, L. M. Percepção ambiental em ecossistema urbano. In: Congresso de Ecologia do Brasil, 8. Anais... Coxambu – MG: UTFPR, UEM, 2007. Disponível em < http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/pdf/291.pdf >. Acesso em: 29 de abril 2015.
Nowatzki, A.; Santos, L. J. C.; Paula, E. V. Utilização do SIG na delimitação das áreas de preservação permanente (APP's) na Bacia do Rio Sagrado (Morretes/PR). Sociedade e Natureza, Uberlândia, v. 22, n. 1, p. 107-120, 2010.
Pacheco, J. W.; Yamanaka, H.T. Guia Técnico Ambiental de abates (bovino e suíno). São Paulo: CETESB, 2006.
Rodrigues, A. M. Produção e Consumo do e no Espaço: Problemática ambiental urbana. São Paulo: Editora Hucites, 1998.
Sachs, I. Rumo à ecossocioeconomia: teoria e prática do desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 2007.
Santos, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988. v. 4, 136 p.
Santos, N. R. Z. dos. O difícil convívio arroio x lixo x moradores. In: Congresso Nacional de Gestão Ambiental, 5. Belo Horizonte, 2014. Anais... Abeas, 2014.
Silva, A. S; Silva, M. C. (2006). Prática de queimadas e as implicações sociais e ambientais na cidade de Araguaina-TO. Caminhos de Geografia, v. 7, n. 18, p. 8-16.
Silva, C. L. da; Souza-Lima, J. E. de (Org.). Políticas Públicas e Indicadores para o Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Saraiva, 2010.
Sousa e Silva, L; Travassos, L. Problemas ambientais urbanos: desafios para a elaboração de políticas públicas integradas. Cadernos Metrópole, n. 19 p. 27-47, 10 sem. 2008.
Tuan, Y. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983. 250 p.
Suhugusoff, V. G., Piliackas, J. M. Breve histórico da ação antrópica sobre os ecossistemas costeiros do Brasil, com ênfase nos manguezais do estado de São Paulo. Integração, Butantã, n. 51. p. 343-351, out. 2007.
Un‐Isdr – United Nations Internacional Strategy for Disaster Reduction. 2009. Terminology on Disaster Redution. Disponível em: http://www.unisdr.org. Acesso em: 18 agosto de 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Para acessar a DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS clique aqui.
Diretrizes Éticas para Publicação de Revistas
A revista Ciência e Natura está empenhada em garantir a ética na publicação e na qualidade dos artigos.
A conformidade com padrões de comportamento ético é, portanto, esperada de todas as partes envolvidas: Autores, Editores e Revisores.
Em particular,
Autores: Os Autores devem apresentar uma discussão objetiva sobre a importância do trabalho de pesquisa, bem como detalhes e referências suficientes para permitir que outros reproduzam as experiências. Declarações fraudulentas ou intencionalmente incorretas constituem comportamento antiético e são inaceitáveis. Artigos de Revisão também devem ser objetivos, abrangentes e relatos precisos do estado da arte. Os Autores devem assegurar que seu trabalho é uma obra totalmente original, e se o trabalho e / ou palavras de outros têm sido utilizadas, isso tem sido devidamente reconhecido. O plágio em todas as suas formas constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Submeter o mesmo manuscrito a mais de um jornal simultaneamente constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Os Autores não devem submeter artigos que descrevam essencialmente a mesma pesquisa a mais de uma revista. O Autor correspondente deve garantir que haja um consenso total de todos os Co-autores na aprovação da versão final do artigo e sua submissão para publicação.
Editores: Os Editores devem avaliar manuscritos exclusivamente com base no seu mérito acadêmico. Um Editor não deve usar informações não publicadas na própria pesquisa do Editor sem o consentimento expresso por escrito do Autor. Os Editores devem tomar medidas de resposta razoável quando tiverem sido apresentadas queixas éticas relativas a um manuscrito submetido ou publicado.
Revisores: Todos os manuscritos recebidos para revisão devem ser tratados como documentos confidenciais. As informações ou ideias privilegiadas obtidas através da análise por pares devem ser mantidas confidenciais e não utilizadas para vantagens pessoais. As revisões devem ser conduzidas objetivamente e as observações devem ser formuladas claramente com argumentos de apoio, de modo que os Autores possam usá-los para melhorar o artigo. Qualquer Revisor selecionado que se sinta desqualificado para rever a pesquisa relatada em um manuscrito ou sabe que sua rápida revisão será impossível deve notificar o Editor e desculpar-se do processo de revisão. Os Revisores não devem considerar manuscritos nos quais tenham conflitos de interesse resultantes de relacionamentos ou conexões competitivas, colaborativas ou outras conexões com qualquer dos autores, empresas ou instituições conectadas aos documentos.