Impactos do Setor Minero-Siderúrgico Sobre as Concentrações de Partículas Inaláveis e de Dióxido de Enxofre, na Região da Grande Vitória, Espírito Santo, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X19825Palavras-chave:
Indústria minero-siderúrgica. Poluição do ar. VAR/VECM. Espírito Santo.Resumo
Este trabalho teve como objetivo verificar os impactos do setor minero-siderúrgico sobre as concentrações de PM10 e de SO2, na Região da Grande Vitória (RGV), Espírito Santo, Brasil, utilizando a metodologia VAR/VECM. Os resultados demonstraram que i) as concentrações dos poluentes PM10 e SO2 são impactadas significativamente pelo setor, sendo o mesmo, representado nesta pesquisa, pela quantidade exportada de minérios de ferro aglomerados e seus concentrados e outros produtos semimanufaturados de ferro/aço; ii) a influência da indústria minero-siderúrgica é maior sobre o poluente SO2 do que sobre o PM10; e, iii) as estimativas de curto prazo do vetor de cointegração revelaram que para as concentrações de PM10 os desequilíbrios de curto prazo são corrigidos de forma mais rápida do que para as concentrações de SO2.
Downloads
Referências
Bueno, R. D. L. S. (2011). Econometria de séries temporais. 2ed. São Paulo: Cengage Learning, 338 p.
Campbell, J. Y., Perron, P. (1991). Pitfalls and opportunities: what macroeconomists should know about unit roots. In: Blanchard, O. J., Fischer, S. (eds). NBER Macroeconomics annual. The MIT Press, p. 141-201.
Ciegis, R., Streimikiene, D., Matiusaityte, R. (2007). The environmental Kuznets Curve in environmental policy. Environmental Research, Engineering and Management, 40 (2): 44-51.
Chen, W. (2007). Economic growth and the environment in China: an empirical test of the environmental Kuznets Curve using provincial panel data. In: Annual conference on development and change, África do Sul. Anais eletrônicos... URL http://www.policyinnovations.org/ideas/policy_library/data/01447/_res/id=sa_File1/paper.pdf. Acesso em: 28 de maio de 2012.
Consultoria e Softwares Ambientais (ECOSOFT). (2011). Inventário de Emissões Atmosféricas da Região da Grande Vitória. Acordo de cooperação técnica entre IEMA e ECOSOFT. URL http://www.es.gov.br. Acesso em: 20 de março de 2014.
Dickey, D. A., Fuller, W. A. 1981. Likelihood ratio statistics for autoregressive time series with a unit root. Econometrica, 49 (4): 1057-1073.
Dinda, S. D., Coondoo, D., Pal, Manoranjan. (2000). Air quality and economic growth: an empirical study. Ecological Economics, 34: 409-423.
Engle, R. F., Granger, C. W. J. (1987). Cointegration and error correction: representation, estimation, and testing. Econometrica, 55 (2): 251-276.
Gramsch, E., Cereceda-Balic, F., Oyola, P., Von Baer, D. (2006). Examination of pollution trends in Santiago de Chile with cluster analysis of PM10 and ozone data. Atmospheric Environment, 40 (28): 5464-5475.
Hanley, N., Shogren, J. F., White, B. (1997). Environmental economics in theory and practice. New York: Oxford University Press.
Hansen, H., Juselius, K. (1995). Cats in Rats – Cointegration analysis of time series. USA: Estima.
Instituto Brasilero de Geografia e Estatística (IBGE). (2014). Banco de dados. Cidades@. URL http://www.cidades.ibge.gov.br. Acesso em: 20 de março de 2014.
Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA). (2014). Rede automática de monitoramento da qualidade do ar da região da Grande Vitória (RAMQAR). URL http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp. Acesso em: 20 de março de 2014.
Johansen, S. (1998). Statistical analysis of cointegration vectors. Journal of Economics Dynamic and Control, 12: 231-254.
Kuznets, S. (1955). Economic growth and income inequality. American Economic Review, 49: 1-28.
Kwiatkowski, D., Phillips, P. C. B., Schmidt, P.; Shin, Y. (1992). Testing the null hypothesis of stationarity against the alternative of unit root. Journal of Econometrics, 54 (1): 159-178.
Mackinnon, J. C., Haug, A. A., Michelis, L. (1999). Numerical distribution functions of likelihood ratio tests for cointegration. Journal of Applied Econometrics, 14: 563-577.
Muhammad, S., Abdul, J., Smile, D. (2010). Environmental Kuznets curve (EKC): times series evidence from Portugal. URL http://mpra.ub.uni-muenchen.de/27443/. Acesso em: 28 de maio de 2012.
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/Secretaria de Comércio Exterior – MDIC/SECEX (2012). Comércio Exterior. Estatísticas de Comércio Exterior. Outras estatísticas de comércio exterior. URL http://desenvolvimento.gov.br. Acesso em: 10 de agosto de 2012.
Oltmans, S. J., Lefohn, A. S., Harris, J. M., Galbally, I., Scheel, H. E., Bodeker, G., Brunke, E., Claude, H., Tarasick, D., Johnson, B. J., Simmonds, P., Shadwick, D., Anlauf, K., Hayden, K., Schmidlin, F., Fujimoto, T., Akagi, K., Meyer, C., Nichol, S., Davies, J., Redonda S., A., Cuevas, E. (2006). Long-term changes in tropospheric ozone. Atmospheric Environment, 40 (17): 3156-3173.
Park, S., Lee, Y. (2011). Regional model of EKC for air pollution: evidence from the Republic of Korea. Energy Policy, 39: 5840-5849.
Phillips, P. C. B., Perron, P. (1988). Testing for unit roots in time series regression. Biometrika, 75 (3): 335-346.
Pindyck, R. S., Rubinfeld, D. L. (2010). Microeconomia. 7 ed. São Paulo: Pearson. 647p.
Rupasingha, A., Goetz, S. J., Debertin, D. L., Pagoulatos, A. (2004). The environmental Kuznets curve for US counties: a spatial econometric analysis with extensions. Regional Science, 83: 407-424.
Sanglimsuwan, K. (2011). Carbon dioxide emissions and economic growth: an econometric analysis. International Research Journal of Finance and Economics, 67: 97-102.
Sims, C. (1980). Macroeconomics and reality. Econometrica, 48 (1): 1-48.
Sims, C., Stock, J., Watson, M. (1990). Inference in linear time series models with some unit roots. Econometrica, 58: 113-144.
Songsermsawas, T. (2010). Income, trade and pollution in Central Asia, Russia and China: an econometric analysis. URL http://digitalcommons.bucknell.edu. Acesso em: 16 de janeiro de 2015.
Song, T., Zheng, T., Tong, L. (2008). An empirical test of the environmental Kuznets curve in China: a panel cointegration approach. China Economic Review, 19: 381-392.
Vingarzan, R. (2004). A review of surface ozone background levels and trends. Atmospheric Environment, 38 (21): 3431-3442.
Xepapadadeas, A. (2005). Economic growth and the environmental. In: Maler, K. G., Vicent, J. R. Handbook of Environmental Economics, Elsiever v. 3, p. 1220-1271.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Para acessar a DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS clique aqui.
Diretrizes Éticas para Publicação de Revistas
A revista Ciência e Natura está empenhada em garantir a ética na publicação e na qualidade dos artigos.
A conformidade com padrões de comportamento ético é, portanto, esperada de todas as partes envolvidas: Autores, Editores e Revisores.
Em particular,
Autores: Os Autores devem apresentar uma discussão objetiva sobre a importância do trabalho de pesquisa, bem como detalhes e referências suficientes para permitir que outros reproduzam as experiências. Declarações fraudulentas ou intencionalmente incorretas constituem comportamento antiético e são inaceitáveis. Artigos de Revisão também devem ser objetivos, abrangentes e relatos precisos do estado da arte. Os Autores devem assegurar que seu trabalho é uma obra totalmente original, e se o trabalho e / ou palavras de outros têm sido utilizadas, isso tem sido devidamente reconhecido. O plágio em todas as suas formas constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Submeter o mesmo manuscrito a mais de um jornal simultaneamente constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Os Autores não devem submeter artigos que descrevam essencialmente a mesma pesquisa a mais de uma revista. O Autor correspondente deve garantir que haja um consenso total de todos os Co-autores na aprovação da versão final do artigo e sua submissão para publicação.
Editores: Os Editores devem avaliar manuscritos exclusivamente com base no seu mérito acadêmico. Um Editor não deve usar informações não publicadas na própria pesquisa do Editor sem o consentimento expresso por escrito do Autor. Os Editores devem tomar medidas de resposta razoável quando tiverem sido apresentadas queixas éticas relativas a um manuscrito submetido ou publicado.
Revisores: Todos os manuscritos recebidos para revisão devem ser tratados como documentos confidenciais. As informações ou ideias privilegiadas obtidas através da análise por pares devem ser mantidas confidenciais e não utilizadas para vantagens pessoais. As revisões devem ser conduzidas objetivamente e as observações devem ser formuladas claramente com argumentos de apoio, de modo que os Autores possam usá-los para melhorar o artigo. Qualquer Revisor selecionado que se sinta desqualificado para rever a pesquisa relatada em um manuscrito ou sabe que sua rápida revisão será impossível deve notificar o Editor e desculpar-se do processo de revisão. Os Revisores não devem considerar manuscritos nos quais tenham conflitos de interesse resultantes de relacionamentos ou conexões competitivas, colaborativas ou outras conexões com qualquer dos autores, empresas ou instituições conectadas aos documentos.