Avaliação da Liberação da Rutina Associada ao Ultrassom Contínuo
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X18427Palavras-chave:
Fisioterapia, ultrassom, rutinaResumo
Pele intacta pode ser usada como uma porta de administração sistêmica. Profissionais da saúde vêm associando princípios ativos ao recursoultrassônico, técnica denominada fonoforese. Um princípio ativo comumente utilizado na prática clínica é a rutina. A rutinaclassifica-se como um flavonóide da classe dos flavonóis, é também utilizada como antioxidante, na prevenção ou tratamentoda deficiência venosa ou linfática e da fragilidade ou permeabilidade capilar. O objetivo deste estudo foi investigar a liberaçãode gel contendo rutina 5% frente à aplicação de fonoforese (US contínuo) in vitro para que, possa ser avaliada a eficácia doseu emprego terapêutico. Foram preparadas amostras contendo rutina 5% em meio hidrogel, as amostras foram analisadascom e sem a aplicação da fonoforese nos tempos de 5, 10, 15 e 20 minutos. Os resultados mostram que não existe diferença emtermos de difusão em 5 e 10 minutos, porém nos tempos 15 e 20 minutos se pode evidenciar um incremento significativo doprincípio ativo para o meio receptor quando aplicada a fonoforese. O US contínuo se apresentou como facilitador no processode liberação da rutina para o meio, sendo que este fato está relacionado ao tempo de irradiação sonora.Downloads
Referências
Baby, A. R., Haroutiounian-Filho, C. A., Sarruf, F. D., Tavante-Júnior, C. R., Pinto, C. A. S. O., Zague, V., Arêas, E. P. G., Kaneko, T. M., Velasco, M. V. R. (2008). Estabilidade e estudo de penetração cutânea in vitro da rutina veiculada em uma emulsão cosmética através de um modelo de biomembrana alternativo. Ver. Bras. de Ciênc. Farm. Vol. 44. Nº 2.
Banga, A. K. (2011) Transdermal and intradermal delivery of therapeutic agents, application of physical technologies. New York: CRC Press.
Bianchetti, P., Tassinary, J. A. F., Cerutti, D. G. U., Barnes, D., Ethur, E. M., Stülp, S. (2009). Avaliação eletroquímica e espectrofotométrica de soluções de rutina submetidas a ultrassom terapêutico. Revista Liberato, 10. 139p.
Bruneton, J. (1991). Elementos de fitoquímica y de farmacognosia. Zaragoza: Acribia, 594p.
Carter, S. G., Zhu, Z., Varadi, G., Veves, A., Riviere, J. E. (2013). Vasomodulation influences on the transdermal delivery of ibuprofen. Pharmaceutics, Drug Delivery and Pharmaceutical Technology, [doi 10.1002/jps.23719].
Corrêa, N. M., Camargo Júnior, F. B., Ignácio, R. F., Leonardi, G. R. (2005). Avaliação do comportamento reológico de diferentes géis hidrofílicos. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. jan./mar, 41(1).
Fang, J. Y., Fang, C. L., Sung, K. C., Chen, H. Y. (1999). Effect of low frequency ultrasound on the vitro percutaneous absorption of clobetasol 17-propionate. lnt. J. Pharm, 9: 33-42.
Guardia, T., Rotelli, A. E., Juarez, A. O., Pelzer, L. E. (2001). Anti-inflammatory properties of plant flavonoids. Effects of rutin, quercetin and hesperidin on adjuvant arthritis in rat. Elsevier. IL Farmaco, 56, 683-687.
Guirro, E., Guirro, R. (2002). Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos, patologias.3. ed. São Paulo: Manole, 560p.
Harris, M. I. C. N. (2003). Biologia geral. Biologia da pele. Pele: estrutura, propriedades e envelhecimento. São Paulo: Senac.
Kitchen, S., Bazin, S. (1998). Eletroterapia de Clayton. 10. ed. São Paulo: Manole, 350p.
Low, J., Reed, A. (2001). Eletroterapia explicada princípios e prática. 3. ed. São Paulo: Manole, 472p.
Machet, L., Cochelin, N., Patat, F., Arbeille, C., Machet, M. C., Lorette, G., Vaillant, L. (1998). In vitro phonophoresis of mannitol, oestradiol and hydrocortisone across human and hairless mouse skin. International Journal of Pharmaceutics, 165: 169–174.
Miller, M. W. (2000). Gene transfection and drug delivery. Ultrassound in Med. Biol, 26(1): 59-62.
Mitragotri, S., Edwards, D. A., Blanksfchtein, D., Langer, R. (1995). A mechanistic study o f ultrasonically enchanced transdermal delivery. J. Pharm. Sei, 84: 697-706.
Mitragotri, S., Kost, J. (2004). Low-frequency sonophoresis a review. Advanced Drug Delivery Reviews, 56: 589–601.
Mota, A. C. V., Volpato, N. M., Freitas, Z. M. F., Santos, E. P. (2008). Estudo de liberação in vitro do filtro solar p-metoxicinamato de octila incluso em lipossoma e ciclodextrina. Rev. Ciênc. Farm. Básica Apl. set/dez, 29(3):285-289.
Nyborg, W. L. (1982). Ultrasonic Microstreaming and Related Phenomena. Br. J. Cancer, 45(V):156.
Oliveira, T. T., Nagem, T. J., Lopes, R. M., Moraes, G. H. K., Ferreira Junior, D. B., Silva, R. R., Maia, J. R. S. (2004). Efeito de diferentes doses de rutina sobre lipídeos no soro de coelhos machos e fêmeas. RBAC, vol. 36(4): 213-215.
Pahade, A., Jadhav, V. M., Kadam, V. J. (2010). Sonophoresis: An Overview Quality Assurance dept, Bharati Vidyapeeth’s College of Pharmacy, CBD Belapur, Navi Mumbai, Maharashtra, India. jul./aug. 3(2), [Article 005].
Prentice, W. E. (2004). Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 612p.
Rogero, S. O., Lugão, A. B., Ikeda, T. I., Cruz, A. S. (2003). Teste in vitro de Citotoxicidade: Estudo Comparativo entre Duas Metodologias. Mat. Res. 6, 317.
Rojas, O., Moya, M., Sibaja, M., Ruepert, C., Vega-Baudrit, J. (2004). Estudio de la Liberacion Controlada de Plaguicidas Incorporados en Hidrogeles de Acido Itacónico. Revista Iberoamericana de Polímeros. nov. 5(3).
Simonin, J. P. (1995). On the mechanisms of in vitro and vivo phonophoresis. Journal Of Controlled Release, 33:125-141.
Ueda, H., Ogihara, M., Sugjbayashi, K., Morimoto, Y. (1996). Difference in the enhancing effects of ultrasound on the skin permeation o f polar and non-polar drugs. Chem. Pharm. Buli, 44(10): 1973-1976.
Velasco, M. V. R., Balogh, T. S., Pedriali, C. A., Sarruf, F. D., Pinto, C. A. S. O., Kaneko, T. M., Baby, A. R. (2008). Associação da rutina com p-metoxicinamato de octila e benzofenona-3: avaliação in vitro da eficácia fotoprotetora por espectrofotometria de refletância. Lat.Am. J. Pharm. Buenos Aires, 27(1):23-27.
Young, S. R., Dyson, M. (1990). Effect of therapeutic ultrasound on the healing of full thickness excised skin lesions. Ultrassonics, 28: 175-180.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Para acessar a DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS clique aqui.
Diretrizes Éticas para Publicação de Revistas
A revista Ciência e Natura está empenhada em garantir a ética na publicação e na qualidade dos artigos.
A conformidade com padrões de comportamento ético é, portanto, esperada de todas as partes envolvidas: Autores, Editores e Revisores.
Em particular,
Autores: Os Autores devem apresentar uma discussão objetiva sobre a importância do trabalho de pesquisa, bem como detalhes e referências suficientes para permitir que outros reproduzam as experiências. Declarações fraudulentas ou intencionalmente incorretas constituem comportamento antiético e são inaceitáveis. Artigos de Revisão também devem ser objetivos, abrangentes e relatos precisos do estado da arte. Os Autores devem assegurar que seu trabalho é uma obra totalmente original, e se o trabalho e / ou palavras de outros têm sido utilizadas, isso tem sido devidamente reconhecido. O plágio em todas as suas formas constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Submeter o mesmo manuscrito a mais de um jornal simultaneamente constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Os Autores não devem submeter artigos que descrevam essencialmente a mesma pesquisa a mais de uma revista. O Autor correspondente deve garantir que haja um consenso total de todos os Co-autores na aprovação da versão final do artigo e sua submissão para publicação.
Editores: Os Editores devem avaliar manuscritos exclusivamente com base no seu mérito acadêmico. Um Editor não deve usar informações não publicadas na própria pesquisa do Editor sem o consentimento expresso por escrito do Autor. Os Editores devem tomar medidas de resposta razoável quando tiverem sido apresentadas queixas éticas relativas a um manuscrito submetido ou publicado.
Revisores: Todos os manuscritos recebidos para revisão devem ser tratados como documentos confidenciais. As informações ou ideias privilegiadas obtidas através da análise por pares devem ser mantidas confidenciais e não utilizadas para vantagens pessoais. As revisões devem ser conduzidas objetivamente e as observações devem ser formuladas claramente com argumentos de apoio, de modo que os Autores possam usá-los para melhorar o artigo. Qualquer Revisor selecionado que se sinta desqualificado para rever a pesquisa relatada em um manuscrito ou sabe que sua rápida revisão será impossível deve notificar o Editor e desculpar-se do processo de revisão. Os Revisores não devem considerar manuscritos nos quais tenham conflitos de interesse resultantes de relacionamentos ou conexões competitivas, colaborativas ou outras conexões com qualquer dos autores, empresas ou instituições conectadas aos documentos.