Esta é uma versão desatualizada publicada em 2022-07-25. Leia a versão mais recente.

Diálogos entre stakeholders do setor sucroenergético: análise do ambiente institucional perante os fatores sociais e ambientais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179460X67603

Palavras-chave:

Agronegócio sustentável, Grupos de pressão, Arranjo institucional

Resumo

O setor sucroenergético brasileiro visto como uma alternativa sustentável e, inovadora para a matriz energética do país, não é somente dependente das capacidades inovadoras das firmas individuais e das políticas de Estado, mas também da interação entre os demais Stakeholders envolvidos. Assim sendo, este estudo teve como objetivo analisar como ocorrem os diálogos entre os Stakeholders, em relação aos fatores sociais e ambientais, no ambiente institucional, do setor sucroenergético, em Mato Grosso do Sul.  Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa e caracterizada como descritiva e exploratória, sendo realizado levantamento bibliográfico, análise documental e entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados pela técnica análise de categoria de conteúdo. A partir dos resultados da pesquisa foi possível identificar que o desenvolvimento do setor, por meio dos diálogos, está baseado nas práticas sustentáveis. Constatou-se que a abordagem do diálogo gera resultados efetivos, o qual propicia o desenvolvimento local mais sustentável, fomentando o econegócio.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Paula Silva Santos, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil

Doutoranda em Administração. Mestre em Administração. Doutoranda em Administração. Integrante dos Grupos de Pesquisas CNPQ "Dinâmica Evolutiva das Organizações Humanas" e "Sustentabilidade dos Agronegócios" e "NUPECON". Graduada em Administração.

Denise Barros Azevedo, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil

Possui graduação em Agronomia, mestrado em Economia Aplicada e doutorado em Agronegócios. Faz parte integrante gestor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 

Erlaine Binotto, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, Brasil

Possui graduação em Administração, Especialização em Fundamentos Teórico Metodológicos de Ensino, mestrado e doutorado em Agronegócios e doutorado sanduiche The University of Queensland.

Silvia Morales de Queiroz Caleman, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil

Pós Doutora em Economics of Organization (Rotterdam School of Management/ Erasmus University); Doutora em Administração, Mestre em Agronegócios e graduada em Engenharia Agronômica.

Guilherme Cunha Malafaia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil

Possui graduação e pós-graduação em Administração de Empresas, mestrado em Economia Rural e doutorado em Agronegócios.

Referências

AMASON, A. C., HOCHWARTER, A. W., THOMPSON, K. R. Conflict: An important dimension in successful management teams. Organizational Dynamics. 1995.

AZEVEDO, D.B. Diálogos entre Stakeholders em Redes de Organizações de Agronegócios na Busca da Mitigação dos Efeitos da Mudança Climática: O Caso do Instituto do Agronegócio Responsável – ARES. 2010, 204 f. Tese (Doutorado em Agronegócios). Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Porto Alegre, 2010.

BANDURA, A. Social learning theory. New York: General Learning Press. 1971.

BANDURA, A. Social foundations of thought and action. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall. 1986.

BARBER, B. R. Strong democracy. University of California Press, London. 1984.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70 (obra originalmente publicada em 1977), 2006.

BOKENO, M. R, GANTT, V. W. Dialogic Mentoring, Core Relationships for Organizational Learning. Management Communication Quarterly. 2000.

BOHMAN, J. Public deliberation: Pluralism, complexity and democracy. Cambridge USA: MIT Press. 1996.

CRESWELL, J. W. Projeto de Pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Trad. Luciana de Oliveira da Rocha. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010

CUPPEN, E. Putting Perspectives into Participation Constructive Conflict. Methodology for problem structuring in stakeholder dialogues. Rotterdam, Netherlands. 2009.

DURANT, J. An experiment in democracy. In: JOSS, S., DURANT, J. Public participation in science. The role of consensus conferences in Europe. Science Museum with the support of the European Commission Directorate General XII, London. 1995.

ETZIONI, A. The active society. A theory of societal and political processes. New York, 1968.

FISCHER, F. Citizens, experts and the environment. Durham USA: Duke University Press. 2000.

FUNTOWICZ, S. O., RAVETZ, J. R. Science for the post-normal age. Futures. 1993.

GIBBONS, M.; LIMOGES, C.; NOWOTNY, H.; SCHWARTZMAN, S.; SCOTT, P., TROW, M. The new production of knowledge. London: SAGE Publications Ltd. 1994.

HOCKINGS, M.; STOLTON, S.; DUDLEY, N. Evaluating effectiveness: A Framework for Assessing the Management of Protected Areas. International Union for the Conservation of Nature and Natural Resources (IUCN). Gland, Switzerland and Cambridge, UK. 2000.

HISSCHEMÖLLER, M. Participation as knowledge production and the limits of democracy. 2005. In MAASEN, S., WEINGART. P. (Eds.), Democratization of expertise? Exploring new forms of scientific advice in political decision-making. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers.

HOFFMAN, R. L. Homogeneity of member personality and its effect on group problem- solving. Journal of Abnormal and Social Psychology.1959.

HOFFMAN, R. L. MAIER, N. R. Quality and acceptance of problem solutions by members of homogeneous and heterogeneous groups. Journal of Abnormal and Social Psychology. 1961.

JAEGER, C. C.; RENN, O.; ROSA, E.; A. WEBLER, T. Risk, Uncertainty, and Rational Action. Earthscan, London. 2001.

JEHN, K.A., NORTHCRAFT, G. B., NEALE, M. A. Why differences make a difference: a field study of diversity, conflict and performance in workgroups. Administrative Science Quarterly. 1999.

KLEIN, T. J. Prospects for transdisciplinarity. Futures. 2004.

LEVINE, J. M. RESNICK, L. B. Social foundations of cognitions. Annual Review of Psychology. 1993.

MAPA. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Câmaras setoriais e temáticas. 2015. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/camaras-setoriais-e-tematicas > Acesso em: 15 jun. 2016.

MASON, R. O. MITROFF, I. I. Challenging strategic planning assumptions: Theory, cases and techniques. New York: Wiley. 1981.

MICHELS, I. L.; SPROESSER, R. L.; MENDONÇA, C. G. Cadeia produtiva da carne bovina de Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Editora Oeste, 2001.

OELS, A. Evaluating Stakeholder Dialogues. in: Stoll-Kleemann, S./Welp, M. (eds.) Stakeholder dialogues in natural resources management. Theory and practice. Springer: Berlin. 117-151. 2006.

RENN, O. The challenge of integrating deliberation and expertise: Participation and discourse in risk management. Cambridge: Cambridge University Press. 2004.

ROPER, J. et al. Science dialogues: Talking about science. 2004.

SAUNDERS, H. H. A public peace process. Sustained dialogue to transform racial and ethnic conflicts. New York: St. Martin‘s Press. 1999.

USDA, United States Department of Agriculture, 2015

VAN A. M., RIJKENS K. N. A look in the mirror: Reflection on participation in Integrated Assessment from a methodological perspective. Global Environmental Change, 12, 167-184. 2002.

VAN K. M. Debating climate change: A study of stakeholder participation in a integrated assessment of long-term climate policy in the Netherlands. Utrecht: Lemma. 2009.

VERGARA, S.C. Métodos de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2005.

WEBLER, T.; KASTENHOLZ, H.; RENN, O. Public participation in impact assessment: A social learning perspective. Environmental Impact Assessment Review. 1995.

WELP, M. et al. Science-based stakeholder dialogues: theories and tools. Global Environmental Change, Guildford, v. 16, n. 2, p. 170-181, 2006b.

WELP, M. et al. Science-based stakeholder dialogues in climate change research. In: STOLL-KLEEMANN, S.; WELP, M. (Eds.). Stakeholders dialogues in natural resources management. Heidelberg: Springer-Verlag, 2006a.

Publicado

2022-07-25

Versões

Como Citar

Santos, P. S., Azevedo, D. B., Binotto, E., Caleman, S. M. de Q., & Malafaia, G. C. (2022). Diálogos entre stakeholders do setor sucroenergético: análise do ambiente institucional perante os fatores sociais e ambientais. Ciência E Natura, 44, e35. https://doi.org/10.5902/2179460X67603

Edição

Seção

Meio Ambiente

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)