Uma Carta Para o Futuro: Constructos Sobre(IN) sustentabilidade
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X24344Keywords:
Sustentabilidade. Formação de Professores. Carta para o futuro.Abstract
Em geral, o cenário atualmente vigente na nossa sociedade tem apontado para crescentes desigualdades sociais e econômicas, com desdobramentos importantes para o campo ambiental. É nesse contexto, que questões que envolvem a sustentabilidade têm sido discutidas. O presente trabalho tem como objetivo apreender e ponderar sobre os constructos relativos à (in)sustentabilidade, em uma “Carta para o Futuro”, elaborados por professores da educação básica, no contexto de uma formação, precisamente de um mestrado profissional. Quando pensamos em sustentabilidade, inexoravelmente, pensamos nos aspectos que envolvem, justamente, a insustentabilidade, quer sejam dos sistemas sociais quer sejam dos sistemas naturais, o que foi observado nos constructos dos professores. Certamente porque estamos enredados por toda ordem de processos insustentáveis da vida. É importante considerar as questões implicadas nos processos de insustentabilidade, na perspectiva de tomada de consciência social sobre a realidade socioambiental vigente.
Downloads
References
BARBIER, R. A pesquisa-ação. Brasília: Livel Livro, 2007.
BARBOSA, L. C. A.; MARQUES, C. A. Sustentabilidade ambiental e postulados termodinâmicos obra de Nicholas Georgescu-Roegen. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, Santa Maria, v. 19, n. 2, p. 1124-1132, 2015.
BARQUERO, M; CREMONESE, D. Apresentação. In: BARQUERO, M; CREMONESE, D. (Org.). Capital social: teoria e prática. Ijuí: Inijuí, 2006. p.7-17.
BIGLIARDI, R. V.; CRUZ, G. R. O papel da educação ambiental frente à crise civilizatória atual. Ambiente & Educação, Rio Grande, v. 12, p.127-141, 2007a.
BIGLIARDI, R. V.; CRUZ, G. R. Reflexões sobre nosso modo de vida: um olhar através dos fundamentos da educação ambiental. Revista Didática Sistêmica, Rio Grande, v.5, p. 41-49, 2007b.
BOFF, L. Felicidade: não correr atrás das borboletas, mas cuidar do jardim para atraí-las. In: FREI BETTO; BOFF, L; CORTELLA, M. S. Felicidade foi-se embora? Petrópolis, RJ: Vozes, 2016. p. 39-78.
BOFF, L. Sostenibilidad: ¿adjetivo o sustantivo? 2011. Disponível em: http://www.serviciosokoinonia.org/boff.articulo.php?num=439. Acesso em: 7 abr. 2015.
BOFF, L. Virtudes para um outro mundo possível. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.
CAVALCANTI, C. Sustentabilidade: mantra ou escolha moral? Uma abordagem ecológico-econômica. Estudos Avançados, São Paulo, v. 26, n. 74, p. 35-50, 2012.
CECHIN, A. A natureza como limite da economia. São Paulo: SENAC; EDUSP, 2010.
CRESWELL, John W. Projeto de Pesquisa: método qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.
ESTEBAN, Maria Sandín. Pesquisa qualitativa em educação: fundamentos e tradição. Porto Alegre: Artmed, 2010.
FAUSTINO, M.; AMADOR, F. O conceito de “sustentabilidade”: migração e mudanças de significados no âmbito educativo. Indagatio Didactica, Aveiro, Portugal, v. 8, n. 1, p. 2021-2033, 2016.
FELDMANN, F. Meio Ambiente e consumismo. In: TRIGUEIRO, André (Cord.). Meio Ambiente no século XXI: 21 especialistas falam da questão ambiental nas suas áreas de conhecimento. 4 ed. Campinas, SP: Armazém do Ipê. 2005. p. 143-157.
FREI BETTO. Quanto custa ser feliz? In: BOFF, L. Felicidade: não correr atrás das borboletas, mas cuidar do jardim para atraí-las. In: FREI BETTO; BOFF, L.; CORTELLA, M. S. Felicidade foi-se embora? Petrópolis, RJ: Vozes, 2016. p. 9-38.
FREITAS, N. M. S.; MARQUES, C. A. Convergências entre o pressuposto da sustentabilidade e o enfoque CTS na educação científica: uma experiência analítica no contexto do ensino de química. In: Encontro Nacional de Ensino de Química, 18. Florianópolis, Santa Catarina, 2016. Anais eletrônicos... Disponível em: http://www.eneq2016.ufsc.br/. Em elaboração
FUKS, M. Reflexões sobre o paradigma da economia ecológica para a gestão ambiental. Estudos Avançados, São Paulo, v. 26, n. 74, p. 105-119, 2012.
GEORGESCU-ROEGEN, N. O decrescimento: entropia, ecologia, economia. GRINEVALD, J.; RENS, I. (Org.). ISAAC, M. J. P. (Trad.). São Paulo: SENAC, 2012.
GONÇALVES, P. A cultura do supérfluo: lixo e desperdício na sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Garamond, 2011.
LEFF, E. Epistemologia ambiental. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.
LOZANO, J. A. A.; MILÁN, P. M.; ROBLEDO, M. A.; CARAVEO, L. M. N. Amenaza previsible: lecciones de historia sobre la aplicabilidad del principio precautorio. Trayectorias, México, n. 24, p. 31-44, 2007.
MELO, M. M. Capitalismo versus sustentabilidade: o desafio de uma nova ética ambiental. Florianópolis: Editora da UFSC, 2006.
MORAN, E. F. Nós e a natureza: uma introdução às relações homem-ambiente. São Paulo: SENAC, 2008.
NASCIMENTO, E. P. do. Trajetória da sustentabilidade: do ambiental ao social, do social ao econômico. Estudos Avançados, São Paulo, v. 26, n.74, p. 51-64, 2012.
PEDUZZI, S. S.; VILCHES, A.; GIL-PEREZ, D. Ciencia de la Sostenibilidad. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Santa Catarina, v. 31, n. 3, p. 489-492, 2014.
POLITO, A. G. Michaelis. Moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2004.
PORTO, D.; GARRAFA, V. Bioética de intervenção: considerações sobre a economia de mercado. Bioética, Brasília, v. 13, n. 1, p. 111-123, 2005.
PORTO-GONÇALVES, C. W. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
RATTNER, Henrique. Prioridade: construir o capital social. Revista Espaço Acadêmico, Maringá, n. 21, 2003. Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/021/21rattner.htm. Acesso em: 10 set. 2016.
SACHS, I. Prefácio. In: VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Garamond, 2005. p. 9-11.
SANTOS, B. de S. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez, 2006.
SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
TRISTÃO, M. A educação ambiental na formação de professores: redes de saberes. São Paulo: Annablume; Vitória: FACITEC, 2004.
VASCONCELOS, E.R. et al. Educar para a justiça social e ambiental: que questões pensar no contexto do ensino e da formação de professores de ciências? Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, São Paulo, v. 14, n. 2, p. 245- 254, 2014.
VIEIRA, F. S. O que é vida? A vida como autopoise. In: COFRE, J.; SAALFELD, K. Discussão de novos paradigmas: vida, embriologia e evolução. Florianópolis: Editora da UFSC, 2011. p. 15-38.
VILCHES, A.; GIL-PÉREZ, D. Ciencia de la sostenibilidad: Un nuevo campo de conocimientos al que la química y la educación química están contribuyendo. Educatíon Quimica, México, v.24, n.2, p. 199-206, 2013.
VILCHES, A.; GIL-PÉREZ, D. El Antropoceno como oportunidad para reorientar el comportamiento humano y construir un futuro sostenible. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, España, v. 10, n. 3, p. 394-419, 2011.
VILCHES, A.; GIL-PÉREZ, D. Emergencia planetaria: necesidad de un planteamiento global. Education Siglo XXI, España, n.25, p.19-50, 2007.
VILCHES, A.; GIL-PÉREZ, D. La ciencia de la sostenibilidad: una necesaria revolución científica. Ciência & Educação, Bauru, v. 22, n. 1, p. 1-6, 2016.
VEIGA, E. V. Sustentabilidade: a legitimação de um novo valor. São Paulo: SENAC, 2010.
VIEIRA, I. C. G.; TOLEDO, P. M.; SANTOS JÚNIOR, R. A. de O. Interdisciplinaridade e os estudos das questões socioambientais amazônicas. Ambiente e Sociedade na Amazônica. Rio de Janeiro: Garamond, 2014. p. 13-21.
ZACARIAS, R. “Sociedade de Consumo”, ideologia do consumo e as iniqüidades socioambientais dos atuais padrões de produção e consumo. In: LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. (Orgs.). Repensar a educação ambiental: um olhar crítico. São Paulo: Cortez, 2009. p. 119 – 139.
WILSON, E. O posfácio. In: CARSON, Rachel. Primavera silenciosa. São Paulo: Gaia, 2010. p. 250- 256.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
To access the DECLARATION AND TRANSFER OF COPYRIGHT AUTHOR’S DECLARATION AND COPYRIGHT LICENSE click here.
Ethical Guidelines for Journal Publication
The Ciência e Natura journal is committed to ensuring ethics in publication and quality of articles.
Conformance to standards of ethical behavior is therefore expected of all parties involved: Authors, Editors, Reviewers, and the Publisher.
In particular,
Authors: Authors should present an objective discussion of the significance of research work as well as sufficient detail and references to permit others to replicate the experiments. Fraudulent or knowingly inaccurate statements constitute unethical behavior and are unacceptable. Review Articles should also be objective, comprehensive, and accurate accounts of the state of the art. The Authors should ensure that their work is entirely original works, and if the work and/or words of others have been used, this has been appropriately acknowledged. Plagiarism in all its forms constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Submitting the same manuscript to more than one journal concurrently constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Authors should not submit articles describing essentially the same research to more than one journal. The corresponding Author should ensure that there is a full consensus of all Co-authors in approving the final version of the paper and its submission for publication.
Editors: Editors should evaluate manuscripts exclusively on the basis of their academic merit. An Editor must not use unpublished information in the editor's own research without the express written consent of the Author. Editors should take reasonable responsive measures when ethical complaints have been presented concerning a submitted manuscript or published paper.
Reviewers: Any manuscripts received for review must be treated as confidential documents. Privileged information or ideas obtained through peer review must be kept confidential and not used for personal advantage. Reviewers should be conducted objectively, and observations should be formulated clearly with supporting arguments, so that Authors can use them for improving the paper. Any selected Reviewer who feels unqualified to review the research reported in a manuscript or knows that its prompt review will be impossible should notify the Editor and excuse himself from the review process. Reviewers should not consider manuscripts in which they have conflicts of interest resulting from competitive, collaborative, or other relationships or connections with any of the authors, companies, or institutions connected to the papers.