Potencial Larvicida de Melia Azedarach l. E ilex Paraguariensis st. Hil. No Controle de Aedes Aegypti (linnaeus, 1762) (diptera: Culicidae)

Autores

  • Maria Assunta Busato Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Jaqueline Vitorello Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Junir Antonio Lutinski Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ
  • Jacir Dal Magro Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ
  • Jaqueline Scapinello Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179460X15922

Palavras-chave:

vetor, produtos naturais, extratos, erva-mate, cinamomo.

Resumo

O mosquito Aedes aegypti é o principal vetor da dengue. Os produtos sintéticos convencionais utilizados no controle populacional deste vetor têm apresentado resistência das populações, além de riscos à saúde da população e dos próprios aplicadores. Esse estudo se propôs a avaliar o potencial larvicida de extratos etanólicos de Ilex paraguariensis e Melia azedarach no controle de A. aegypti em condições de laboratório. Os ensaios foram conduzidos em recipientes plásticos com capacidade de 150 ml, onde foram colocados 60 ml das soluções contendo concentrações diferentes dos extratos. A esta solução foram adicionadas 10 larvas ativas dos instares L2 e L3. O experimento foi realizado em triplicata, utilizado um controle contendo apenas água e alimento. As avaliações de susceptibilidade foram realizadas com 24h e 48h após a aplicação. Os tratamentos foram comparados entre si com base no número de larvas vivas. A eficiência dos tratamentos testados foi registrada por meio do percentual de mortalidade calculado pela equação de Abbott (1925). O potencial larvicida dos tratamentos foi de 100% para a concentração de 500 µg/mL para o extrato dos frutos de M. azedarach (48 h) e 2000 µg/mL para os extratos das folhas de I. paraguariensis (24 h) e M. azedarach (48 h). A eficiência dos extratos de I. paraguariensis e M. azedarach são resultados promissores. A possibilidade do uso dos extratos destas plantas como larvicida para A. aegypti representa uma alternativa frente ao produto sintético recomendado pelo Ministério da Saúde para o controle da dengue.

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Biografia do Autor

Maria Assunta Busato, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Bióloga. Doutora em Biologia.

Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

Jaqueline Vitorello, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Graduanda em Ciências Biológicas na Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

Junir Antonio Lutinski, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

Biólogo. Doutor em Biodiversidade Animal. Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

Jacir Dal Magro, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

Químico. Doutor em Química.

Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

Jaqueline Scapinello, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

Engenheira Química. Mestre em Ciências Ambientais.

Docente da Área de Ciências Exatas e Ambientais da Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

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Publicado

2015-05-30

Como Citar

Busato, M. A., Vitorello, J., Lutinski, J. A., Magro, J. D., & Scapinello, J. (2015). Potencial Larvicida de Melia Azedarach l. E ilex Paraguariensis st. Hil. No Controle de Aedes Aegypti (linnaeus, 1762) (diptera: Culicidae). Ciência E Natura, 37(2), 277–282. https://doi.org/10.5902/2179460X15922

Edição

Seção

Biologia

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