Murilo Mendes: a aura, o choque, o sublime

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X74942

Palabras clave:

Murilo Mendes, Poesia, Aura, Choque, Sublime

Resumen

Críticos diversos identificaram na obra de Murilo Mendes uma “lírica” ou uma “poética do choque”. Neste ensaio, busca-se verificar, com apoio na estética depreendida dos escritos críticos de Walter Benjamin, como o choque (categoria benjaminiana por excelência) revela-se de fato fundamental para uma leitura renovada de Murilo. Esta leitura passa pelo exame dos modos próprios como, nesta obra, se dá a dialética, bem descrita por Benjamin, entre choque e aura, assim como pelo discernimento da subordinação dessa dialética à exploração do sublime moderno, que define em grande parte a singularidade de Murilo no quadro da literatura brasileira do século XX.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Eduardo Sterzi, Universidade de São Paulo

Professor convidado do curso de pós-graduação em História da Arte da FAAP. Atualmente, pós-doutorando em Literatura Brasileira na USP, com bolsa da FAPESP. O presente artigo resulta de pesquisa conduzida anteriormente junto à PUCRS, com bolsa do CNPq, e foi revisto no âmbito do projeto apoiado pela FAPESP.

Citas

ADORNO, Theodor W. Minima moralia. Reflexões a partir da vida danificada (1951). Trad. Luiz Eduardo Bicca. São Paulo: Ática, 1993.

ADORNO, Theodor W. Teoria estética (1970). Trad. Artur Morão. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

ANDRADE, Jorge. Murilo, um poeta da liberdade. Realidade, São Paulo, ano 7, n. 77, p. 80-88, abr. 1972.

ANDRADE, Mário de. A poesia em 1930 (1931). In: Aspectos da literatura brasileira (1943). São Paulo: Martins, 1974.

ANDRADE, Mário de. A poesia em pânico (1939). In: Vida literária. São Paulo: Hucitec e Edusp, 1993.

ANDRADE, Mário de. Macunaíma. O herói sem nenhum caráter (1928), ed. Telê Porto Ancona Lopez. Madri, Paris, México, Buenos Aires, São Paulo, Rio de Janeiro e Lima: ALLCA XX; São Paulo: Edusp, 1996.

ANDRADE, Mário de. Paulicéia desvairada (1922). In Poesias completas, ed. Diléa Zanotto Manfio. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1987.

APOLLINAIRE, Guillaume. 15-3-16 (1916). In: Escritos de Apollinaire. Trad. Paulo Hecker Filho. Porto Alegre: L&PM, 1984, p. 191.

ARAÚJO, Laís Corrêa de Araújo. Murilo Mendes. Petrópolis: Vozes, 1972.

BANDEIRA, Manuel. Apresentação da poesia brasileira (1946). In: Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 539-640.

BANDEIRA, Manuel. Gesso. In: O ritmo dissoluto (1924). In: Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 193-194.

BAUDELAIRE, Charles. O pintor da vida moderna. (1863). In: A modernidade de Baudelaire, org. Teixeira Coelho. Trad. Suely Cassal. São Paulo: Paz e Terra, 1988.

BENJAMIN, Walter. “Experiência” (1913). In: Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. Trad. Marcus Vinicius Mazzari. São Paulo: Duas Cidades e 34, 2002. p. 21-25.

BENJAMIN, Walter. Experiência e pobreza (1933). In: Magia e técnica, arte e política. Trad. Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 114-119.

BENJAMIN, Walter. O narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov (1936). In: Magia e técnica, arte e política. Trad. Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 197-221.

BENJAMIN, Walter. Sobre alguns temas em Baudelaire (1939). Trad. Hemerson Alves Baptista. In: Charles Baudelaire. Um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1989. p. 103-149.

BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de história (1940). Trad. Jeanne Marie Gagnebin e Marcos Lutz Müller. In: LÖWY, Michael. Walter Benjamin: aviso de incêndio. Uma leitura das teses “Sobre o conceito de história” (2001). Trad. Wanda Nogueira Caldeira Brant. São Paulo: Boitempo, 2005. p. 41-142.

BLOOM, Harold. Memória canônica no Wordsworth inicial e em Persuasion de Jane Austen. In: O cânone ocidental. Os livros e a escola do tempo (1994). Trad. Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995. p. 231-255.

BORGES, Jorge Luis Borges. La supersticiosa ética del lector (1930). In: Obras completas. v. I. Buenos Aires: Emecé, 1989. p. 202-205.

BURKE, Edmund. Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas idéias do sublime e do belo (1757). Trad. Enid Abreu Dobránszky. Campinas: Papirus, 1993.

CALVINO, Italo. Seis propostas para o próximo milênio. Lições americanas (1988). Trad. Ivo Barroso. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

CANDIDO, Antonio. Inquietudes na poesia de Drummond (1965). In: Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1970. p. 92-122.

CANDIDO, Antonio. Literatura e cultura de 1900 a 1945 (1950). In: Literatura e sociedade. Estudos de teoria e história literária. São Paulo: Nacional, 1976. p. 109-138.

CELAN, Paul. Fiapossóis (1963). Trad. Flávio R. Kothe. In: Poemas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1977. p. 64.

CORRÊA, Roberto Alvim. Murilo Mendes. In: Anteu e a crítica. Ensaios literários. Rio de Janeiro: José Olympio, 1948. p. 15-20.

DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha (1992). Trad. Paulo Neves. São Paulo: 34, 1998.

FLETCHER, Angus. Allegory. The Theory of a Symbolic Mode. Ithaca: Cornell University, 1995.

FREUD, Sigmund. Além do princípio de prazer (1920). In Além do princípio de prazer. Psicologia de grupo e outros trabalhos. Trad. Christiano Monteiro Oiticica. Rio de Janeiro: Imago, 1988. p. 11-75.

FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna (da metade do século XIX a meados do século XX) (1956). Trad. Marise M. Curioni. São Paulo: Duas Cidades, 1991.

GADAMER, Hans-Georg. À sombra do niilismo (1990). In: Hermenêutica da obra de arte. Trad. Marco Antonio Casanova. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. Não contar mais?. In: História e narração em Walter Benjamin. São Paulo: Perspectiva, Fapesp e Editora da Unicamp, 1994 [a], p. 63-82.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. Walter Benjamin ou a história aberta. In: BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994 [b]. p. 7-19.

GALVÃO, Patrícia. Casos de poesia & de guerra (1945). In: CAMPOS, Augusto de. Pagu: vida-obra. São Paulo: Brasiliense, 1987.

HAMBURGER, Michael. A verdade da poesia. Tensões na poesia modernista desde Baudelaire (1969). Trad. Alípio Correia de Franca Neto. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

HEIDEGGER, Martin. Wozu Dichter? (1946). In: Holzwege (1950). Frankfurt am Main: Vittorio Klostermann, 2003. pp. 269-320.

JAKOBSON, Roman. Língüística e poética (1960). In: Lingüística e comunicação. Trad. Izidoro Blikstein e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 1991.

KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo (1790). Trad. Valerio Rohden e António Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.

KOVADLOFF, Santiago. Murilo Mendes al vaivén de lo uno y lo múltiple. In: Cuadernos Hispanoamericanos, Madrid, n. 466, p. 51-65, abr. 1989.

LEOPARDI, Giacomo. O infinito (1819). Trad. Ivo Barroso. In: Cantos. In: Poesia e prosa, org. Marco Lucchesi. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 219.

LINS, Alvaro. Murilo Mendes: o positivo e o negativo na originalidade (1942). In: Os mortos de sobrecasaca. Obras, autores e problemas da literatura brasileira. Ensaios e estudos 1940-1960. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963.

LONGINO. Do sublime. Trad. Filomena Hirata. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

LYOTARD, Jean-François. Lições sobre a analítica do sublime (1991), trad. Constança Marcondes Cesar e Lucy R. Moreira Cesar, Campinas: Papirus, 1993, p. 128.

MARTINS, Wilson. Contradições de um poeta (1960). In: Pontos de vista. Crítica literária. v. 4. São Paulo: T. A. Queiroz, 1991.

MATOS, Olgária. Passagens: cidades-viagens. In: MISSAC, Pierre. Passagem de Walter Benjamin (1987). trad. de Lilian Escorel. São Paulo: Iluminuras, 1998. p. 7-12.

MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem (1964). Trad. Décio Pignatari. São Paulo: Cultrix, 1993.

MELO NETO, João Cabral de. [carta à autora] (1959). In: ARAÚJO, Laís Corrêa de. Murilo Mendes. Petrópolis: Vozes, 1972. p. 192.

MELO NETO, João Cabral de. O engenheiro. In: O engenheiro (1945). In: Obra completa, org. Marly de Oliveira “com assistência do autor”. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 69-70.

MENDES, Murilo. A invenção do finito (1960-1970). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 1297-1361.

MENDES, Murilo. A luta com o anjo (1952). In: LIMA, Jorge de. Invenção de Orfeu, Rio de Janeiro: Livros de Portugal, 1952. P. 415-431.

MENDES, Murilo. A poesia e o nosso tempo (1959[a]). In: GUIMARÃES, Júlio Castañon (Org.). Catálogo da exposição Murilo Mendes: acervo. Juiz de Fora: Universidade Federal de Juiz de Fora, 1999. p. 54-56.

MENDES, Murilo. As metamorfoses (1938-1941). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 311-371.

MENDES, Murilo. Bernanos: instantané (1961). In: Papiers. In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 1565-1601.

MENDES, Murilo. Convergência (1970 [a]). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 623-740.

MENDES, Murilo. Ipotesi (1968). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 1503-1563.

MENDES, Murilo. Janelas verdes (1970 [b]). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 1363-1445.

MENDES, Murilo. Mundo enigma (1942 [a]). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 373-397.

MENDES, Murilo. O discípulo de Emaús (1945). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 813-891.

MENDES, Murilo. O infinito íntimo. Meditação em quinze partes (1948-1953). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 769-788.

MENDES, Murilo. O sinal de Deus (1936). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 743-767.

MENDES, Murilo. O visionário (1941). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 195-242.

MENDES, Murilo. Os quatro elementos (1935[a]). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 263-282.

MENDES, Murilo. Parábola (1946-1952). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 541-561.

MENDES, Murilo. Poemas (1930). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 85-124.

MENDES, Murilo. Poesia liberdade (1947). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 399-439.

MENDES, Murilo. Pour Guillaume Apollinaire (1942[b]). In: Papiers. In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 1565-1601.

MENDES, Murilo. Recordações de Ismael Nery (1948). São Paulo: Edusp e Giordano, 1996.

MENDES, Murilo. Resposta ao questionário de Laís Corrêa de Araújo (1971). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 48-51.

MENDES, Murilo. Retratos-relâmpago (1973). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 1193-1295.

MENDES, Murilo. Siciliana (1954-1955). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 563-573.

MENDES, Murilo. Sonetos brancos (1946-1948). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 441-454.

MENDES, Murilo. Tempo e eternidade (1935[b]). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 243-262.

MENDES, Murilo Mendes. Tempo espanhol (1959[b]). In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 575-621.

MENDES, Murilo. Texto sem rumo (1964-1966). In: Conversa portátil. In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 1449-1500.

MERQUIOR, José Guilherme. À beira do antiuniverso debruçado. Ou introdução livre à poesia de Murilo Mendes (1975). In: Crítica 1964-1989. Ensaios sobre arte e literatura. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. pp. 145-146. p. 137-147.

MERQUIOR, José Guilherme. [carta à autora] (1971). In: ARAÚJO, Laís Corrêa de. Murilo Mendes. Petrópolis: Vozes, 1972. p. 194.

MERQUIOR, José Guilherme. Notas para uma muriloscopia (1978). In: MENDES, Murilo. In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 11-21.

MILLIET, Sergio. Diário crítico. v. 3. São Paulo: Martins, 1945.

MOURA, Murilo Marcondes. A poesia como totalidade. São Paulo: Edusp e Giordano, 1995.

MURICY, José Candido de Andrade. Murilo Mendes. In: A nova literatura brasileira. Crítica e antologia. Porto Alegre: Globo, 1936.

PAES, José Paulo. Adeus ao pânico. In: Mistério em casa. São Paulo: Conselho Estadual de Cultura, 1961. P. 95-100.

PAES, José Paulo. O poeta/profeta da bagunça transcendente. In: Os perigos da poesia. E outros ensaios. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997. p. 169-178.

PEREIRA, Lúcia Miguel. Jorge de Lima e Murilo Mendes: harmonia e diferenças (1935). In: A leitora e seus personagens. Rio de Janeiro: Graphia, 1992. p. 133-138.

PICCHIO, Luciana Stegagno. Notas e variantes. In: MENDES, Murilo. In: Poesia completa e prosa, org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 1603-1712.

PIGEAUD, Jackie. Introdução. In: LONGINO. Do sublime. Trad. Filomena Hirata. São Paulo: Martins Fontes, 1996. p. 9-39.

POE, Edgar Allan. The Philosophy of Composition (1846). In: The Works of Edgar Allan Poe. v. 2. Nova York: W. J. Widdleton, 1863. p. 259-270.

POE, Edgar Allan Poe. The Poetic Principle (1850). In: The Works of Edgar Allan Poe. v. 2. Nova York: W. J. Widdleton, 1863. p. vii-xxvi.

RIBEIRO, João. Murilo Mendes (1931). In: Crítica, v. 9: Os modernos, Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 1952. p. 211-216.

RIBEIRO, Leo Gilson. “Não quero ser popular”. In: Veja, São Paulo, n. 209, p. 3-5, 1972.

SCHLEGEL, Friedrich. Outros fragmentos (1798). In: Conversa sobre a poesia. E outros fragmentos. Trad. Victor-Pierre Stirnimann. São Paulo: Iluminuras, 1994. p. 81-118.

SCHNAIDERMAN, Boris; MOREIRA, Elisabet G. Os relâmpagos de Murilo Mendes. In: Língua e literatura, São Paulo, n. 5, p. 433-442, 1976.

SENNA, Homero. Lição de poesia (1945). In: República das letras. Entrevistas com 20 grandes escritores brasileiros (1957; 2ª ed. rev. e ampliada 1968). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996. p. 231-241.

SEVCENKO, Nicolau. A capital irradiante. Técnica, ritmos e ritos do Rio. In: ______ (Org.). História da vida privada no Brasil: República: da Belle Époque à Era do Rádio. v. 3. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 513-519.

STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais da poética. Trad. Celeste Aída Galeão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1969.

VALÉRY, Paul. Degas danse dessin (1938). In: Œuvres. Paris: Gallimard, 1968, v. 2.

Publicado

2023-07-06

Cómo citar

Sterzi, E. (2023). Murilo Mendes: a aura, o choque, o sublime. Literatura E Autoritarismo, (5). https://doi.org/10.5902/1679849X74942

Artículos más leídos del mismo autor/a