Apresentação Dossiê "Imagens de Devastação"

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X75242

Palavras-chave:

Imagens, Devastação

Resumo

Razões não faltam para que o nosso tempo seja visto como um tempo de devastação: pensemos mais amplamente na catástrofe ecológica do aquecimento global, que já começa a mudar a paisagem ao redor do planeta e a produzir mais e mais refugiados ambientais, mas também localizadamente em acidentes como o de Fukushima (que reprisa Three Miles Island e Chernobyl em escala ampliada) ou ainda, no caso do Brasil, na progressiva (e “progressista”) destruição da Amazônia, seja para transformar a floresta em soja e pasto, seja para converter seus rios em reservatórios de usinas hidrelétricas. No episódio do furacão Katrina, nos Estados Unidos, ficou claro o vínculo entre essa devastação global e novas formas de autoritarismo – o que também vem se verificando, com modalidades próprias, na construção das hidrelétricas de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio, no Brasil.

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Biografia do Autor

Ana Maria Domingues de Oliveira, Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Doutora em Letras pela Universidade de São Paulo

Eduardo Sterzi, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Doutorado em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas

Marcus Brasileiro, Utah State University

PhD in Literature and Cultural Studies - University of Minnesota

 

Referências

CUNHA, Euclides da. Os sertões. 1902.

CUNHA, Euclides da. À margem da história. 1909.

ELIOT, T. S. The Waste Land. 1922.

MARCUS, Greil; SOLLORS, Werner. O Furacão Katrina: Nova Orleans perdida na enchente. Trad. Idelber Avelar. In: A New Literary History of America. Harvard University Press, 2009.

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Publicado

2012-06-08

Como Citar

Oliveira, A. M. D. de, Sterzi, E., & Brasileiro, M. (2012). Apresentação Dossiê "Imagens de Devastação". Literatura E Autoritarismo, (8), 102–106. https://doi.org/10.5902/1679849X75242

Edição

Seção

Apresentação